Baixo Alentejo
Herdade da Contenda inicia programa de percursos pedestres para 2025

A Herdade da Contenda, empresa municipal, já apresentou o programa de percursos pedestres para 2025, que inclui oito caminhadas abertas ao público.
A primeira caminhada, intitulada “Safareja na Rota do Contrabando”, realiza-se este sábado, 25 de janeiro, com partida marcada para as 9h30 no Centro Contenda Natur. As inscrições para este percurso já se encontram encerradas.
Os interessados em participar nos restantes percursos podem inscrever-se através do e-mail geral@herdadedacontenda.pt ou do contacto telefónico 285 965 421. Mais informações e as condições de participação estão disponíveis no website oficial da Herdade da Contenda, em www.herdadedacontenda.pt.
O programa oferece uma oportunidade única para explorar a natureza e a história local ao longo de 2025.
Portugal
Odemira: Sabóia em Festa com o Festival do Medronho do SW

A aldeia de Sabóia, no concelho de Odemira, vai ser palco da mais recente edição do Festival do Medronho do SW, a decorrer nos dias 29 e 30 de março. Organizado pela Arbutus – Associação para a Promoção do Medronho, este evento tem como objetivo promover o medronho, produto tradicional da região, e celebrar as suas diversas utilidades através de uma programação rica e diversificada.
O festival começa no dia 29 de março, pelas 10h00, com um ciclo de conferências na Moagem de Sabóia, onde especialistas irão discutir temas relacionados com o medronheiro, nomeadamente o teor de açúcar nos frutos e as condições edafoclimáticas que influenciam a produção. As conferências irão também abordar a resiliência da planta ao stresse hídrico, apontando para as estratégias que podem garantir o futuro sustentável desta cultura.
A partir das 13h00, a animação toma conta das ruas da aldeia com um almoço-convívio, onde será servido um tradicional porco no espeto à população, seguido por um momento musical com um encontro de acordeonistas. A encenação “A Destila, uma tradição” também marcará a tarde, recordando as tradições relacionadas com a destilação do medronho. A partir das 15h00, será apresentado o Guia das Destilarias do Sudoeste de Portugal, seguido de uma mesa redonda, a partir das 16h00, sobre os desafios da fileira do medronho.
Ao longo do dia, os visitantes terão ainda a oportunidade de degustar diversos produtos à base de medronho, explorar exposições e mercados tradicionais, e desfrutar de animação musical com os grupos Andamula, Moços do Mira e o DJ Lighthouse, entre outros.
No dia 30 de março, as festividades continuam com uma caminhada até à freguesia de São Teotónio, onde os participantes poderão visitar um pomar de medronheiros e uma destilaria, com partida marcada para as 9h30, a partir da Moagem de Sabóia.
O Festival do Medronho do SW é promovido pela Arbutus – Associação para a Promoção do Medronho, contando com o apoio do Município de Odemira e das Juntas de Freguesia de Sabóia e São Teotónio.
Este evento é uma excelente oportunidade para descobrir a riqueza e a tradição do medronho, um fruto que tem vindo a ganhar cada vez mais notoriedade na gastronomia e na produção artesanal da região.
Baixo Alentejo
Francisco Picareta é o candidato do PS à Câmara Municipal de Serpa

Francisco Picareta foi oficialmente escolhido como candidato do Partido Socialista (PS) à presidência da Câmara Municipal de Serpa nas eleições autárquicas de 2025. A decisão foi tomada após uma reunião da Comissão Política Concelhia do PS, que aprovou por unanimidade a sua candidatura, destacando o seu perfil de liderança, competência e experiência.
Natural e residente em Serpa, Picareta tem 49 anos e é engenheiro civil. Não tem filiação política e, de acordo com a sua declaração, assume este desafio pelo “genuíno amor à sua terra” e pela vontade de mudar a gestão autárquica do concelho, que considera estar “atrofiada por uma gestão autárquica inconsistente que não soube aproveitar os novos financiamentos e modelos de desenvolvimento que vemos em outros concelhos.”
O candidato do PS sublinha que pretende trazer uma nova dinâmica ao município, com uma governação local inovadora, mobilizadora e de proximidade. A sua prioridade será promover o empreendedorismo, atrair novos investimentos, criar emprego qualificado e reter os jovens no concelho, apostando no crescimento económico e no desenvolvimento sustentável da região.
“Estamos a construir um projeto político que responda às reais necessidades das pessoas, à qualidade de vida e ao desenvolvimento do território,” afirmou Francisco Picareta.
A candidatura do PS também destaca o empenho em melhorar a qualidade dos serviços públicos e em resolver os problemas estruturais que continuam a afetar o concelho. Para além de Picareta, Ricardo Mestre foi nomeado candidato à presidência da Assembleia Municipal e Ivo Garcias à presidência da União das Freguesias de Serpa (Salvador e Santa Maria).
Os cabeças de lista às restantes juntas de freguesia do concelho serão anunciados nas próximas semanas.
A disputa pela presidência da Câmara de Serpa em 2025 será acirrada, com vários candidatos à frente. Além de Francisco Picareta, candidato pelo PS, estão na corrida:
- Ana Moisão, candidata pelo PSD.
- João Rocha, antigo presidente da autarquia e candidato independente pelo movimento “FAZER”.
- João Dias, atual deputado e candidato pela CDU, partido que governa o município há várias décadas.
- Mário Cavaco, candidato pelo Chega, que procura afirmar-se no cenário político local.
Com uma diversidade de propostas e visões para o futuro do concelho, as eleições autárquicas de 2025 em Serpa prometem ser das mais disputadas dos últimos anos.
Agricultura
Polémica em torno do encontro sobre gestão da água em Beja

