Os professores e educadores vão juntar-se à greve da Administração Pública, que decorre esta sexta-feira, em defesa da sua profissão e carreira, anunciou a Federação Nacional dos Professores (Fenprof). O protesto, que abrange todos os trabalhadores, incluindo o pessoal não docente, é também pela valorização da Administração Pública e da Escola Pública, que tem sido maltratada pelas políticas governamentais, segundo a Fenprof.

No dia seguinte à manifestação, no sábado, os professores e educadores estarão novamente na rua, juntamente com outros trabalhadores, numa manifestação contra o custo de vida e a desvalorização do seu trabalho.

A Fenprof sublinhou que não foram pedidos serviços mínimos para a greve desta sexta-feira, mas serviços mínimos nas escolas estão a decorrer para a paralisação convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP), que começou em dezembro e pode prolongar-se até ao final do mês.

A Fenprof acusa ainda o ministério de “pôr em causa direitos constitucionais, elementares em democracia”, como o direito à greve, e aguarda a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa sobre os serviços mínimos decretados para os dias 2 e 3 de março.

A luta dos professores e educadores pela valorização da sua profissão e da Escola Pública é fundamental para garantir uma educação de qualidade e uma sociedade mais justa e igualitária. É preciso que o governo reconheça a importância do trabalho destes profissionais e invista na valorização da Educação, para que possamos construir um futuro mais justo e próspero para todos.

O calendário escolar sofreu algumas alterações para a realização das provas de aferição em formato digital. As mudanças surgem no âmbito da desmaterialização das provas de avaliação externa, que será implementada pela primeira vez em todas as escolas nas provas de aferição dos 2.º, 5,º e 8.º anos.

De acordo com o despacho publicado no Diário da República desta sexta-feira, as provas de Ciências Naturais e História e Geografia foram afetadas pelas mudanças. A prova de aferição de Ciências Naturais e Físico-Química, que seria realizada pelos alunos do 8.º ano no dia 2 de junho, foi adiada para o dia 5 de junho, e a componente de observação e comunicação científicas foi alterada para o dia 24 de maio, realizando-se em dois turnos.

Já a prova de História e Geografia, do 5.º ano, foi antecipada um dia, de 7 de junho para 6 de junho. Essas são as únicas duas alterações ao calendário das avaliações externas para este ano. Segundo o despacho, o objetivo é facilitar a realização das provas em formato digital.

Este ano, todas as provas serão realizadas em dois turnos, ao contrário do que acontece habitualmente, para que possam decorrer “de forma equilibrada, com maior capacidade de acomodação à mudança que se opera no âmbito do projeto de desmaterialização das provas de avaliação externa”, lê-se no documento.

Além disso, o diploma prevê que, a partir do próximo ano, a desmaterialização da avaliação externa seja alargada às provas finais de ciclo, realizadas pelos alunos do 9.º ano. No ano seguinte, a ideia é que também os alunos do ensino secundário passem a fazer os exames nacionais no computador.

O documento também introduz, a partir do ano letivo 2023-2024, a componente de produção e interação orais de Inglês para os alunos do 8.º ano, bem como alterações nas datas para a afixação das pautas e dos resultados dos processos de reapreciação.

A Universidade de Évora (UÉ) e o Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) anunciaram a criação de dois programas de doutoramento em associaçãofocados nas Energias Renováveis, Mobilidade Sustentável, Economia Circular e Produção Sustentável.

Os programas de doutoramento serão realizados em regime de educação mista, combinando aulas presenciais e a distância, permitindo que estudantes de todo o mundo possam participar e contribuir para o avanço da pesquisa nessas áreas.

Segundo Hermínia Vasconcelos Vilar, Reitora da Universidade de Évora, essas áreas de estudo “correspondem a desafios nacionais, diria mesmo, mundiais e um dos propósitos é atrair e fixar talentos, onde, a partir deste território, possamos cada vez mais apresentar investigação com projeção internacional”.

