curiosidades do mundo
“O Prego no Pão”: Uma iguaria com história

Para muitos portugueses, o prego no pão é uma refeição rápida e deliciosa que pode ser encontrada em qualquer café ou tasca do país. Mas poucos conhecem a história por detrás desta sanduíche tão popular.
A verdadeira origem do prego no pão remonta ao final do século XIX, na Praia das Maçãs, uma pequena localidade do concelho de Sintra. Foi ali que Manuel Dias Prego, um dos primeiros habitantes da região, abriu uma taberna que viria a tornar-se famosa pelo seu petisco: fatias de vitela fritas ou assadas, servidas em pão saboroso e acompanhadas de vinho da região.
O sucesso da iguaria foi tal que rapidamente se espalhou pela Praia das Maçãs e arredores. Diz-se até que foi neste local que o pintor José Malhoa terá pintado o famoso quadro “Praia das Maçãs”, enquanto saboreava um prego no pão.
Com o passar dos anos, a sanduíche ganhou popularidade em todo o país, sendo conhecida como prego em homenagem ao seu criador. No início do século XX, a receita já tinha sido copiada por outras tabernas e cafés, tornando-se uma presença comum nas ementas de todo o país.
Mas o prego no pão não é apenas uma iguaria popular em Portugal. Em muitos países de língua portuguesa, como Brasil e Angola, é possível encontrar variações desta sanduíche, que geralmente incluem carne de vaca ou de porco, cebola, queijo e molhos diversos.
Hoje em dia, o prego no pão é uma das refeições rápidas mais amadas pelos portugueses, seja para matar a fome durante o dia de trabalho ou para acompanhar uma cerveja ao final do dia. E a história por detrás desta iguaria só torna o seu sabor ainda mais especial.
Além da história, o prego no pão também é alvo de algumas curiosidades. Por exemplo, sabe-se que em algumas regiões de Portugal, como no Alentejo, a sanduíche é conhecida como “prego no pão à regional”, e pode incluir ingredientes como bacon, ovo e pimentos.
Outra curiosidade interessante é que a receita original do prego no pão não incluía queijo, mas com o passar do tempo, a adição do queijo se tornou uma variação popular da iguaria. Hoje em dia, é difícil encontrar um prego no pão sem queijo em qualquer café ou tasca portuguesa.
Além disso, o prego no pão também é alvo de competições e festivais em algumas regiões de Portugal. Um exemplo é o Festival do Prego, que acontece todos os anos em Ponta Delgada, nos Açores, onde são servidos diversos tipos de prego no pão e realizadas competições para eleger a melhor iguaria.
Enfim, o prego no pão é uma verdadeira instituição gastronômica portuguesa, com uma história rica e curiosa por detrás. Seja como petisco rápido ou como refeição completa, a sanduíche é uma delícia que conquistou o paladar dos portugueses e continua a fazer parte da cultura e tradição do país.
Portugal
CONHEÇA O LIFE IP AZORES NATURA, COM DIANA PEREIRA

