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ALTER DO CHÃO: LÍDER FINANCEIRO DO DISTRITO — MAS O QUE DIZ, DE FACTO, O RANKING QUE O COLOCA NO TOPO?

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Alter do Chao

O município de Alter do Chão conquistou o primeiro lugar no distrito de Portalegre e a 16.ª posição a nível nacional — entre os municípios de pequena dimensão — no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2024, apresentado no Porto, no auditório da Ordem dos Contabilistas Certificados. A câmara exibiu o resultado com orgulho: “um reconhecimento do rigor e da transparência”, afirmou em comunicado.

A pontuação — 1.337 pontos num universo de 100 municípios mais bem classificados — coloca Alter do Chão no lote das autarquias com melhor desempenho financeiro do país. Mas este tipo de ranking, apesar de sólido enquanto ferramenta técnica, costuma gerar leituras políticas e mediáticas que extravasam o que realmente mede.

Este artigo procura responder a três perguntas fundamentais:

  1. O que significa estar no topo deste ranking?
  2. Quais são as fragilidades do modelo?
  3. Como deve ser lido o resultado de Alter do Chão num contexto mais amplo?

Um ranking sólido — mas apenas na vertente financeira

O Anuário Financeiro é elaborado pelo Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade do IPCA, com apoio da Ordem dos Contabilistas Certificados e do Tribunal de Contas. Trabalha exclusivamente com contas oficiais dos municípios — dados certificados, auditados e tornados públicos todos os anos.

A metodologia combina 10 indicadores financeiros, entre os quais:

Liquidez

Execução orçamental

Endividamento

Resultados líquidos

Prazos médios de pagamento

Peso dos impostos nas receitas

Excedente corrente

É um instrumento robusto. Mas é também uma ferramenta de mensuração parcial. Avalia eficiência financeira, não qualidade da governação nem desenvolvimento do território.

Quando um município anuncia que está “no topo”, está a falar apenas das suas contas — não da saúde económica local, não da qualidade das políticas públicas, não do bem-estar dos munícipes.

E isso exige uma leitura prudente.

As três fragilidades estruturais do ranking que importa conhecer

Apesar de tecnicamente sólido, o ranking tem limitações importantes que influenciam a sua leitura.

  1. O que não mede é tão importante quanto o que mede

O Anuário não avalia:

infraestruturas degradadas,

níveis de investimento social,

capacidade cultural e económica,

políticas ambientais,

atratividade para empresas ou população,

qualidade do serviço público.

Significa isto que uma autarquia pode ter contas impecáveis — e simultaneamente um território envelhecido, com infraestruturas por renovar e fraca capacidade de investimento.

Não é o caso específico de Alter do Chão, mas o ponto mantém-se:
a eficiência financeira não é uma fotografia completa da governação.

  1. As ponderações influenciam o resultado

Os 10 indicadores são combinados através de ponderações definidas pelos autores do estudo. Mudar os pesos — mesmo ligeiramente — pode deslocar um município várias posições.
Esta é uma limitação normal em índices compostos, mas deve ser assumida.

Ou seja, o lugar no ranking é um resultado técnico, não uma verdade absoluta.

  1. O ranking não consolida a “saúde do grupo municipal”

O modelo avalia essencialmente:

as contas da câmara, não

as contas combinadas de empresas municipais, associações ou entidades participadas.

Se várias responsabilidades financeiras estiverem deslocadas para essas entidades externas, o ranking pode não refletir a “fotografia total” do universo municipal.

Nos municípios pequenos, como Alter do Chão, esta distorção tende a ser menor — mas não é inexistente.

Alter do Chão: o que o ranking realmente nos diz

O estudo mostra que Alter do Chão apresenta:

boa liquidez,

baixo endividamento,

execução orçamental equilibrada,

prazos de pagamento controlados,

excedentes operacionais positivos.

Em termos técnicos, isto significa que:

Alter do Chão está a gerir de forma responsável as suas contas e não está a pressionar a dívida pública local.

Isto é factual e merece reconhecimento.

Contudo, há uma nuance muitas vezes ignorada:

a eficiência financeira reflete sobretudo a capacidade de não gastar mais do que se tem — não a capacidade de transformar o território.

O interior pode ser exemplar na gestão financeira e, ainda assim, continuar sem massa crítica populacional, sem investimento privado e com serviços públicos fragilizados.

Alter do Chão é um concelho com enorme riqueza patrimonial, qualidade de vida e identidade, mas enfrenta desafios estruturais idênticos aos restantes municípios do Alto Alentejo:

perda demográfica,

envelhecimento acelerado,

baixa densidade empresarial,

fragilidade no acesso a serviços essenciais.

O ranking não revela, nem pretende revelar, estes aspetos.

A questão essencial: o que fazer com este resultado?

