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Município de Sines celebra 661 anos ao som da música e da cultura

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O Município de Sines prepara-se para assinalar os seus 661 anos com um conjunto diversificado de eventos institucionais, culturais e desportivos, prometendo uma celebração marcante para todos os gostos e idades.

O ponto alto das comemorações é o aguardado Festival Batuta, uma junção única entre a música clássica, o jazz e a música para cinema. Este evento traz uma série de concertos imperdíveis, com artistas de renome como Mário Laginha, Simantra, Banda Sinfónica Portuguesa, Caixa de Pandora e Algarve Camerata convidando FF & Sofia Escobar. As apresentações terão lugar de 22 a 24 de novembro, enchendo de melodia e harmonia o Pavilhão Multiusos de Sines e o Centro de Artes da cidade.

No âmbito cultural, o programa reserva sessões de contos com Bru Junça e Patrícia Azevedo Godinho, uma mostra bibliográfica dedicada aos autores locais na Biblioteca Municipal e visitas a locais emblemáticos de Sines destinadas às escolas.

A inauguração da exposição “BandAr’t” é outro ponto alto. A mostra, a abrir no dia 22 de novembro, às 16h00, no Centro de Artes de Sines, apresenta trabalhos dos utentes do Espaço Sénior do Bairro Marítimo, alertando para o impacto dos resíduos têxteis e promovendo práticas de reciclagem.

No dia 23 de novembro, o Arquivo Municipal promove uma oficina de paleografia e uma visita guiada às suas instalações, proporcionando um mergulho fascinante na história local.

O desporto não fica de fora das celebrações, com o IV Raid Hípico de Sines, agendado para 25 de novembro, e o VII Trail Costa Vicentina, que terá lugar no dia 26 de novembro.

A dimensão protocolar do programa inclui a cerimónia do hastear da bandeira, a sessão solene da Assembleia Municipal e a assinatura do acordo de geminação entre os municípios de Sines e Płock (Polónia). Estes momentos estão marcados para a manhã de 24 de novembro, nos Paços do Concelho e no Centro de Artes de Sines.

Destaque ainda para a formação certificada de suporte básico de vida e desfibrilhação automática externa, organizada pela associação Resgate, nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Sines no dia 24.

Para informações detalhadas sobre o programa e os eventos, os interessados podem consultar o site oficial do Município de Sines em www.sines.pt. Este é um convite para todos os cidadãos celebrarem o aniversário desta cidade rica em história, cultura e vitalidade.

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Festival Terras sem Sombra encerra a temporada em Sines, celebrando a música polaca e o mar como horizonte

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Na sua 19.ª edição, o Festival Terras sem Sombra (TSS), sob o lema “O que fica do que passa: Um breviário de resistência musical”, direciona-se para o Alentejo costeiro para um derradeiro fim-de-semana de cultura, história e natureza, onde o oceano se ergue como cenário. Este evento, que contou com o apoio fundamental do município local, da Embaixada da Polónia e da Direção Regional de Cultura, reserva uma despedida memorável aos amantes da música, do património e da biodiversidade.

No concelho de Sines, a 16 de dezembro, o festival brinda os presentes com “A Música é a Minha Pátria”, um concerto que reúne quatro exímios intérpretes polacos. Jakub Jakowicz no violino, Bartosz Koziak no violoncelo, Grzegorz Mania e Piotr Różański ao piano encantarão o público com um programa exclusivamente dedicado a renomados compositores polacos dos séculos XX e XXI. Estes talentosos músicos, formados em prestigiadas academias de Varsóvia e Cracóvia, são reconhecidos pelo seu virtuosismo e já deixaram a sua marca em palcos europeus e festivais internacionais.

Antecedendo esta envolvente jornada musical, às 15h00 do mesmo dia, em Porto Covo, ocorrerá uma visita guiada ao Património Cultural. “Porto Covo: Um Exemplo de Urbanismo das Luzes”, conduzida por Ricardo Pereira do Museu de Sines, revelará os traços do urbanismo pombalino nesta localidade alentejana, destacando a sua influência na estruturação urbana.

No domingo pela manhã (17 de dezembro, 9h30), no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, a atividade “Oceano Adentro: A Área Marinha Protegida de Porto Covo” marca o encerramento da temporada de 2023 do TSS. Conduzida pelo especialista em biologia marinha, João Castro, esta ação convida os participantes a contemplar o oceano, compreendendo a inestimável importância da maior zona protegida de mar em Portugal continental, situada defronte ao Atlântico e à Ilha do Pessegueiro.

Com uma área marinha de 28.991,52 hectares, o Parque abriga uma vasta diversidade de habitats costeiros e uma miríade de espécies marinhas, algumas delas com estatuto de conservação e outras endémicas, refletindo a riqueza e importância desta região para a biodiversidade.

