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Agricultura

IPBeja Abre Inscrições para a 4.ª Edição da Pós-Graduação em Gestão Sustentável do Setor Olivícola

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IPBeja

O Instituto Politécnico de Beja (IPBeja), em parceria com a EDIA, a OLIVUM e a ML Consultoria Agrícola, anuncia a abertura das candidaturas para a 4.ª edição da Pós-Graduação em Gestão Sustentável do Setor Olivícola. As inscrições estarão abertas a partir de 3 de fevereiro.

Esta formação foi concebida para responder às necessidades identificadas pela comunidade olivícola, tendo como objetivo qualificar os profissionais do setor para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades do mercado. Com um foco na sustentabilidade, a pós-graduação visa promover a atualização de conhecimentos e o desenvolvimento de novas competências, considerando as mudanças nas atividades económicas, no ambiente e nas exigências de uma gestão responsável e sustentável.

Com três edições já concluídas e 42 graduados, a pós-graduação tem sido enriquecida pela participação de diversas entidades e personalidades nacionais e internacionais, que têm contribuído para o crescimento profissional dos formandos. Além disso, as visitas técnicas realizadas durante o curso têm proporcionado uma valiosa troca de experiências e um maior contacto com a realidade do setor olivícola.

Os interessados podem obter mais informações sobre o curso e formalizar a inscrição através do site oficial do IPBeja: Pós-Graduação em Gestão Sustentável do Setor Olivícola.

Agricultura

Polémica em torno do encontro sobre gestão da água em Beja

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ACOS 2

A recente realização do encontro sobre gestão da água, que decorreu nas instalações da ACOS – Associação de Agricultores do Sul, em Beja, tem gerado controvérsia e acusações entre a ACOS e a Comissão Política Distrital de Beja do Partido CHEGA. Em questão está a seleção dos participantes e a própria organização do evento, que o partido classifica como “restrita e selectiva”.

Segundo o comunicado da Direcção da ACOS, este encontro foi inteiramente promovido pelos Ministérios do Ambiente e Energia e da Agricultura e Pescas, e não contou com qualquer intervenção da ACOS na sua organização. O evento teve dois momentos distintos: a apresentação da Estratégia “Água que Une” e uma reunião de trabalho com a Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA), na qual estiveram presentes 12 das 14 associações e cooperativas que a compõem.

A polémica intensificou-se quando o Partido CHEGA denunciou a exclusão de outras organizações de agricultores do Alto e Baixo Alentejo, considerando que esta selecção levanta “sérias questões sobre os critérios de participação e a real intenção do encontro”. Em nota de imprensa, o partido manifestou “total surpresa e indignação” pela realização deste evento com ministros demissionários, questionando se esta iniciativa não constitui um acto de pré-campanha eleitoral.

O comunicado do CHEGA também criticou a presença da Associação de Regantes do Mira, referindo que esta estaria numa situação de demissão. Contudo, a ACOS esclareceu que esta entidade é associada da FAABA e que, na realidade, a sua direcção foi demitida pela anterior ministra da Agricultura, não se encontrando, portanto, numa situação de demissão voluntária.

Outra crítica apontada pelo CHEGA prende-se com a ausência da EDIA, a empresa pública responsável pelo Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, do processo organizativo do evento. O partido questiona por que motivo esta entidade, que tem um papel estratégico na gestão da água na região, não foi envolvida na organização do encontro.

A Direcção da ACOS contrapõe, argumentando que a escolha do local para o evento se deve ao facto de a FAABA ter a sua sede nas instalações da ACOS e que a sua representatividade na região justifica plenamente a sua participação. Acrescenta ainda que a iniciativa dos Ministérios visava discutir a estratégia “Água que Une” e os desafios da agricultura de sequeiro e de regadio, sem qualquer intenção de exclusão de entidades.

A questão do investimento de cinco mil milhões de euros previsto no programa “Água que Une” também foi levantada pelo CHEGA, que reclama maior transparência sobre a selecção das organizações envolvidas e a distribuição dos recursos.

Diante destas acusações, o partido exige “respostas claras” sobre os critérios de selecção das entidades participantes e a justificação para a realização do evento por um governo demissionário. A polémica continua a crescer, enquanto se aguarda por esclarecimentos adicionais por parte dos Ministérios envolvidos.

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Baixo Alentejo

Feira do Azeite de Vale de Vargo recebe colóquio sobre o futuro do Olival Tradicional

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Cartaz O Futuro do Olival Tradicional

No próximo dia 14 de março, pelas 09h30, a XV Feira do Azeite de Vale de Vargo acolhe o colóquio “O Futuro do Olival Tradicional”. O evento é organizado pela União das Freguesias de Vila Nova de São Bento e Vale de Vargo e pelo Município de Serpa, em parceria com o Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL).

O Alentejo assume-se, atualmente, como a principal região produtora de azeite em Portugal, sendo responsável por cerca de 90% da produção nacional. A qualidade excecional dos azeites alentejanos tem sido reconhecida a nível internacional, conquistando distinções que destacam as suas características organolépticas únicas.

O setor olivícola desempenha um papel fundamental na economia agrícola portuguesa. Nos últimos 20 anos, as exportações de azeite nacional multiplicaram-se 12 vezes em volume e 18 vezes em valor. Atualmente, Portugal é o sexto maior produtor mundial de azeite e o terceiro maior exportador dentro da União Europeia.