Se o objetivo é comunicação política, Alter do Chão pode legitimamente celebrar um bom desempenho financeiro.

Mas se o objetivo é projetar o futuro, então o ranking deve ser visto como um ponto de partida — não como um ponto de chegada.

Porque boa gestão financeira é importante, mas inútil se não se traduz em:

atrair pessoas

fixar empresas

qualificar o território

melhorar serviços

proteger património

diversificar economia

garantir coesão social.

O desafio do interior não é apenas gastar bem.
É saber onde investir, como investir e com que visão estratégica.

Conclusão: rigor nas contas, prudência na leitura

Alter do Chão tem razões para estar satisfeito.
Mas o jornalismo, ao contrário da política, não deve ficar-se pela celebração.

É indispensável sublinhar que:

O ranking é credível e tecnicamente rigoroso.

Os dados são oficiais e auditados.

Nada indica que haja erros ou incongruências nos números.

Mas também:

A eficiência financeira não mede qualidade de governação.

Nem mede desenvolvimento económico.

Nem mede bem-estar das populações.

Nem mede capacidade estratégica ou visão de futuro.

O ranking é útil — mas limitado.

E Alter do Chão, como tantos municípios de pequena dimensão, continua preso ao que é hoje o verdadeiro desafio do interior:
conseguir transformar contas equilibradas em futuro sustentável.

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Alemanha avança para um modelo de recrutamento universal: juventude convocada, país dividido

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militar

A Alemanha prepara-se para dar um dos passos mais significativos da sua política de defesa desde a suspensão da conscrição obrigatória, em 2011. A partir de 2026, todos os jovens do sexo masculino que completem 18 anos serão convocados para um processo de registo e avaliação de aptidão militar — um mecanismo que Berlim insiste continuar a ser “voluntário”, mas que, na prática, reinstala a engrenagem logística de um alistamento universal.

O anúncio, que chega num momento de tensão geopolítica e de pressão crescente sobre as Forças Armadas alemãs, marca uma mudança profunda na relação entre o Estado e a juventude. E abre um debate nacional que cruza defesa, economia e direitos fundamentais.

A triagem obrigatória disfarçada de voluntariado

O novo sistema funciona assim: todos os homens são convocados para preencher um questionário de predisposição e passam por uma avaliação médica básica. As mulheres podem participar de forma voluntária, mas também serão convidadas.
No final, as Forças Armadas identificarão um “banco de mobilizáveis” — centenas de milhares de jovens mapeados, avaliados e classificados.

A Bundeswehr, que procura aumentar o efetivo para cerca de 260 mil militares até 2035, necessita urgentemente deste “mapa humano”. Nos bastidores, admite-se que, se as inscrições voluntárias não forem suficientes, o governo poderá transformar esta triagem em recrutamento efetivo. O mecanismo legal fica, assim, criado.

Para o general Carsten Breuer, chefe do Estado-Maior, é simples: “A Alemanha precisa de saber quem pode mobilizar, em que condições e com que rapidez.” A frase — aparentemente técnica — levanta, no entanto, uma questão que paira sobre o debate público: a Alemanha está a preparar-se para quê?

NATO, Rússia e a sombra das guerras modernas

O impulso para esta reforma vem de vários lados. Da NATO, que exige maior prontidão militar aos seus membros. Dos compromissos de despesa em defesa assumidos após a invasão russa da Ucrânia. E das fragilidades crescentes da Bundeswehr: falta de equipamento, atrasos crónicos em modernizações, e um défice de pessoal que impede o país de cumprir plenamente as suas obrigações aliadas.

A imagem de uma Alemanha pacifista e burocrática, muito distante do músculo militar de outras potências europeias, começa a ser revista. Para Berlim, a defesa deixou de ser um tema periférico. É agora questão de soberania.

Impactos sociais: juventude inquieta, escolas e empresas em alerta

O novo modelo tem implicações profundas:

Educação e mercado de trabalho: universidades e empresas receiam perturbações no calendário dos jovens.

Igualdade de género: a exclusividade inicial para homens reacende debates constitucionais.

Imagem do serviço militar: perante um país habituado ao voluntariado, o registo obrigatório coloca pressão ética sobre adolescentes que, até aqui, nunca tinham sido confrontados com esta possibilidade.

Organizações estudantis falam de um “regresso disfarçado da conscrição”. A oposição acusa o governo de querer reintroduzir o serviço obrigatório “pela porta do cavalo”. No governo, a resposta é direta: “A liberdade não se defende sozinha.”

Efeito Europa: o que este movimento significa

O gesto alemão tem dimensão continental.
Na Suécia, Noruega, Dinamarca e Lituânia, a conscrição já foi reativada.
A França discute uma remodelação do seu Serviço Nacional Universal.
Em Itália cresce a pressão política para reintroduzir o serviço obrigatório.

