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Portugal

Covid-19: Decisão de vacinar crianças vale a pena se reduzir confinamentos nas escolas – pediatras

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A presidente da Sociedade Portuguesa de Pediatria defende que a decisão sobre a vacinação contra a covid-19 de crianças dos 5 aos 11 anos deve ser analisada em conjunto com uma revisão das medidas de isolamento impostas nas escolas.

“Só se conseguirmos diminuir os confinamentos prolongados e recorrentes das crianças vale a pena vacinar nesta idade, dado que a doença grave é muito rara nestes grupos etários”, disse à Lusa Inês Azevedo.

A responsável insistiu: “É uma decisão de saúde pública, em que os responsáveis terão de ter em conta não só os números atuais [da infeção], como perceber se através da vacinação é possível reduzir as medidas de confinamento que têm sido impostas até ao momento nas escolas e que estão a prejudicar seriamente as crianças”.

Na posição concertada hoje divulgada, assinada pela direção e pela comissão de vacinas da Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP), a organização lembra que as vacinas foram testadas em ensaio clínico em 1.517 crianças e que se mostraram seguras e eficazes.

Em declarações à Lusa, Inês Azevedo defende, no entanto, que para avaliar a importância de vacinas as crianças “é preciso ter também em conta os casos por faixa etária, a transmissão e a responsabilidade das crianças na infeção, dados aos quais a Sociedade não tem acesso”.

“Os estudos científicos indicam que essa transmissão parece ser baixa em idades mais jovens, mas não conhecemos os dados nacionais e será necessário ter acesso a esses dados para perceber a importância de vacinar crianças neste grupo etário”, explicou.

A responsável sublinhou a importância de rever as medidas de isolamento definidas para as escolas (quando surgem casos suspeitos ou positivos), defendendo que a SPP será favorável a tudo o que ajude a normalizar a vida das crianças.

Aliás, esta posição ficou igualmente expressa na posição divulgada hoje no site da SPP, em que a organização considera que, “provada a segurança e eficácia da vacina, poderá ser considerada a sua aplicação neste grupo etário, se isso permitir trazer normalidade à vida das crianças”.

A SPP considera ainda que, “como muitos adultos agora estão protegidos pela vacinação, é natural que a proporção de novos testes positivos encontrados em crianças seja maior do que antes”, especialmente com a “testagem intensiva das crianças” a frequentar as escolas.

“Com certeza que [a decisão] terá em conta todos estes dados, assim como a disponibilidade das vacinas no país, a necessidade de vacinar adultos de risco e, eventualmente, também terão de ser considerados alguns fatores de risco das próprias crianças”, disse à Lusa Inês Azevedo.

Até que alguma decisão sobre a assinação de crianças dos 5 aos 11 anos seja tomada, a SPP reforça a necessidade de “manter medidas de prevenção eficazes, nomeadamente de etiqueta respiratória, com higienização frequente das mãos e uso de máscara sempre que adequado”.

Lusa

Cultura

Vila Velha de Ródão: Fotografias de Mário Varela Gomes trazem à luz memórias de abril de 1974

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© Município de Vila Velha de Ródão

A Casa de Artes e Cultura do Tejo, em Vila Velha de Ródão, recebe até 30 de junho a exposição “Memória de Abril – 50 Anos Depois”, que apresenta um conjunto de fotografias históricas captadas por Mário Varela Gomes nos dias 25, 26 e 27 de abril de 1974.

Inaugurada no passado dia 12 de abril na presença do autor, esta exposição é uma oportunidade única para revisitar os momentos marcantes da ação militar conduzida pelo Movimento das Forças Armadas em Lisboa, que culminou na queda do regime autoritário e anti-democrático vigente na época, contando com uma adesão popular imediata.

Mário Varela Gomes, então um jovem finalista do curso de Arquitetura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, descreveu como testemunhou os eventos da manhã de 25 de abril de 1974 enquanto se dirigia para as aulas. Ao perceber a movimentação militar no Terreiro do Paço e no Largo do Carmo, decidiu agir, consciente de que vivia tempos de mudança. “Fui a casa buscar a máquina fotográfica e meter três ou quatro rolos no bolso”, recorda o autor.

No meio da agitação e da esperança de mudança, Mário Varela Gomes optou por capturar a essência da multidão, tornando-se “os olhos da multidão”. O seu registo fotográfico, desprovido de preocupações estéticas tradicionais do fotojornalismo, focou-se na massa anónima que rapidamente encheu as ruas, desafiando as ordens para ficar em casa.

A exposição “Memória de Abril – 50 Anos Depois” apresenta quase duas centenas de fotografias, muitas delas inéditas, que foram reunidas pela primeira vez num livro lançado pela Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão. As imagens, devidamente legendadas, transportam os visitantes para os eventos cruciais que moldaram o destino de Portugal.

O destaque da exposição reside na forma como as fotografias são apresentadas: dispostas em três cubos iluminados que preenchem a sala, proporcionando uma experiência imersiva. Este conceito, como explicou o autor, simboliza as grandes linhas ideológicas da Revolução Francesa – Liberdade, Igualdade e Fraternidade – das quais Portugal é herdeiro.

Luís Pereira, presidente do Município de Vila Velha de Ródão, agradeceu ao autor pela confiança depositada ao expor estas imagens únicas. Reconhecendo o valor da coleção de fotografias sobre o 25 de Abril, Pereira destacou a importância de assinalar com dignidade este momento singular da história nacional.

