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Baixo Alentejo

Mértola recebe a 3.ª edição das Jornadas da Caça entre fevereiro e outubro

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III Jornadas Caca 2025

O Município de Mértola anunciou a realização da terceira edição das Jornadas da Caça, um evento que decorrerá entre fevereiro e outubro de 2025. Este ano, a iniciativa conta, pela primeira vez, com nove jornadas, duas a mais do que na primeira edição, fruto do feedback positivo das edições anteriores.

Consolidado como um marco no setor cinegético nacional, o evento visa reforçar a identidade do território, promover a sustentabilidade da atividade e fomentar o diálogo entre os diversos intervenientes. Mantendo o formato habitual, cada mês contará com uma jornada, culminando, em outubro, com a realização da Feira da Caça. As especificidades de cada jornada serão divulgadas nos canais oficiais do Município.

A programação inclui formações, encontros, exposições, caçadas, workshops, viagens temáticas e experiências práticas, proporcionando uma interação aprofundada com o universo cinegético. Entre as iniciativas programadas, destaca-se a Montaria no Feminino, que decorrerá em fevereiro, organizada em colaboração com o Clube Português de Monteiros e a Federação Alentejana de Caçadores. Em março, a Federação Portuguesa de Tiro com Armas de Caça (FPTAC) contribuirá com a presença do selecionador nacional, Custódio Ezequiel, que partilhará técnicas de tiro.

No mês de abril, o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) apresentará um balanço sobre o estado do lince-ibérico no concelho de Mértola. Maio será dedicado a formações especializadas, com quatro cursos promovidos pela Escola de Caça, Pesca e Natureza (ALSUD), Clube Português de Canicultura e Associação Nacional de Proprietários Rurais (ANPC). Em junho, será organizada uma viagem à Game Fair, uma das maiores feiras europeias de caça, realizada em Loir-et-Cher, França.

Julho marca a realização da jornada “Queres ser caçador?”, voltada para a preparação de candidatos ao exame para obtenção da carta de caçador. Durante o mês de agosto, a Casa das Artes Mário Elias acolherá uma exposição sobre a biodiversidade local, com fotografias de alta definição, esculturas em tamanho real e transmissões em direto da fauna selvagem do concelho.

Setembro será marcado pela Jornada do Dia do Caçador, um evento que inclui diversas caçadas e um almoço-convívio para caçadores do concelho. Finalmente, em outubro, as Jornadas da Caça culminam com a XVI Feira da Caça de Mértola, consolidando-se como um ponto alto do evento.

Esta edição conta com dez parceiros institucionais, entre os quais se incluem a Escola de Caça, Pesca e Natureza (ECPN), Escola Profissional ALSUD, ICNF, Clube Português de Monteiros, Federação Alentejana de Caçadores, FPTAC, Clube Português de Canicultura, ANPC e diversas zonas de caça do concelho.

Com esta iniciativa, Mértola reafirma o seu estatuto como Capital Nacional da Caça, promovendo o desenvolvimento sustentável da atividade cinegética e valorizando o património natural e rural.

Para mais informações sobre as Jornadas da Caça, consulte: merto.la/3aJornadasCaça.

Portugal

Odemira: Sabóia em Festa com o Festival do Medronho do SW

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A aldeia de Sabóia, no concelho de Odemira, vai ser palco da mais recente edição do Festival do Medronho do SW, a decorrer nos dias 29 e 30 de março. Organizado pela Arbutus – Associação para a Promoção do Medronho, este evento tem como objetivo promover o medronho, produto tradicional da região, e celebrar as suas diversas utilidades através de uma programação rica e diversificada.

O festival começa no dia 29 de março, pelas 10h00, com um ciclo de conferências na Moagem de Sabóia, onde especialistas irão discutir temas relacionados com o medronheiro, nomeadamente o teor de açúcar nos frutos e as condições edafoclimáticas que influenciam a produção. As conferências irão também abordar a resiliência da planta ao stresse hídrico, apontando para as estratégias que podem garantir o futuro sustentável desta cultura.

A partir das 13h00, a animação toma conta das ruas da aldeia com um almoço-convívio, onde será servido um tradicional porco no espeto à população, seguido por um momento musical com um encontro de acordeonistas. A encenação “A Destila, uma tradição” também marcará a tarde, recordando as tradições relacionadas com a destilação do medronho. A partir das 15h00, será apresentado o Guia das Destilarias do Sudoeste de Portugal, seguido de uma mesa redonda, a partir das 16h00, sobre os desafios da fileira do medronho.