A decisão alemã poderá funcionar como catalisador.
Com a maior economia europeia a rearmar-se, os restantes países dificilmente poderão ignorar o sinal.

E Portugal?

Portugal acompanha o debate com atenção.
O nosso modelo de voluntariado tem sofrido com dificuldades de recrutamento, perdas para o mercado privado e carência de especialistas em áreas tecnológicas e de ciberdefesa.
Embora o Governo não tenha manifestado intenção de alterar o regime, o cenário europeu pode obrigar a uma revisão estratégica a médio prazo.

Se a União Europeia caminhar para um reforço conjunto das capacidades militares, a discussão não ficará confinada a Berlim.

O país que acorda para o mundo

A Alemanha enfrenta hoje uma encruzilhada: manter a tradição pacifista que marcou as últimas sete décadas ou assumir que a segurança europeia exige preparação, mobilização e resiliência.

O novo modelo não é ainda recrutamento obrigatório, mas prepara tudo o que um sistema de conscrição precisa: bases de dados, exames, logística, convocatórias, mecanismos de triagem e definição de contingentes.

É, no fundo, o regresso de uma ideia antiga com ferramentas novas.

Se 2026 será um ano de adaptação ou o prelúdio de uma reintrodução plena do serviço militar, dependerá não apenas das escolhas políticas, mas do rumo do mundo. A Alemanha sabe-o. E o resto da Europa também.

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CIMAL com nova liderança: Clarisse Campos assume presidência e inaugura ciclo político decisivo para o Alentejo Litoral

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cimal scaled

A Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL) entrou oficialmente num novo ciclo político para o quadriénio 2025-2029, com a eleição de Clarisse Campos — presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal — para liderar o Conselho Intermunicipal. A escolha decorreu a 12 de novembro, durante a primeira reunião dos autarcas após as eleições autárquicas de 12 de outubro, realizada na sede da CIMAL, em Grândola.

A nova presidente assume o cargo com duas vice-presidências estratégicas: Hélder Guerreiro, presidente da autarquia de Odemira, e Álvaro Beijinha, presidente da Câmara de Sines. Completam a estrutura os municípios de Grândola, liderado por Luís Vital Alexandre, e de Santiago do Cacém, presidido por Bruno Gonçalves Pereira — os cinco concelhos que, em conjunto, moldam a governação intermunicipal desta faixa territorial crítica do país.

À saída da reunião, Clarisse Campos expressou o peso e a responsabilidade do novo mandato:
“É com muita honra que aceito esta eleição por parte dos meus colegas, consciente da responsabilidade que assumo, mas com a garantia de que é uma manifestação de confiança que me motiva ainda mais para trabalhar em prol do Alentejo Litoral.”

Nova Presidente da CIMAL

Uma liderança que chega num momento determinante

A eleição ocorre num contexto de desafios crescentes para o Alentejo Litoral, território marcado por profundas assimetrias e simultaneamente por oportunidades de projeção nacional e internacional. Entre Grândola, Alcácer do Sal, Santiago do Cacém, Sines e Odemira cruza-se uma região onde coexistem problemas estruturais — mobilidade, pressão habitacional, escassez de serviços públicos — com motores económicos de projeção global, como o Porto de Sines, o cluster industrial e logístico, a agricultura intensiva e os emergentes setores de energia renovável.

A CIMAL terá, por isso, um papel essencial na articulação política e técnica entre municípios, governo e empresas — e a nova liderança é chamada a reforçar a capacidade de posicionamento estratégico de toda a região.

Dossiês prioritários para o mandato 2025-2029

Embora a nota oficial da organização não detalhe prioridades, vários temas emergem como inevitáveis para a agenda da CIMAL:

Habitação e coesão territorial
A pressão populacional em Sines e Santiago do Cacém, impulsionada pela indústria e pela expansão do porto, contrasta com zonas de desertificação em Alcácer, Grândola e Odemira. A articulação de respostas intermunicipais poderá ser crucial.

Mobilidade regional
A insuficiência do transporte público e a dependência do transporte individual continuam a ser obstáculos ao desenvolvimento económico e à fixação de população.

Gestão ambiental e ordenamento do território
O equilíbrio entre agricultura intensiva, proteção dos ecossistemas (especialmente na costa e na zona do Mira) e desenvolvimento industrial exige soluções integradas.

Energia e inovação
A região é hoje palco de investimentos relevantes no hidrogénio verde, energias renováveis e data centers — áreas que exigem coordenação intermunicipal e garantias de sustentabilidade.

Turismo sustentável
Com potenciais diferenciados — do litoral atlântico ao património histórico e cultural — a região precisa de estratégias comuns para valorizar, proteger e promover os seus recursos.