O Festival Terras sem Sombra encerra esta temporada com um olhar voltado para o futuro, deixando a promessa de novidades em breve sobre a próxima edição. O legado desta temporada ecoará como um tributo à música, ao património e à preservação da natureza, celebrando a união entre culturas e a partilha de conhecimento.

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Violinista Clássico húngaro Vilmos Holáh Encanta Santiago do Cacém

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O virtuosismo do violinista clássico húngaro Vilmos Holáh irá encantar os amantes da música em Santiago do Cacém, no próximo dia 11 de dezembro, às 21h00, no Auditório Municipal António Chainho.

Vilmos Holáh, laureado com diversos prémios, traz consigo uma extensa experiência como solista em várias nações e a sua participação em prestigiados festivais musicais. Este músico é um embaixador da cultura húngara e o concerto em Santiago do Cacém é um convite da Embaixada Húngara em Portugal, em parceria com a Câmara Municipal local.

Ao longo da sua carreira como solista, Vilmos Holáh brilhou em quatro continentes, representando a riqueza cultural da Hungria em países como Cuba, Vietname, Qatar, Índia, Tailândia, Líbano, China e Taiwan. Para além de inúmeros festivais e capitais musicais, ministrou cursos como professor visitante em diversas instituições musicais de renome em Pequim, Taipei, Havana, Saigon, Hanói, Bangkok, Delhi, Calcutá e Montana.

Desde 1990, assumiu o papel de concertino, liderando naipes em prestigiadas orquestras como a Ópera Estatal Húngara, a Orquestra Sinfónica Dohnányi Ernő e a Orquestra Sinfónica MÁV. Juntou-se a grupos musicais de destaque, como o Quarteto de Cordas de Budapeste, a Orquestra de Câmara Failoni da Ópera Estatal Húngara e a Camerata Transsylvanica. Em 2005, integrou o Quarteto de Cordas Auer, vencedor do Prémio Liszt. Com mais de dez quartetos e colaborações em música de câmara, incluindo obras para piano de László Lajtha, Vilmos Holáh demonstra uma versatilidade notável. Desde 2010, tem desempenhado o papel de primeiro concertino na Orquestra Sinfónica da Rádio Húngara e na Orquestra Filarmónica de Sião.

Em 2019, Vilmos Holáh foi eleito membro honorário por organizações como JASTA, ADMA e TMEA.

Com frequência, partilha palco com renomados músicos como Tamas Vásáry, Péter Eötvös e Ádám Fischer.

A longa lista de prémios conquistados por Vilmos Holáh inclui reconhecimentos em prestigiados concursos internacionais, como o Concurso de Violino János Koncz, Mozarteum Summer Academy Salzburg, Pacem in Terris International Music Competition Bayreuth e o Concurso Grand Luc Adolph Violin Luxemburgo, entre outros.

Este evento promete uma noite inesquecível para os amantes da música clássica em Santiago do Cacém, trazendo consigo a maestria e o virtuosismo de um talentoso músico internacional.

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Câmara Municipal de Santiago do Cacém celebra centenário do Professor Manuel João da Silva

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No passado dia 1 de dezembro, a Câmara Municipal de Santiago do Cacém encheu-se de memórias e reverências ao assinalar o centenário do nascimento do professor Manuel João da Silva. Este ilustre professor destacou-se pelo seu incansável trabalho de recolha e pesquisa, revelando-se essencial na preservação e divulgação da identidade das gentes do Município.

A cerimónia, marcada por uma solenidade emotiva, testemunhou a inauguração de um Monumento Evocativo situado na Rua com o nome do homenageado, em Santiago do Cacém. Além disso, deu-se a abertura da Exposição Evocativa “Manuel João da Silva – Riquezas dos Falares Regionais”, na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca.

Dignaram-se a participar do evento o Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, as Vereadoras Sónia Gonçalves e Mónica Pires de Aguiar, a Presidente da Assembleia Municipal, Paula Lopes, a Presidente da Junta de Freguesia da União das Freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e São Bartolomeu da Serra, Isabel Contente, as filhas de Manuel João da Silva, Maria Guilhermina Vicente e Maria Teresa Silva, assim como a artista responsável pela conceção do Monumento Evocativo, Raquel Ventura, acompanhados por amigos e admiradores do trabalho notável do homenageado.

Álvaro Beijinha, Presidente da Câmara Municipal, enalteceu “o colossal trabalho de recolha etnográfica” desenvolvido pelo professor ao longo da sua vida, revelando as nuances das gentes locais, cultura, tradições e, sobretudo, a identidade singular da região. Para Beijinha, o professor é “uma das grandes personalidades do Concelho” e expressou a determinação em homenageá-lo: “Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para perpetuar a sua memória, cientes de que nunca conseguiremos igualar a grandeza do seu legado.”