Ao longo do dia, os visitantes terão ainda a oportunidade de degustar diversos produtos à base de medronho, explorar exposições e mercados tradicionais, e desfrutar de animação musical com os grupos Andamula, Moços do Mira e o DJ Lighthouse, entre outros.

No dia 30 de março, as festividades continuam com uma caminhada até à freguesia de São Teotónio, onde os participantes poderão visitar um pomar de medronheiros e uma destilaria, com partida marcada para as 9h30, a partir da Moagem de Sabóia.

O Festival do Medronho do SW é promovido pela Arbutus – Associação para a Promoção do Medronho, contando com o apoio do Município de Odemira e das Juntas de Freguesia de Sabóia e São Teotónio.

Este evento é uma excelente oportunidade para descobrir a riqueza e a tradição do medronho, um fruto que tem vindo a ganhar cada vez mais notoriedade na gastronomia e na produção artesanal da região.

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Baixo Alentejo

Francisco Picareta é o candidato do PS à Câmara Municipal de Serpa

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Francisco Picareta foi oficialmente escolhido como candidato do Partido Socialista (PS) à presidência da Câmara Municipal de Serpa nas eleições autárquicas de 2025. A decisão foi tomada após uma reunião da Comissão Política Concelhia do PS, que aprovou por unanimidade a sua candidatura, destacando o seu perfil de liderança, competência e experiência.

Natural e residente em Serpa, Picareta tem 49 anos e é engenheiro civil. Não tem filiação política e, de acordo com a sua declaração, assume este desafio pelo “genuíno amor à sua terra” e pela vontade de mudar a gestão autárquica do concelho, que considera estar “atrofiada por uma gestão autárquica inconsistente que não soube aproveitar os novos financiamentos e modelos de desenvolvimento que vemos em outros concelhos.”

O candidato do PS sublinha que pretende trazer uma nova dinâmica ao município, com uma governação local inovadora, mobilizadora e de proximidade. A sua prioridade será promover o empreendedorismo, atrair novos investimentos, criar emprego qualificado e reter os jovens no concelho, apostando no crescimento económico e no desenvolvimento sustentável da região.

“Estamos a construir um projeto político que responda às reais necessidades das pessoas, à qualidade de vida e ao desenvolvimento do território,” afirmou Francisco Picareta.

A candidatura do PS também destaca o empenho em melhorar a qualidade dos serviços públicos e em resolver os problemas estruturais que continuam a afetar o concelho. Para além de Picareta, Ricardo Mestre foi nomeado candidato à presidência da Assembleia Municipal e Ivo Garcias à presidência da União das Freguesias de Serpa (Salvador e Santa Maria).

Os cabeças de lista às restantes juntas de freguesia do concelho serão anunciados nas próximas semanas.

A disputa pela presidência da Câmara de Serpa em 2025 será acirrada, com vários candidatos à frente. Além de Francisco Picareta, candidato pelo PS, estão na corrida:

  • Ana Moisão, candidata pelo PSD.
  • João Rocha, antigo presidente da autarquia e candidato independente pelo movimento “FAZER”.
  • João Dias, atual deputado e candidato pela CDU, partido que governa o município há várias décadas.
  • Mário Cavaco, candidato pelo Chega, que procura afirmar-se no cenário político local.

Com uma diversidade de propostas e visões para o futuro do concelho, as eleições autárquicas de 2025 em Serpa prometem ser das mais disputadas dos últimos anos.

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Agricultura

Polémica em torno do encontro sobre gestão da água em Beja

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A recente realização do encontro sobre gestão da água, que decorreu nas instalações da ACOS – Associação de Agricultores do Sul, em Beja, tem gerado controvérsia e acusações entre a ACOS e a Comissão Política Distrital de Beja do Partido CHEGA. Em questão está a seleção dos participantes e a própria organização do evento, que o partido classifica como “restrita e selectiva”.