Uma comunidade intermunicipal com papel crescente

Criada para reforçar a cooperação estratégica entre concelhos vizinhos, a CIMAL tem vindo a assumir um peso crescente na definição das políticas públicas regionais. O seu território abrange cerca de 5.000 km², com dinâmicas económicas distintas mas complementares, e representa um dos polos com maior potencial de crescimento em Portugal.

Com a eleição de Clarisse Campos, e a presença de duas vice-presidências experientes, inicia-se agora uma nova etapa marcada pela expectativa de reforço da coordenação intermunicipal e pela necessidade de respostas políticas eficazes a desafios complexos.

O Alentejo Litoral entra, assim, num ciclo em que a coesão territorial, a sustentabilidade e o planeamento estratégico serão determinantes para o futuro coletivo dos cinco municípios.

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ATLA abre novo ciclo estratégico na gestão transfronteiriça do Alqueva com Portel na liderança

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Grande Lago Alqueva 1

A Associação Transfronteiriça de Municípios Lago Alqueva (ATLA) elegeu os seus novos órgãos sociais para o próximo quadriénio, numa Assembleia Intermunicipal realizada em Olivença, no passado dia 10 de novembro. O encontro reforçou a cooperação entre municípios portugueses e espanhóis que partilham a gestão ambiental, agrícola e turística do maior lago artificial da Europa.

O Ayuntamento de Olivença assumirá a presidência da mesa da assembleia, enquanto o Município de Portel foi eleito para presidir ao conselho diretivo, numa escolha que reflete a centralidade do concelho alentejano no uso e ordenamento das margens do Alqueva. A associação integra 13 municípios, incluindo Viana do Alentejo, e atua num território que se estende pelos distritos de Évora e Beja e pela província espanhola de Badajoz, cobrindo mais de 5 mil quilómetros quadrados.

Criada para coordenar a gestão conjunta das potencialidades do Alqueva e de Pedrógão, a ATLA tem vindo a assumir um papel crescente na articulação de políticas ambientais, no combate à poluição das linhas de água, na utilização sustentável do plano hídrico, na preservação do património natural e histórico e no desenvolvimento turístico da região. O setor agrícola, dominante no território, continua a ser um dos eixos estruturantes da atuação da associação.

O novo mandato coincide com um período em que o Alqueva se afirma cada vez mais como ativo estratégico — económico, energético e turístico — exigindo maior capacidade de coordenação entre os municípios envolvidos. Os desafios incluem a pressão crescente sobre os recursos hídricos, a necessidade de monitorização ambiental contínua, o reforço da promoção turística e a captação de investimento para zonas rurais marcadas pela baixa densidade populacional.

Fontes da associação sublinham que Portel terá agora a responsabilidade de conduzir a estratégia transfronteiriça para os próximos quatro anos, com o objetivo de consolidar a região do Alqueva como destino turístico sustentável e território de inovação agrícola. Entre as prioridades identificadas estão a qualificação das infraestruturas náuticas, a criação de roteiros turísticos comuns e a intensificação das candidaturas a fundos europeus ligados à cooperação territorial.

A eleição dos novos órgãos marca, assim, o início de uma fase decisiva para afirmar o Alqueva como polo ibérico de desenvolvimento regional, num modelo de governação partilhada que procura responder aos desafios económicos, ambientais e demográficos de uma das maiores regiões de baixa densidade da Península Ibérica.

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Casal de idosos morre em casa inundada em Fernão Ferro devido ao mau tempo

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Um casal de idosos, ambos com mais de 80 anos, morreu esta manhã na sua habitação em Fernão Ferro, no concelho do Seixal, depois de a casa ter ficado submersa pela chuva intensa associada à depressão Cláudia. A informação foi confirmada pelo Serviço Municipal de Proteção Civil do Seixal, que ainda está a recolher dados no local, não havendo para já mais detalhes sobre as circunstâncias exatas da tragédia.

O distrito de Setúbal tem sido um dos mais afetados pelo mau tempo, com estradas inundadas, viaturas imobilizadas e escolas encerradas, sobretudo nos concelhos de Montijo, Seixal e Moita. Na EN 378, entre Seixal e Sesimbra, vários carros ficaram bloqueados pela água, obrigando à intervenção de equipas de emergência.

Em Setúbal, os Sapadores registaram 64 ocorrências, maioritariamente inundações, com especial incidência na zona de Azeitão. As situações mais graves, contudo, concentram se no concelho do Seixal, onde o acumulado de precipitação durante a noite e madrugada criou cenários de elevado risco para pessoas e bens.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) mantém avisos meteorológicos para grande parte do país, prevendo chuva forte e persistente, vento intenso e agitação marítima pelo menos até sábado. Desde a madrugada de quarta feira, Portugal continental e a Madeira têm sido fustigados por esta sucessão de fenómenos extremos, que volta a expor a vulnerabilidade das infraestruturas e das populações mais frágeis face ao agravamento das condições climáticas.

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