As filhas de Manuel João da Silva, Maria Guilhermina Vicente e Maria Teresa Silva, evocaram a figura paterna como alguém ávido por conhecimento, que passava longas horas a ler e investigar, sempre com um caderno onde registava tudo que lhe despertasse interesse. As descendentes, emocionadas, decidiram doar ao Arquivo Municipal de Santiago do Cacém um valioso espólio “ainda por partilhar, mas que merece ser conhecido, pois contém preciosidades sobre a vida, não apenas no mundo rural, mas também nas aldeias, vilas e cidade de Santiago do Cacém.” Agradeceram a comovente homenagem ao pai, mencionando que “apesar da sua humildade, certamente dedicaria este gesto a todos os amigos que marcaram a sua vida.”

O Monumento Evocativo, concebido por Raquel Ventura, pretende retratar o homem simples, “dotado de um horizonte vasto”, refletido na cor azul, símbolo do céu, e nos traços a preto e branco que refletem a aversão do homenageado por adornos supérfluos. A escultura conta ainda com um pequeno degrau convidativo, ideal para sentar e, quem sabe, partilhar uma história, uma vez que Manuel João da Silva apreciava tanto ouvir. Nela estão também inscritas algumas das expressões recolhidas pelo professor, legado deixado às gerações vindouras.

Reconhecido como um profundo conhecedor da cultura local, sobretudo do concelho de Santiago do Cacém, Manuel João da Silva destacou-se pelas suas inúmeras investigações sobre os falares regionais. A vida dos trabalhadores rurais, a história local e o vasto património oral da região são pilares fundamentais nas suas obras, que incluem mais de mil expressões regionais até então inexistentes em qualquer dicionário. Tais obras foram editadas pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém e ilustradas por José Luís Antunes.

A Exposição “Manuel João da Silva – Riquezas dos Falares Regionais” estará disponível até 30 de dezembro, na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca, em Santiago do Cacém, apresentando excertos representativos e pitorescos dos livros do professor, capazes de alegrar os leitores. Para enriquecimento visual, a exposição integra desenhos de José Luís Gonçalves, ilustrador de todas as obras de Manuel João da Silva, e desenhos estilizados da autoria de Ricardo Martins. Durante o mês de dezembro, no âmbito da exposição, a Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca oferece aos visitantes livros da autoria do professor Manuel João da Silva.

A cerimónia foi ainda abrilhantada pela atuação do Ensemble de Guitarras da Escola Municipal de Música de Santiago do Cacém, sob a direção do professor Pedro Ramos.

O legado do professor Manuel João da Silva permanece vivo e é celebrado por toda a comunidade, que reconhece a importância inestimável do seu trabalho na preservação e divulgação da riqueza cultural do nosso Município.

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Grândola recebe o prestigiado título de “Município Mais Azul 2023” no Alentejo

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O reconhecimento da excelência ambiental chegou a Grândola com a atribuição, pela primeira vez, do título de “Município Mais Azul 2023”, concedido pela ABAAE – Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação. Esta distinção regional é conferida ao município que alcança a mais alta pontuação nas atividades de educação ambiental, associadas ao programa Bandeira Azul, ao longo do ano em curso.

O galardão representa não apenas uma conquista, mas também o fruto de um trabalho árduo e consistente em prol da preservação ambiental e da promoção da consciência ecológica. Grândola destacou-se pela sua dedicação em integrar práticas sustentáveis ​​e programas de educação ambiental de qualidade elevada.

O Vereador do Ambiente, Ricardo Costa, expressou a sua satisfação e orgulho por esta distinção, sublinhando que este reconhecimento é o resultado do trabalho conjunto entre o município e várias entidades parceiras. O Centro Ciência Viva do Lousal, os concessionários locais e a Associação Brigada do Mar foram algumas das entidades fundamentais na concepção e execução de um notável conjunto de actividades de educação ambiental durante uma época balnear, especialmente nas praias do concelho.

Este feito não só enaltece o compromisso de Grândola com a preservação dos seus recursos naturais, mas também reforça o seu papel enquanto exemplo e inspiração para outras regiões. A participação e a dedicação das entidades locais e parceiras refletem-se nesta distinção, impulsionando a sustentabilidade e o respeito pelo meio ambiente.

Grândola, agora coroada com o título de “Município Mais Azul 2023” na região do Alentejo, reforça o seu compromisso com a proteção ambiental e a educação para um futuro mais sustentável e consciente.

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