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Alentejo Central

Filipe Coelho e Tânia Grilo cencem nos 65 km do Trilho da Filhós em Cabrela

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© Município de Montemor-o-Novo

No último domingo, dia 12 de maio, a vila de Cabrela acolheu a emocionante 5ª edição do Trilho da Filhós, com início e fim no emblemático Largo Dr. Pascoal Coelho, numa iniciativa promovida pela Junta de Freguesia de Cabrela. Com a participação de mais de 200 entusiastas, divididos entre os percursos de 65 e 35 quilómetros, o evento proporcionou aos participantes a oportunidade de explorar a natureza e o património cultural desta freguesia.

Sob um clima agradável e num ambiente de camaradagem e celebração, o V Trilho da Filhós contou com a presença de várias dezenas de equipas, destacando-se o ADN Trilhos, de Vendas Novas, e o Grupo de Cicloturismo de Montemor-o-Novo, ambas com 19 elementos. Entre os participantes, destacaram-se nomes conhecidos como Marco Chagas e Pedro “Espigão” Carvalho, que marcaram presença pelo segundo ano consecutivo neste desafio.

Na prova dos 65 quilómetros, na categoria masculina, o grande vencedor foi Filipe Coelho, antigo Campeão Nacional de Maratonas em BTT, completando o percurso em 02:37:03, seguido por Pedro Melitão e Rodrigo Mateus (Mirachoro Hotels – Centro de Ciclismo de Portimão). Já na categoria feminina, as três primeiras a cruzarem a linha de chegada foram Tânia Grilo, que percorreu os 65 km em 03:43:30, seguida por Daniela Varela (FVF Bike Team) e Cintia Antonito (FVF Bike Team), repetindo a classificação da edição anterior.

Quanto aos 35 quilómetros, na categoria masculina, o pódio foi ocupado por Pedro Ribeiro (Automóveis Ribeiro), Fábio Silva (Roda Livre Cartaxo Team / Casas Do Ambiente) e António Rodolfo Botelho (Cavalões do Oeste), enquanto na categoria feminina, Sónia Lua Carvalho (Team Escala Visual) conquistou o primeiro lugar, seguida por Joana Fragata e Ana Belchior (Roda Livre Cartaxo Team / Casas do Ambiente).

O balanço geral do evento foi extremamente positivo, com muitos participantes a elogiarem a exigência do percurso e a eficiência da organização.

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Portugal

Francisco Brito inicia segundo mandato à frente da União de Freguesias do Centro Histórico de Évora

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Francisco Brito tomou posse, na segunda-feira, 29 de outubro de 2025, no Palácio D. Manuel, para um novo mandato como presidente da União de Freguesias do Centro Histórico de Évora. É o segundo consecutivo à frente do executivo local.


A cerimónia contou com a presença de várias entidades do concelho, incluindo representantes da Câmara Municipal e de associações locais.

No discurso de tomada de posse, Francisco Brito manifestou “felicidade e sentimento de confiança” pela reeleição, afirmando que a continuidade do trabalho desenvolvido no primeiro mandato “é um sinal de reconhecimento dos fregueses”.

Entre as prioridades apresentadas para os próximos quatro anos, o autarca destacou a gestão e manutenção dos espaços verdes, a limpeza urbana e o reforço de recursos humanos e logísticos da junta. “Será um grande desafio interno que exigirá crescimento em número de funcionários, instalações e coordenação”, afirmou.

Francisco Brito sublinhou que o cumprimento destas metas “dependerá da colaboração e negociação com a Câmara Municipal de Évora”, reiterando que o rigor e a transparência continuarão a ser princípios orientadores da atuação da junta.

O presidente prometeu “muito trabalho, empenho, seriedade e proximidade”, reforçando o compromisso com o serviço público e a melhoria das condições de vida dos residentes no centro histórico.

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Alentejo

Gavião leva a sua arte equestre a Sevilha: Museu de Arte e Atrelagem apresentado no Consulado de Portugal

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Ontem, 22 de outubro de 2025, o Museu de Arte e Atrelagem de Gavião (MAAG) foi apresentado ao público espanhol no Consulado de Portugal em Sevilha, num evento que pretende consolidar a presença internacional deste projeto cultural único no Alentejo.

A cerimónia contou com a presença de José Pio, Presidente da Câmara Municipal de Gavião, e de José Manuel Santos, Presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, bem como de representantes de instituições de referência no setor equestre e cultural, como o Real Club de Enganches de Sevilla e a Companhia das Lezírias / Coudelaria de Alter.

Inaugurado a 25 de abril de 2025, o MAAG ocupa um edifício histórico de um antigo seminário e alberga um acervo singular composto por 16 carros de atrelar, peças de arte sacra e coleções dedicadas à atrelagem. O investimento, superior a dois milhões de euros, visa valorizar a arte equestre e a tradição desta prática tão característica do território alentejano.