A recente realização do encontro sobre gestão da água, que decorreu nas instalações da ACOS – Associação de Agricultores do Sul, em Beja, tem gerado controvérsia e acusações entre a ACOS e a Comissão Política Distrital de Beja do Partido CHEGA. Em questão está a seleção dos participantes e a própria organização do evento, que o partido classifica como “restrita e selectiva”.
Segundo o comunicado da Direcção da ACOS, este encontro foi inteiramente promovido pelos Ministérios do Ambiente e Energia e da Agricultura e Pescas, e não contou com qualquer intervenção da ACOS na sua organização. O evento teve dois momentos distintos: a apresentação da Estratégia “Água que Une” e uma reunião de trabalho com a Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA), na qual estiveram presentes 12 das 14 associações e cooperativas que a compõem.
A polémica intensificou-se quando o Partido CHEGA denunciou a exclusão de outras organizações de agricultores do Alto e Baixo Alentejo, considerando que esta selecção levanta “sérias questões sobre os critérios de participação e a real intenção do encontro”. Em nota de imprensa, o partido manifestou “total surpresa e indignação” pela realização deste evento com ministros demissionários, questionando se esta iniciativa não constitui um acto de pré-campanha eleitoral.
O comunicado do CHEGA também criticou a presença da Associação de Regantes do Mira, referindo que esta estaria numa situação de demissão. Contudo, a ACOS esclareceu que esta entidade é associada da FAABA e que, na realidade, a sua direcção foi demitida pela anterior ministra da Agricultura, não se encontrando, portanto, numa situação de demissão voluntária.
Outra crítica apontada pelo CHEGA prende-se com a ausência da EDIA, a empresa pública responsável pelo Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, do processo organizativo do evento. O partido questiona por que motivo esta entidade, que tem um papel estratégico na gestão da água na região, não foi envolvida na organização do encontro.
A Direcção da ACOS contrapõe, argumentando que a escolha do local para o evento se deve ao facto de a FAABA ter a sua sede nas instalações da ACOS e que a sua representatividade na região justifica plenamente a sua participação. Acrescenta ainda que a iniciativa dos Ministérios visava discutir a estratégia “Água que Une” e os desafios da agricultura de sequeiro e de regadio, sem qualquer intenção de exclusão de entidades.
A questão do investimento de cinco mil milhões de euros previsto no programa “Água que Une” também foi levantada pelo CHEGA, que reclama maior transparência sobre a selecção das organizações envolvidas e a distribuição dos recursos.
Diante destas acusações, o partido exige “respostas claras” sobre os critérios de selecção das entidades participantes e a justificação para a realização do evento por um governo demissionário. A polémica continua a crescer, enquanto se aguarda por esclarecimentos adicionais por parte dos Ministérios envolvidos.
Portugal
Estudo revela impacto económico do Empreendimento de Alqueva: apresentação dia 25 de março em Beja

No próximo dia 25 de março, pelas 15h00, o auditório da EDIA, em Beja, será palco da apresentação do Estudo de Avaliação do Impacto Económico da Implementação do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA). A sessão contará com a presença do Ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e do Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes.
O EFMA, um dos mais ambiciosos projetos estruturantes do sul de Portugal, é reconhecido pelo seu papel crucial no desenvolvimento regional nas vertentes económica, ambiental e social. O projeto assenta numa gestão integrada da sua reserva estratégica de água, abrangendo não só a agricultura — com uma área já em exploração de 130 mil hectares — mas também o abastecimento público, a produção de energia hidroelétrica e solar, o turismo e a preservação ambiental.
O estudo agora divulgado analisa os efeitos estruturantes da implementação do EFMA, quer a nível local, quer nacional. Foram tidos em conta os impactos diretos da construção e exploração do empreendimento, bem como os impactos catalisadores em setores-chave como Agricultura, Agroindústria, Turismo e Energia, abrangendo uma área de influência que abarca 23 concelhos dos distritos de Beja, Évora, Setúbal e Portalegre.
Entre os dados revelados, destaca-se que o EFMA já assegurou um retorno financeiro direto para o Estado superior ao investimento realizado, reforçando também a sustentabilidade ambiental, nomeadamente através da produção de energia renovável e do contributo para uma economia de baixo carbono.
O estudo aponta ainda alguns desafios futuros, entre os quais a necessidade de continuar a assegurar uma gestão equilibrada dos recursos hídricos, o reforço das infraestruturas de apoio ao turismo e soluções para a escassez de mão de obra na região.
A sessão inclui a intervenção do Presidente da EDIA, José Pedro Salema, a apresentação detalhada dos resultados do estudo pelas entidades responsáveis — CEDRU e EY Ernst & Young —, e uma mesa-redonda moderada por José Pedro Salema, com a participação de Álvaro Beleza e Francisco Gomes da Silva. O encerramento estará a cargo do Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes.
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