O projeto LIFE IP AZORES NATURA abrange 24 ZEC’s (Zonas Especiais de Conservação), 15 ZPE’s (Zonas de Proteção Especial) e 2 SIC’s (Sítios de Importância Comunitária) da Rede Natura 2000 nos Açores, procurando obter um contributo significativo para a conservação de espécies e habitats protegidos pelas Diretivas Habitats e Aves que fundamentam a sua designação.
Deste modo, e tendo como principal objetivo a implementação do Quadro de Ação Prioritária para a Rede Natura 2000 (PAF 2014-2020), o projeto procura que as monitorizações/avaliações futuras evidenciem um melhor estado de conservação para 100% dos habitats e mais de 50% das espécies, do que as descritas em estado desfavorável no último relatório de avaliação para a UE (2013).
Para este efeito, o LIFE IP AZORES NATURA visa diretamente as 4 principais áreas abrangidas pelo PAF – todas elegíveis para financiamento pelo LIFE-IP – e mobiliza fundos complementares, com objetivos sinérgicos, através de candidaturas a uma variedade de outros mecanismos (que são concedidos em fase de candidatura e / ou previstos para serem solicitados dentro do prazo do IP).
Com o intuito de atingir os seus objetivos, o LIFE IP AZORES NATURA procura implementar as seguintes ações, também elas previstas na missão do Quadro de Ação Prioritário para a Rede Natura 2000 (PAF 2014-2020):
- Implementar ações de conservação de locais, identificadas como necessárias para a melhoria da conservação de 24 espécies e 13 habitats protegidos pela Diretiva Habitats, incluindo a recuperação de 6 habitats prioritários e 3 espécies, bem como a divulgação destes objetivos para uma maior sensibilização;
- Implementar trabalhos de melhoria no habitat da avePyrrhula murina prevista no Plano de Ação da UE para assegurar a sua conservação e divulgação de informação relacionada para aumento da sensibilização;
- Promover o controlo/erradicação de espécies exóticas invasoras e monitorização dos resultados;
- Facultar informação adicional sobre espécies e habitats ameaçados;
- Implementar ações de conservação ex-situ, nomeadamente através da recolha e conservação de sementes no Jardim Botânico no Faial, provenientes de 80% de Espécies Endémicas dos Açores;
- Reforçar a capacidade de vigilância e gestão da Rede Natura 2000;
- Proporcionar o desenvolvimento de competências dos recursos humanos, em especifico do pessoal técnico e operacional;
- Desenvolver e preparar uma base de dados (SIG) operacional necessária para a gestão da Rede Natura 2000;
- Reforçar a integração dos objetivos de conservação da Rede Natura 2000 nos setores políticos da sociedade;
- Aumentar a consciência da população local e atores relevantes para os valores de conservação da Rede Natura 2000 e a sua importância como instrumento para o desenvolvimento das condições de vida e desenvolvimento sustentável;
- Consciencializar e envolver os agentes locais para a utilização de fundos previstos em programas de desenvolvimento rural financiados pela UE;
- Promover a utilização sustentável das áreas da Rede Natura 2000;
- Promover as condições necessárias para a implementação sustentável e lucrativa de agentes privados, atuando dentro da Rede Natura 2000.
Sociedade
Gato desaparecido regressa a casa sete anos depois

Um gato desaparecido em 2016 deixou sua família surpresa após ser encontrado a apenas oito quilômetros de distância de sua casa. Raffael, como é chamado, não apareceu por várias semanas, levando a família a organizar um funeral para encerrar o ciclo. No entanto, para surpresa de todos, o gato foi encontrado pela Sociedade Real para a Prevenção da Crueldade Animal, que analisou o seu microchip e descobriu que o seu dono estava perto.
Apesar de ter sido encontrado ferido num jardim particular, Raffael não apresentou ferimentos e foi levado para tratamento. Agora, o gato está de regresso à sua família, que ainda se questiona sobre onde ele esteve ao longo destes sete anos.
A história de Raffael é um indicador de que, muitas vezes, os animais desaparecidos podem estar mais perto do que pensamos. É importante garantir que os animais tenham microchips e que as informações estejam atualizadas, para que possam ser encontradas facilmente em caso de desaparecimento.
curiosidades do mundo
Bacalhau: A história por trás do fiel amigo de Portugal

