Desporto
Benfica deixa escapar vitória na Luz e empata 2-2 com o Casa Pia
O Benfica voltou a tropeçar em casa ao empatar 2-2 frente ao Casa Pia, este domingo, 9 de novembro, no Estádio da Luz, em partida da 11.ª jornada da I Liga. A equipa de José Mourinho, que chegou a estar a vencer por dois golos, acabou por consentir o empate já em tempo extra, com um golo de Renato Nhaga.
Com este resultado, os encarnados ficam agora a seis pontos do FC Porto e a três do Sporting, perdendo terreno na luta pelo título.
O Benfica inaugurou o marcador aos 17 minutos, num remate certeiro de Sudakov, após assistência de Pavlidis. O avançado grego ampliou a vantagem aos 60 minutos, de grande penalidade, depois de uma mão na bola de Larrazabal.
Quando parecia que a vitória estava assegurada, o Casa Pia reagiu. Um remate de Livolant desviou em António Silva, tocando-lhe depois no braço, e o árbitro Gustavo Correia assinalou penálti. Na cobrança, Trubin defendeu o remate de Cassiano, mas Tomás Araújo, ao tentar aliviar, acabou por marcar autogolo, reduzindo para 2-1.
O momento final do jogo trouxe novo golpe para os encarnados: já aos 92 minutos, Richard Ríos perdeu a bola em zona perigosa, permitindo uma transição rápida do Casa Pia que culminou no empate de Renato Nhaga, após defesa inicial de Trubin.
Um dia depois da reeleição de Rui Costa como presidente do Benfica, a equipa volta a ceder pontos em casa — é já o terceiro empate nos últimos seis jogos na Luz, depois dos deslizes frente a Santa Clara e Rio Ave.
Desporto
Portugal cai em Dublin e adia o passaporte para o Mundial

Na noite fria desta quinta-feira, 13 de novembro de 2025, Dublin tornou-se palco de um contratempo que ninguém esperava. A Seleção Nacional sofreu uma derrota por 2-0 frente à Irlanda e adiou, novamente, o apuramento para o Mundial. A partida, disputada no sempre imponente Aviva Stadium, ficará marcada pela inspiração irlandesa, pela incapacidade portuguesa em furar o muro adversário e pela expulsão direta de Cristiano Ronaldo, um episódio tão raro quanto simbólico do desconcerto coletivo.
Portugal entrou consciente de que só a vitória garantiria o apuramento, sobretudo depois de a Hungria ter vencido a Arménia por 1-0. Apesar do domínio territorial e da posse de bola, a seleção orientada por Roberto Martínez esbarrou num bloco irlandês disciplinado e paciente, que soube transformar cada erro português numa ameaça real.
A primeira parte tornou-se um pesadelo repetido para o conjunto luso. Aos 18 minutos, Troy Parrott, avançado de gesto rápido e olhar clínico, inaugurou o marcador após canto. O aviso já tinha sido dado segundos antes, num lance em que Diogo Costa quase perdeu a bola em zona proibida. O segundo golo, perto do intervalo, foi uma obra de ousadia: Parrott rompeu da esquerda para o meio e rematou rasteiro, fora do alcance do guardião português, silenciando definitivamente a esperança de reação imediata.
No segundo tempo, Portugal manteve o controlo do jogo, mas faltou imaginação, profundidade e, sobretudo, precisão no último terço. A tarefa tornou-se hercúlea quando, aos 59 minutos, Ronaldo viu cartão vermelho direto após uma cotovelada detetada pelo VAR. A imagem do capitão a abandonar o relvado exprimiu bem o desalento de uma equipa que nunca encontrou o caminho para o golo.
As entradas de Rafael Leão, Gonçalo Ramos, Trincão, Nélson Semedo e Renato Veiga não alteraram o cenário. Sem capacidade para ferir a Irlanda, Portugal saiu de Dublin sem pontos, sem golos e com a obrigação de vencer no próximo domingo, no Estádio do Dragão, frente à Arménia, para assegurar o primeiro lugar do Grupo F e o tão desejado apuramento direto.
O futebol tem destas noites: inesperadas, desconfortáveis, por vezes pedagógicas. A seleção regressa ao país com a responsabilidade reforçada e a consciência de que a margem de erro desapareceu.
Desporto
Miguel Oliveira emociona-se após o GP de Portugal: “Senti que me tiraram 100 kg dos ombros”

