Portugal
Covid-19: Portugal com 293 mortes em 24 horas, novo máximo (ATUALIZADA)
Portugal registou hoje 293 mortos relacionados com a covid-19, um novo máximo diário desde o início da pandemia, e 15.073 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Hoje é o segundo dia com maior número de novos casos diários de infeção. O valor mais alto foi atingido em 23 de janeiro, quando as autoridades registaram 15.333 casos de infeção em 24 horas.
O boletim epidemiológico revela também que estão internadas 6.603 pessoas, mais 131 em relação a terça-feira, o que representa um máximo diário de internamentos, das quais 783 em unidades de cuidados intensivos (mais 18 nas últimas 24 horas).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 11.305 mortes associadas à covid-19 e 668.951 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2, estando hoje ativos 172.893 casos, mais 5.512 do que na terça-feira.
O boletim regista ainda que mais 9.268 pessoas foram dadas como recuperadas, fazendo subir para 484.753 o número de recuperados desde o início da pandemia em Portugal.
As autoridades de saúde têm em vigilância 220.256 contactos, mais 4.486 relativamente ao dia anterior.
Relativamente às 293 mortes registadas nas últimas 24 horas, 136 ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, 66 na região Centro, 59 na região Norte, 26 no Alentejo, cinco na região do Algarve e uma na região Autónoma do Açores.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificadas 7.605 novas infeções, o maior número diário desde o início da pandemia, contabilizando-se até agora 235.498 casos e 4.267 mortes.
A região Norte registou 3.959 novas infeções por SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas e desde o início da pandemia já contabilizou 293.171 casos de infeção e 4.258 mortes.
Na região Centro, registaram-se mais 2.309 casos, acumulando-se 94.073 infeções e 1.942 mortos.
No Alentejo, foram assinalados mais 484 casos, totalizando 23.208 infeções e 597 mortos desde o início da pandemia em Portugal.
A região do Algarve tem hoje notificados 500 novos casos, somando 16.029 infeções e 183 mortos.
A Madeira registou 191 novos casos. Esta região autónoma contabiliza 3.663 infeções e 34 mortes devido à covid-19.
Na Região Autónoma dos Açores foram registados 25 novos casos nas últimas 24 horas, somando 3.309 infeções e 24 mortos.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 301.916 homens e 366.832 mulheres, referem os dados da DGS, segundo os quais há 203 casos de sexo desconhecido, que se encontram sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de forma automática.
Do total de vítimas mortais, 5.901 eram homens e 5.404 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nos idosos com mais de 80 anos, seguidos da faixa etária entre os 70 e os 79 anos.
Do total de 11.305 mortes, 7.600 eram pessoas com mais de 80 anos, 2.336 com idades entre os 70 e os 79 anos e 946 tinham entre os 60 e os 69 anos.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 2.159.155 mortos resultantes de mais de 100 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Lusa
Portugal
GNR detém dois homens a caçar ilegalmente em Mértola

Dois homens, de 69 e 71 anos, foram detidos pela Guarda Nacional Republicana (GNR) por estarem a caçar numa área não autorizada no concelho de Mértola, no distrito de Beja. A operação, conduzida pelo Posto Territorial de Mértola, decorreu na passada quarta-feira e insere-se numa ação de policiamento direcionada à fiscalização da atividade venatória.
Segundo o comunicado divulgado esta sexta-feira pela GNR, os dois caçadores foram surpreendidos em flagrante delito quando se encontravam a exercer a caça numa zona onde não possuíam o consentimento do proprietário do terreno. A atuação imediata dos militares resultou na detenção dos indivíduos e na apreensão do material que tinham em sua posse.
Entre os bens apreendidos contam-se duas armas de caça, 29 munições, duas cartas de caçador, dois livretes de manifesto de arma e diversas peças de caça abatidas de forma ilegal. Os suspeitos foram constituídos arguidos e os factos foram já comunicados ao Tribunal Judicial de Beja.
A GNR relembra que a prática da caça fora dos limites legais e regulamentares, nomeadamente sem autorização dos proprietários ou fora das zonas cinegéticas legalmente definidas, constitui uma infração grave com consequências penais e administrativas. A fiscalização tem sido intensificada em várias regiões do país, especialmente durante os períodos de maior atividade cinegética.
Portugal
Vítor Proença renuncia ao cargo de vereador em Santiago do Cacém; Fábio Pereira assume funções pela CDU

Vítor Proença renunciou ao cargo de vereador da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, para o qual havia sido eleito nas autárquicas de 12 de outubro, integrando a lista da Coligação Democrática Unitária (CDU).
A decisão foi tornada pública pelo município, que confirmou a ausência do agora ex-vereador na primeira reunião do executivo do novo mandato, realizada esta quinta-feira. Em seu lugar, assumiu funções Fábio Pereira, que passará a exercer o cargo de vereador em representação da CDU até ao final do atual mandato.
A CDU obteve três dos sete mandatos em disputa no executivo camarário, tantos quantos o movimento independente “Somos Todos Cidadãos”, que viria a eleger o novo presidente da autarquia. O partido Chega conquistou o sétimo e último lugar no executivo municipal.
Recorde-se que Vítor Proença é uma figura destacada da CDU no distrito, tendo liderado a Câmara Municipal de Alcácer do Sal entre 2013 e 2025. A sua saída do cargo em Santiago do Cacém marca uma viragem inesperada no início deste novo ciclo autárquico.
Portugal
Tribunal de Beja mantém pena de 22 anos por homicídio de casal alemão, apesar de nulidade anterior