Segundo o comunicado da Direcção da ACOS, este encontro foi inteiramente promovido pelos Ministérios do Ambiente e Energia e da Agricultura e Pescas, e não contou com qualquer intervenção da ACOS na sua organização. O evento teve dois momentos distintos: a apresentação da Estratégia “Água que Une” e uma reunião de trabalho com a Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA), na qual estiveram presentes 12 das 14 associações e cooperativas que a compõem.

A polémica intensificou-se quando o Partido CHEGA denunciou a exclusão de outras organizações de agricultores do Alto e Baixo Alentejo, considerando que esta selecção levanta “sérias questões sobre os critérios de participação e a real intenção do encontro”. Em nota de imprensa, o partido manifestou “total surpresa e indignação” pela realização deste evento com ministros demissionários, questionando se esta iniciativa não constitui um acto de pré-campanha eleitoral.

O comunicado do CHEGA também criticou a presença da Associação de Regantes do Mira, referindo que esta estaria numa situação de demissão. Contudo, a ACOS esclareceu que esta entidade é associada da FAABA e que, na realidade, a sua direcção foi demitida pela anterior ministra da Agricultura, não se encontrando, portanto, numa situação de demissão voluntária.

Outra crítica apontada pelo CHEGA prende-se com a ausência da EDIA, a empresa pública responsável pelo Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, do processo organizativo do evento. O partido questiona por que motivo esta entidade, que tem um papel estratégico na gestão da água na região, não foi envolvida na organização do encontro.

A Direcção da ACOS contrapõe, argumentando que a escolha do local para o evento se deve ao facto de a FAABA ter a sua sede nas instalações da ACOS e que a sua representatividade na região justifica plenamente a sua participação. Acrescenta ainda que a iniciativa dos Ministérios visava discutir a estratégia “Água que Une” e os desafios da agricultura de sequeiro e de regadio, sem qualquer intenção de exclusão de entidades.

A questão do investimento de cinco mil milhões de euros previsto no programa “Água que Une” também foi levantada pelo CHEGA, que reclama maior transparência sobre a selecção das organizações envolvidas e a distribuição dos recursos.

Diante destas acusações, o partido exige “respostas claras” sobre os critérios de selecção das entidades participantes e a justificação para a realização do evento por um governo demissionário. A polémica continua a crescer, enquanto se aguarda por esclarecimentos adicionais por parte dos Ministérios envolvidos.

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Portugal

Estudo revela impacto económico do Empreendimento de Alqueva: apresentação dia 25 de março em Beja

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No próximo dia 25 de março, pelas 15h00, o auditório da EDIA, em Beja, será palco da apresentação do Estudo de Avaliação do Impacto Económico da Implementação do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA). A sessão contará com a presença do Ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e do Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes.

O EFMA, um dos mais ambiciosos projetos estruturantes do sul de Portugal, é reconhecido pelo seu papel crucial no desenvolvimento regional nas vertentes económica, ambiental e social. O projeto assenta numa gestão integrada da sua reserva estratégica de água, abrangendo não só a agricultura — com uma área já em exploração de 130 mil hectares — mas também o abastecimento público, a produção de energia hidroelétrica e solar, o turismo e a preservação ambiental.

O estudo agora divulgado analisa os efeitos estruturantes da implementação do EFMA, quer a nível local, quer nacional. Foram tidos em conta os impactos diretos da construção e exploração do empreendimento, bem como os impactos catalisadores em setores-chave como Agricultura, Agroindústria, Turismo e Energia, abrangendo uma área de influência que abarca 23 concelhos dos distritos de Beja, Évora, Setúbal e Portalegre.

Entre os dados revelados, destaca-se que o EFMA já assegurou um retorno financeiro direto para o Estado superior ao investimento realizado, reforçando também a sustentabilidade ambiental, nomeadamente através da produção de energia renovável e do contributo para uma economia de baixo carbono.

O estudo aponta ainda alguns desafios futuros, entre os quais a necessidade de continuar a assegurar uma gestão equilibrada dos recursos hídricos, o reforço das infraestruturas de apoio ao turismo e soluções para a escassez de mão de obra na região.

A sessão inclui a intervenção do Presidente da EDIA, José Pedro Salema, a apresentação detalhada dos resultados do estudo pelas entidades responsáveis — CEDRU e EY Ernst & Young —, e uma mesa-redonda moderada por José Pedro Salema, com a participação de Álvaro Beleza e Francisco Gomes da Silva. O encerramento estará a cargo do Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes.

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