O bacalhau é um peixe que tem uma história fascinante. Os vikings foram os primeiros pescadores de bacalhau conhecidos, mas devido à falta de sal, eles secavam o peixe ao ar livre em seus barcos. Foi, no entanto, o povo basco, que vivia nas duas vertentes dos Pirineus Ocidentais, do lado da Espanha e da França, que se dedicou ao comércio do bacalhau. Os bascos conheciam o sal e já no ano 1000, realizavam o comércio do bacalhau curado, salgado e seco. A costa da Espanha tornou-se, assim, um importante centro de produção de bacalhau salgado e seco.
A história do bacalhau em Portugal começou no século XV, durante as grandes navegações. Os portugueses precisavam de alimentos que não perecessem durante as longas viagens, que levavam às vezes mais de 3 meses de travessia pelo Atlântico. Foram feitas tentativas com vários peixes da costa portuguesa, mas foi encontrado o peixe ideal perto do Pólo Norte. Os portugueses foram os primeiros a ir pescar o bacalhau na Terra Nova (Canadá), que foi descoberta em 1497. Em 1508, o bacalhau já correspondia a 10% do pescado comercializado em Portugal.
O bacalhau foi imediatamente incorporado aos hábitos alimentares dos portugueses e até hoje é uma de suas principais tradições. Os portugueses tornaram-se os maiores consumidores de bacalhau do mundo, chamado por eles carinhosamente de “fiel amigo”. Este termo carinhoso dá uma ideia do papel do bacalhau na alimentação dos portugueses.
Durante séculos, o bacalhau não era visto como um alimento de primeira categoria. Em 1790, seu consumo social, espacial e culinário foi distribuído pela cidade de Lisboa, integrando-se aos hábitos alimentares das classes média e alta. O peixe passou a ser consumido por aristocratas, médicos, estrangeiros e ricos que habitavam as zonas do Bairro Alto, do Príncipe Real e da Estrela. A Casa Real chegou, inclusive, a ter seus próprios fornecedores durante os séculos XVIII e XIX. Nas colónias, o bacalhau sempre esteve ligado à cultura da metrópole e era um peixe mais nobre e caro, por ser um produto alimentício importado.
No Brasil, o hábito de comer bacalhau veio com os portugueses já na época do descobrimento. No entanto, foi com a vinda da corte portuguesa, no início do século XIX, que este hábito alimentar começou a se difundir. Em 1843, ocorreu a primeira exportação oficial de bacalhau da Noruega para o Brasil. Na edição do Jornal do Brasil de 1891, está registado que os intelectuais da época, liderados por Machado de Assis, reuniam-se todos os domingos em restaurantes do centro do Rio de Janeiro para comer
Sociedade
Revivendo a emocionante corrida de toiros no episódio de ‘Barco do Amor’ filmado em Lisboa em 1985

Na passada terça-feira, o canal RTP Memória relembrou um episódio icónico da famosa série “Barco do Amor”, que foi filmado em Lisboa, mais precisamente na praça de toiros do Campo Pequeno, em junho de 1985. Neste episódio, dois dos protagonistas, interpretados por César Romero e Lorenzo Lamas, representam os papéis de um afamado cavaleiro de apelido Belmonte e o seu neto, também cavaleiro tauromáquico.

As filmagens foram realizadas um dia após uma corrida de toiros que todos os artistas da série assistiram, e o episódio apresenta várias cenas onde a temática tauromáquica é abordada pelos tripulantes e passageiros do célebre “Barco do Amor”. Uma das cenas mais emocionantes é a aparatosa queda de César Romero (o veterano cavaleiro Belmonte), que é levado para a enfermaria. O neto, interpretado por Lorenzo Lamas, que não estava anunciado para a corrida, veste a casaca e vai enfrentar o touro (da ganadaria Sociedade Agrícola de Santo Estevão), terminando a lide do avô, que entretanto regressa da enfermaria e ainda assiste à atuação do neto.
O Grupo de Forcados Lusitanos, sob a chefia de Francisco Costa, também atua neste episódio e consuma uma pega ao primeiro intento por José Pinhel (Gambiarra), com uma primeira ajuda de Joaquim Fino e a intervenção de outros forcados como Valdemar Gonçalves, Francisco Ramalho, João Lira (rabejador), Carlos Simões, David Campos e Joaquim Marques.

O episódio contou ainda com a participação de outras personalidades do mundo tauromáquico, como o antigo matador de toiros António dos Santos, como diretor de corrida, e o afamado cornetim José Henriques. O saudoso Chefe Silva, que foi durante muitos anos o chefe dos porteiros da empresa do Campo Pequeno, e Francisco Pereira Marques, que também foi o enfermeiro-chefe do Campo Pequeno, também aparecem nas imagens.
Embora tenha sido um episódio emocionante e com grande destaque para a tauromaquia, é pena que a praça não estivesse mais emoldurada pelo público na filmagem, já que a produção trouxe poucos figurantes às bancadas da praça do Campo Pequeno.
O episódio, intitulado “Os Matadores”, foi considerado um dos mais marcantes da série e ainda pode ser revisto no canal RTP Memória durante os próximos dias. Para os aficionados da tauromaquia, este é um momento histórico e emocionante que vale a pena recordar.
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