Mário Varela Gomes, autor das fotografias, é um multifacetado artista plástico, arquiteto e Doutor em História, atualmente Professor Jubilado da Universidade Nova de Lisboa. Desde 1972, dedica-se ao estudo da arqueologia do concelho de Vila Velha de Ródão, sendo uma referência na investigação das gravuras do complexo de arte rupestre do Vale do Tejo.

A exposição “Memória de Abril – 50 Anos Depois” estará patente na Casa de Artes e Cultura do Tejo até 30 de junho, com entrada livre. Os interessados podem visitá-la de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, e mergulhar nas memórias de um dos momentos mais significativos da história contemporânea de Portugal.

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Alto Alentejo

Programa “Leituras e Memórias” dedicado ao 25 de Abril em Nisa

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A partir de amanhã e até 24 de abril, o Município de Nisa dará início a mais uma emocionante ação do programa “Leituras e Memórias”, centrada no tema “Canções de Abril”, como parte das comemorações dos 50 anos do 25 de abril.

O programa “Leituras e Memórias” tem como principal objetivo envolver os utentes das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS’s) de Amieira do Tejo, Alpalhão, Santana, Tolosa, Montalvão, Arez e Nisa. Através da leitura e da música, este programa mensal, coordenado pela Biblioteca Municipal de Nisa, pretende reavivar as memórias das pessoas institucionalizadas, proporcionando-lhes momentos de partilha e emoção.

A iniciativa baseia-se no princípio de que o envelhecimento ativo pode oferecer às pessoas idosas a oportunidade de continuarem a partilhar as suas experiências e de viverem as suas vidas da forma mais saudável, independente e preenchida possível.

O tema “Canções de Abril” foi escolhido de forma significativa para celebrar o legado e os ideais da Revolução dos Cravos, um marco histórico que trouxe liberdade e democracia a Portugal há meio século. Durante este período especial, os participantes terão a oportunidade de relembrar e partilhar histórias sobre os tempos do 25 de abril, revivendo o espírito da época através da música e das palavras.

O programa “Leituras e Memórias” destaca-se como uma iniciativa valiosa que não só promove a inclusão e o bem-estar dos idosos institucionalizados, mas também preserva a memória coletiva e fortalece os laços comunitários em Nisa.

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Baixo Alentejo

Castro Verde aumenta Orçamento Participativo para € 80.000

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A Câmara Municipal de Castro Verde anunciou que a 6ª edição do Orçamento Participativo (OP) terá um investimento recorde de € 80.000, representando um aumento significativo em relação aos anos anteriores.

Este valor histórico será distribuído de forma a promover a participação ativa dos cidadãos na gestão municipal, dando especial enfoque à descentralização e à inclusão de propostas provenientes de todas as áreas do concelho.

Do montante total, € 40.000 serão atribuídos diretamente às quatro freguesias do concelho, com cada uma a beneficiar de um subsídio de € 10.000 para projetos locais. Esta medida visa estimular a iniciativa comunitária a nível mais próximo da população.

Além disso, o OP Castro Verde 2025 reservará € 30.000 para projetos de caráter transversal, visando melhorias abrangentes em todo o concelho. Outros € 10.000 serão especialmente direcionados para propostas provenientes da juventude, incentivando a participação ativa dos mais novos na definição do futuro local.

O Orçamento Participativo destina-se a todos os cidadãos com idade igual ou superior a 16 anos, residentes ou recenseados em Castro Verde. O seu objetivo primordial é estreitar a ligação entre os munícipes e as políticas públicas locais, integrando propostas de utilidade coletiva no Orçamento Municipal para o ano de 2025.

As propostas para o OP podem ser apresentadas entre 1 de maio e 30 de junho de 2024. Os interessados poderão submeter as suas ideias através da plataforma online disponível em op.cm-castroverde.pt ou participar presencialmente nas Assembleias e Encontros Participativos agendados para os meses de maio e junho.

Este aumento substancial no valor do Orçamento Participativo reflete o compromisso da autarquia em promover a democracia participativa e o envolvimento ativo dos cidadãos na construção de um Castro Verde mais inclusivo e dinâmico.

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Portugal

A maior Feira do Concelho da Chamusca está de volta!

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Está de regresso a maior feira do Concelho da Chamusca, com a Semana da Ascensão’24 a decorrer de 4 a 12 de maio. Este evento promete nove noites de animação com espetáculos musicais imperdíveis.

A abertura da festa acontece no dia 4 de maio com o aclamado Mickael Carreira subindo ao palco principal. Após a apresentação da sua nova tour “Vida” no Coliseu dos Recreios, Mickael promete uma atuação memorável.

No dia 5 de maio, será a vez da estrela internacional Soraia Ramos, conhecida pelos seus duetos com Calema e Carolina Deslandes, trazer a sua música ao público da Chamusca.

A programação continua com a Orquestra Típica Scalabitana no dia 6 de maio, seguida por Rita Rocha no dia 7, Carlão no dia 8, e Romana no feriado municipal, dia 9 de maio.

O ponto alto da semana será o concerto dos GNR no dia 10 de maio, onde os grandes clássicos da música portuguesa serão recordados.

Bárbara Tinoco encerrará a semana no dia 11 de maio, seguida pelo espetáculo de fado “Chamusca Cantada” no dia 12 de maio.

Além dos concertos, a feira oferece uma variedade de atividades, incluindo a Feira Taurina da Ascensão com duas corridas de toiros nos dias 4 e 9 de maio.

Com entrada livre, a Semana da Ascensão é uma celebração das tradições e cultura da região, reunindo milhares de visitantes em torno da música, gastronomia, artesanato e muito mais.

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