O piloto português Miguel Oliveira viveu um fim de semana de fortes emoções em Portimão, ao disputar o que pode ter sido o último Grande Prémio de Portugal da sua carreira no MotoGP. O atleta da Pramac Yamaha, que se despede da categoria no final da temporada para rumar ao Mundial de Superbike com a BMW, terminou a corrida em 14.º lugar, conquistando dois pontos e encerrando um capítulo marcante da sua carreira.
Apesar das dificuldades sentidas em pista, Oliveira afirmou estar satisfeito com o resultado:
“Estou mesmo contente com a minha corrida, especialmente considerando onde começámos na sexta-feira. Conseguimos manter-nos próximos das outras Yamaha num fim de semana que sabíamos que seria complicado”, referiu o piloto em comunicado da equipa.
O português explicou ainda que a corrida foi desafiante:
“Foi difícil de gerir a derrapagem traseira e, quando havia um pouco mais de aderência, a moto tornava-se instável. Na parte final, as coisas melhoraram e consegui atacar. Honestamente, foi o melhor que podia fazer.”
Antes da partida, Miguel Oliveira foi homenageado pelo público e pela organização, recebendo uma bandeira de Portugal das mãos da filha — um gesto que o emocionou profundamente.
“Foi difícil pôr o capacete e focar-me na corrida. Quando cruzei a linha de meta, senti como se me tivessem tirado 100 kg dos ombros. Foi uma semana tão emotiva e especial, que nunca esquecerei.”
Aos 30 anos, o piloto de Almada prepara-se para um novo desafio em 2026, agora aos comandos de uma BMW no Mundial de Superbike, onde voltará a competir em solo português, com rondas marcadas para Portimão (27 a 29 de março) e Estoril (9 a 11 de outubro).
O Grande Prémio de Valência, no próximo fim de semana, marcará a derradeira corrida de Miguel Oliveira no MotoGP, encerrando uma trajetória que fez história no motociclismo português.
Desporto
Eleições do Benfica batem recorde mundial de votantes em clubes desportivos.

O Sport Lisboa e Benfica ultrapassou oficialmente o recorde mundial de votantes em eleições de clubes desportivos, com 63.502 sócios a exercerem o direito de voto até às 16h00, segundo anunciou o presidente da Mesa da Assembleia Geral do clube.
Com este número, o Benfica superou o recorde que pertencia ao FC Barcelona desde 2010, quando 57.088 sócios participaram na eleição que consagrou Sandro Rosell como presidente dos catalães.
Em 25 de outubro, na primeira volta das eleições, o Benfica já tinha atingido a impressionante marca de 86.297 votantes, mas o feito não pôde ser reconhecido oficialmente pelo Guinness World Records, uma vez que nenhum órgão social foi eleito nessa ocasião.
A votação de hoje, válida para a eleição dos órgãos sociais, decorre entre as 08h30 e as 22h00, num clima de forte mobilização dos adeptos e sócios. Em disputa estão Rui Costa, que tenta a reeleição, e João Noronha Lopes, que procura assumir a liderança dos “encarnados”.
A magnitude da participação reforça o estatuto do Benfica como um dos clubes com maior massa associativa e envolvimento democrático do mundo, num momento histórico para o futebol português.
Desporto
Alentejo recebe festival que promete pôr todos a caminhar

O Alentejo vai estar em movimento este fim de semana com o Festival de Caminhadas do Alentejo, uma iniciativa que reúne mais de 40 percursos pedestres distribuídos por quase todos os concelhos da região.
Ao longo de dois dias, os participantes são convidados a descobrir os cerca de 2.500 quilómetros de trilhos disponíveis no território, explorando paisagens naturais, aldeias, património e sabores locais.
O turismo de caminhadas tem ganho cada vez mais destaque em Portugal. Além de atrair praticantes nacionais, o segmento está também a impulsionar o turismo rural, o alojamento local e a restauração, especialmente no Alentejo, onde a natureza e a tranquilidade são marcas identitárias.
O Festival de Caminhadas do Alentejo pretende, assim, incentivar um estilo de vida ativo, promover a ligação ao território e valorizar os recursos naturais e culturais da região.
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