O Tribunal de Beja voltou a condenar, esta terça-feira, um homem de 54 anos e uma mulher de 38 a 22 anos de prisão efetiva pelo homicídio de um casal de cidadãos alemães na aldeia de Baleizão. A decisão repete a sentença já proferida em abril de 2024, entretanto anulada parcialmente pelo Tribunal da Relação de Évora (TRE), que havia considerado inválidas as declarações prestadas pelos arguidos durante o primeiro interrogatório judicial.
Apesar da exclusão dessas declarações, o coletivo de juízes manteve a mesma moldura penal, condenando os dois arguidos por homicídio simples. O advogado de defesa, Pedro Pestana, já anunciou a intenção de recorrer novamente para o TRE, alegando que a decisão devia ter sido de absolvição, dada a ausência de provas conclusivas quanto à causa da morte dos idosos. “As autópsias não são claras e não foi apurada a causa das mortes. Os meus clientes não podiam ser condenados por uma conclusão baseada apenas em indícios”, afirmou o advogado.
Entre os elementos considerados pelo tribunal na reemissão do acórdão estiveram os testemunhos da mãe da arguida, que terá ouvido um grito na noite do crime, e de outra testemunha que assegura que o casal alemão pretendia dispensar os caseiros. Também foram valorizadas as chamadas “regras da experiência comum”, tendo em conta que os arguidos se apropriaram dos cartões bancários e da viatura do casal, posteriormente vendida.
Para a defesa, o furto qualificado foi efetivamente provado, mas não o homicídio. “O arguido confessou o roubo dos cartões e do carro quando os proprietários ainda estavam vivos. Fez-se uma associação direta entre o furto e as mortes sem haver uma prova direta”, reforçou Pedro Pestana.
Os alegados homicídios terão ocorrido a 16 de abril de 2023, mas os corpos das vítimas só foram encontrados a 11 de maio, após um alerta do filho do casal, residente na Alemanha. Os arguidos estavam em prisão preventiva desde então, mas saíram em liberdade a 13 de maio de 2025, após o esgotamento do prazo legal de dois anos. Desde então, estão sujeitos apenas à medida de coação de termo de identidade e residência.
A nova decisão do Tribunal de Beja só se tornará definitiva após o eventual recurso da defesa ser apreciado pelo Tribunal da Relação. Até lá, os dois arguidos permanecem em liberdade.
Portugal
Castro Verde reforça resposta na saúde com obras de 2,3 milhões no centro de saúde e urgência

As obras de requalificação do Centro de Saúde de Castro Verde, no distrito de Beja, tiveram início esta semana, marcando um passo decisivo na modernização da resposta de saúde da região. Com um investimento total superior a 2,3 milhões de euros, financiado integralmente pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a intervenção inclui a ampliação do Serviço de Urgência Básica (SUB), que serve diretamente mais de 40 mil habitantes dos concelhos de Castro Verde, Aljustrel, Almodôvar, Ourique e Mértola.
O presidente da Câmara Municipal de Castro Verde, António José Brito, sublinhou a importância da obra para o concelho, considerando-a uma resposta essencial para os cidadãos, ao nível do atendimento e das condições de trabalho dos profissionais. O autarca destacou ainda que esta empreitada é o culminar de um processo “exigente”, desenvolvido pelo executivo municipal ao longo dos últimos anos, em parceria com a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA).
José Carlos Queimado, presidente do conselho de administração da ULSBA, esteve presente na cerimónia de consignação da empreitada e reforçou que a intervenção contribuirá para a melhoria dos cuidados de saúde prestados localmente. Garantiu também que, durante a execução da obra, serão tomadas medidas para minimizar os impactos junto de profissionais e utentes, assegurando o normal funcionamento tanto do centro de saúde como do SUB.
A obra é da responsabilidade da autarquia, no âmbito de um protocolo celebrado com a ULSBA, e representa uma das mais significativas intervenções no setor da saúde na região nos últimos anos.
Em paralelo, mantém-se em curso o processo de requalificação e ampliação do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, avaliado em 118 milhões de euros. Segundo José Carlos Queimado, o projeto segue o seu curso, estando autorizada a constituição do júri para análise do projeto de arquitetura, já concretizada.
Apesar de a segunda fase da ampliação do hospital não constar do Orçamento do Estado para 2026, o Ministério das Finanças justificou a ausência com o facto de apenas estarem incluídas as obras já em execução ou com início previsto para 2026. A execução física da intervenção no hospital de Beja deverá, assim, avançar apenas em 2027, após o concurso público para os projetos de execução estar concluído.
A estratégia de investimento na saúde no distrito de Beja mantém-se, assim, num ritmo faseado, procurando garantir modernização das infraestruturas e reforço dos serviços prestados à população.
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