O olival tradicional é uma marca identitária da paisagem e cultura do Alentejo, representando um património que importa preservar. Face aos desafios que enfrenta, torna-se essencial definir estratégias que assegurem a sua continuidade e diferenciação, equilibrando tradição e inovação.

O colóquio contará com a participação de especialistas e profissionais do setor, que irão abordar as perspetivas de futuro para o olival tradicional e debater soluções sustentáveis para garantir a sua viabilidade económica e ambiental.

A XV Feira do Azeite de Vale de Vargo promete, assim, ser um ponto de encontro para produtores, investigadores e entusiastas do setor, promovendo o diálogo e a partilha de conhecimento sobre um dos produtos mais emblemáticos da região e do país.

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Portugal

Feira Nacional de Olivicultura volta a Campo Maior e inaugura Congresso Nacional do Azeite

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CampoMaior Olival web

Depois de quase 20 anos de ausência, a Feira Nacional de Olivicultura (FNO) retorna à histórica vila raiana de Campo Maior, no distrito de Portalegre, trazendo, pela primeira vez, o Congresso Nacional do Azeite (CNA). O evento, que promete reunir olivicultores, industriais, comerciantes e consumidores, será realizado em conjunto pela Câmara Municipal de Campo Maior e pelo Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL).

O certame decorrerá no Jardim Municipal de Campo Maior de 22 a 25 de maio, enquanto o 8º Congresso Nacional do Azeite terá lugar no Centro Cultural da vila nos dias 22 e 23 de maio. Este ano, o setor olivícola e oleícola encontra-se num momento de grande dinamismo: a produção nacional de azeite para a campanha 2024-2025 está projetada para atingir cerca de 190 mil toneladas, representando o segundo melhor resultado de sempre – um notório aumento face às 150 mil toneladas registadas na campanha 2023-2024.

A relevância do evento é ainda realçada pelo papel de destaque do Alentejo, responsável por aproximadamente 90% da produção nacional de azeite. Este contributo coloca Portugal como o sexto maior produtor de azeite a nível mundial e o terceiro maior exportador europeu. No ano anterior, o país foi reconhecido como produtor do azeite de melhor qualidade do mundo, tendo as exportações ultrapassado a marca dos mil milhões de euros no final de 2023.

Para além da dimensão industrial e comercial, o azeite reveste-se de especial importância para a economia do Concelho de Campo Maior, onde se destaca o crescente fenómeno do olivoturismo, em paralelo com a tradição da vinha e do enoturismo. A região do Alentejo, com os seus mais de 209 mil hectares de olival, mais de 116 lagares e a predominância de Azeite Virgem e Virgem Extra (mais de 95% da produção), reforça o prestígio nacional do setor.

As inscrições para a obtenção de stands na Feira Nacional de Olivicultura já se encontram abertas e estarão disponíveis até ao dia 17 de abril de 2025. Os expositores interessados podem consultar o regulamento e efetuar a inscrição através do link: https://bit.ly/cm-fno-2025.

Este importante evento promete ser um momento único de partilha de conhecimento e de celebração da excelência do azeite nacional, reafirmando a posição de Portugal no cenário global e contribuindo para o contínuo crescimento e inovação no setor.

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Alentejo Central

EDIA lança concurso público para construção do Bloco de Rega de Reguengos de Monsaraz

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Foi publicado no Diário da República, a 30 de outubro, o concurso público para a construção do Bloco de Rega de Reguengos de Monsaraz. Lançado pela EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, o projeto representa um investimento significativo de 32,85 milhões de euros, inserido no Circuito Hidráulico de Reguengos de Monsaraz.

Com uma área total de 4.786 hectares, o bloco de rega abrangerá zonas dos concelhos de Reguengos de Monsaraz e Évora. A empreitada tem um prazo de execução previsto de 18 meses, e as empresas interessadas em concorrentes deverão apresentar as suas propostas até ao dia 19 de dezembro.

A presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, Marta Prates, sublinha a importância desta obra para a região: “O setor agrícola é fundamental para a economia do concelho, devendo ser sempre defendido e valorizado.” A autarca enalteceu o concurso público como resultado de uma luta de três anos, durante a qual foram organizadas iniciativas junto aos agricultores para criar um grupo de pressão, além de várias audiências solicitadas aos sucessivos ministros da Agricultura. “Este governo assumiu o compromisso e teve a vontade política para lançar o concurso do único bloco de rega que ainda não estava contemplado nas empreitadas do Circuito Hidráulico e que não tinha o financiamento assegurado”, reforça Marta Prates.

A autarca recorda ainda a visita do Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, a 27 de agosto, data em que recebeu a notificação do avanço da obra: “Foi nesse dia que tive a certeza que o Bloco de Rega de Reguengos ia avançar . O governo deu-nos a garantia de que o perímetro de rega estará disponível em 2026, permitindo que os agricultores possam considerar as suas culturas.”

A agricultura, especialmente a vitivinicultura, é a base económica de Reguengos de Monsaraz, com centenas de pequenos agricultores e 14 produtores de vinho na sub-região vitivinícola local, responsáveis ​​pela produção de milhões de litros de vinho anualmente. Este bloco de rega vem assim fortalecer a sustentabilidade e o desenvolvimento do setor agrícola no concelho, proporcionando novas oportunidades para a expansão e melhoria das condições de produção.

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