A apresentação em Sevilha insere-se numa estratégia de internacionalização do museu, que procura promover o diálogo cultural ibérico e afirmar o MAAG como referência internacional na interpretação contemporânea da atrelagem e do património equestre português.

O evento é também uma oportunidade para destacar a riqueza cultural do Alentejo, reforçando a sua ligação à tradição e à inovação no universo da arte equestre.

O Canal Alentejo esteve presente a registar imagens e vídeos da cerimónia, trazendo aos espectadores toda a emoção e o simbolismo desta primeira grande apresentação internacional do Museu de Arte e Atrelagem de Gavião.

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Alentejo

O que mudarias em Évora? | A voz dos Eborenses

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O Canal Alentejo foi às ruas de Évora para ouvir a voz de quem vive e sente a cidade todos os dias. A pergunta era simples: “O que mudarias em Évora?” , e as respostas revelam tanto orgulho como preocupação.

Cuidar da cidade e pensar no futuro

A maioria dos eborenses destacou a necessidade de melhorar a mobilidade, a limpeza urbana e os espaços verdes. Pedem também mais transportes públicos e melhor estacionamento, sobretudo dentro das muralhas.

Outro tema recorrente foi a preservação do património. Muitos defendem mais incentivos à reabilitação e ao comércio local, para evitar o abandono do centro histórico.

Mais cultura e oportunidades

Os entrevistados pedem ainda mais dinamismo cultural e iniciativas para os jovens, que ajudem a manter viva a cidade e a atrair novas gerações.

Apesar das críticas, o sentimento é de orgulho e amor por Évora ,uma cidade que continua a inspirar quem nela vive e acredita no seu futuro.

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Alentejo

Évora: parques tecnológicos ibéricos assinam aliança simbólica, mas dúvidas persistem no terreno

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PACT foi anfitrião da cimeira ibérica de inovação, mas real impacto regional levanta interrogações.

O “Manifesto de Évora” foi assinado no passado dia 3 de outubro, no terceiro e último dia do XVIII Encontro Ibérico de Parques Científicos e Tecnológicos, realizado no Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia (PACT), em Évora. O documento, subscrito pela APTE (Espanha) e pela TecParques (Portugal), propõe uma nova visão para os parques do futuro: mais verdes, mais inteligentes, mais inclusivos e mais conectados.

A cerimónia foi celebrada como um marco estratégico para os ecossistemas de inovação da Península Ibérica. Mas, longe dos holofotes, especialistas alertam para o fosso entre o discurso institucional e a realidade no terreno, sobretudo no interior do país, onde os parques enfrentam desafios de ocupação, financiamento e impacto real.

“Acreditamos que os parques têm um papel central na transição para uma economia mais digital e sustentável”, afirmou Soumodip Sarkar, presidente executivo do PACT. A estrutura eborense tem apostado em projetos como o Future Lab, RBM ou AERIS+, e pretende posicionar-se como interface entre a academia (Universidade de Évora, IP Portalegre, Beja e Santarém) e o tecido empresarial.

O Manifesto assenta em cinco eixos estratégicos:

Inovação na génese – promoção de ecossistemas com ciência, talento e indústria;

Compromisso verde – aposta em sustentabilidade e baixo impacto ambiental;

Inteligência aplicada – integração de IA e digitalização;

Foco nas pessoas – criação de ambientes inclusivos e colaborativos;

Abertura ao mundo – estímulo à cooperação internacional.

Contudo, fontes ligadas ao setor científico e tecnológico nacional consideram que, sem auditoria externa e métricas claras de desempenho, o manifesto corre o risco de ser “mais uma carta de intenções do que uma mudança estrutural”.

O PACT é hoje o principal polo tecnológico do Alentejo, contando com seis edifícios e mais de 9.000 m² de área dedicada à inovação. A estrutura anuncia 58 empresas instaladas e 540 postos de trabalho diretos. No entanto, não há dados públicos atualizados sobre taxa de ocupação, volume de investimento privado ou número de patentes e startups criadas no local.

Apesar dos esforços, a retenção de talento no interior e a atração de grandes players tecnológicos continuam limitadas, com o Alentejo a manter indicadores de fraca densidade empresarial, envelhecimento populacional e baixa captação de investimento externo.

O “Manifesto de Évora” representa uma tentativa louvável de alinhar estratégias entre Portugal e Espanha num domínio vital para o futuro económico da região e do país. Mas, como em tantos outros programas públicos, o sucesso dependerá menos das declarações e mais da execução concreta, transparente e mensurável das promessas feitas.

Sem resultados tangíveis nos próximos anos — e sem uma fiscalização rigorosa — o manifesto corre o risco de ficar na prateleira das boas intenções não cumpridas.

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