Luís Loures, Presidente do Politécnico de Portalegre, compartilha da mesma visão e espera que esses programas de doutoramento possam “tornar a região mais competitiva no âmbito de dois eixos estratégicos para a região, o país e Europa”, respondendo paralelamente à necessidade de fixação de talentos na região Alentejo.

A assinatura dos protocolos ocorreu no Colégio do Espírito Santo da UÉ, no passado dia 17 de fevereiro, e marca um importante passo para a promoção do desenvolvimento sustentável e da pesquisa científica de excelência na região.

Essa iniciativa reforça o compromisso da UÉ e do IPP com o desenvolvimento da região e com a criação de soluções inovadoras e sustentáveis para enfrentar os desafios globais do século XXI.

A criação desses programas de doutoramento em associação oferece aos estudantes a oportunidade de trabalhar com pesquisadores de alto nível em ambas as instituições, aproveitando a expertise de cada uma para produzir resultados relevantes e impactantes.

Os programas de doutoramento em Energias Renováveis, Mobilidade Sustentável, Economia Circular e Produção Sustentável, são áreas de estudo estratégicas que estão em constante evolução, exigindo uma abordagem multidisciplinar e colaborativa para produzir soluções inovadoras e eficazes. A criação desses programas representa um grande avanço na capacitação de talentos para a pesquisa nessas áreas.

Com esses programas de doutoramento, a UÉ e o IPP fortalecem sua posição como líderes no avanço da pesquisa e do conhecimento em áreas de grande importância para a sociedade. Essa iniciativa é um passo significativo para atrair e fixar talentos na região, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a promoção de um futuro mais justo e equilibrado para todos.

Os programas de doutoramento em associação também são uma oportunidade para fortalecer as relações entre as duas instituições de ensino superior, permitindo o intercâmbio de conhecimentos e a colaboração em projetos de pesquisa e desenvolvimento.

Para os estudantes interessados em se candidatar a esses programas de doutoramento, é importante destacar que os requisitos de admissão e as informações sobre o processo de seleção podem variar de acordo com cada programa.

A UÉ e o IPP estão comprometidos em fornecer aos estudantes uma formação de alta qualidade, com orientação personalizada e acesso a infraestrutura de ponta para a pesquisa. Além disso, esses programas de doutoramento oferecem oportunidades de financiamento para apoiar a pesquisa dos estudantes.

A Equipa da Biblioteca Escolar do concelho de Alcoutim desenvolveu um projeto muito interessante em parceria com a associação Alcance: a produção do vídeo intitulado “Mesquita: Histórias de um Monte Abandonado”.

Este vídeo tem como objetivo dar a conhecer diversos aspetos da vida do monte Mesquita, localizado na freguesia de Vaqueiros, que atualmente se encontra despovoado. Para tal, os alunos das Bibliotecas Escolares de Alcoutim foram convidados a colaborar em todas as fases do processo de produção do vídeo.

Os alunos envolvidos neste projeto tiveram a oportunidade de desenvolver competências importantes, tais como a pesquisa, a seleção de informação relevante, a elaboração do guião e a gravação áudio do vídeo.

A fase inicial do projeto consistiu na pesquisa de informação sobre o monte Mesquita e a sua história. Os alunos envolvidos no projeto tiveram a oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos sobre a história e a cultura da região, bem como de desenvolver competências de pesquisa e seleção de informação relevante.

Depois da pesquisa, os alunos elaboraram o guião do vídeo, que teve como objetivo transmitir a história e a importância do monte Mesquita. A elaboração do guião foi uma fase bastante desafiante, uma vez que os alunos tiveram de selecionar as informações mais pertinentes e organizá-las de forma coerente e clara.

Por fim, os alunos procederam à gravação áudio do vídeo. Esta fase foi bastante divertida, uma vez que os alunos tiveram a oportunidade de interpretar as personagens do guião e dar voz ao vídeo.

O resultado final deste projeto foi um vídeo emocionante e educativo que mostra a história e a cultura da região de Alcoutim. A Equipa da Biblioteca Escolar está muito satisfeita com o resultado final deste projeto e acredita que esta atividade contribuiu para o desenvolvimento dos alunos enquanto produtores de conteúdos digitais e promotores da cultura local.