Vicente Capela inicia época com título da Rotax Cup e liderança do Campeonato de Portugal Rotax

Após se ter sagrado campeão nacional da categoria Micro Max, em 2024, e de ter brilhado no plano internacional na Academia de Karting da Fórmula 1, Vicente Capela continua a somar vitórias em 2025 e teve um arranque de temporada notável. O promissor piloto alentejano, de apenas 11 anos, conquistou o título da Rotax Cup, em fevereiro, e, no passado fim de semana, dominou por completo a primeira prova do Campeonato de Portugal Rotax, disputada no Kartódromo Internacional do Algarve.

Vicente Capela é já apontado como uma das grandes esperanças do Karting nacional, depois de uma época histórica em 2024, onde não só se sagrou campeão de Portugal da categoria Micro Max e vice-campeão da Mini Max, como ainda conseguiu o único pódio de um piloto português no Champions of the Future Academy Program, a Academia de Karting apoiada pela Fórmula 1. O jovem piloto de Beja brilhou em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, e mostrou ao mundo o seu talento.

Este ano, agora na categoria Mini Max, Vicente Capela está a confirmar todo o seu talento natural e começou a temporada com a conquista da Rotax Cup, disputada no Kartódromo Internacional de Braga, no passado mês de fevereiro. Mais um título para a carreira do piloto de Beja e um resultado que abria boas perspetivas para o arranque do Campeonato de Portugal Rotax, no passado fim de semana, no Kartódromo Internacional do Algarve.

Em Portimão, Vicente Capela dominou por completo as operações, pois venceu as três corridas do fim de semana, incluindo a Final 1, onde fez uma notável recuperação desde o sétimo lugar até ao primeiro em menos de uma volta! Além disso, Vicente Capela somou duas voltas mais rápidas nas três corridas algarvias, saindo de Portimão na liderança do Campeonato de Portugal Rotax e com uma vantagem de 23 pontos sobre o seu adversário mais direto.

“De facto, tem sido um início de temporada de sonho, mas também fruto de muito trabalho desde o ano passado”, afirmou após a vitória no Algarve. “Já conquistámos um título este ano, na Rotax Cup, e estamos na liderança do Campeonato de Portugal Rotax na categoria Mini Max, que é outro dos nossos grandes objetivos para 2025, pois queremos estar novamente no ‘Mundial’ Rotax, tal como no ano passado, mas desta vez no Bahrain. Também vamos voltar a disputar o Champions of the Future Academy Program e este bom início de temporada dá-nos ainda maior confiança para a época internacional, onde voltaremos a competir entre a elite do nosso escalão”, concluiu Vicente Capela, de apenas 11 anos.

Em 2025, o Festival Sete Sóis Sete Luas aposta numa maior descentralização e expande-se por todas as freguesias do concelho de Castro Verde. Durante os dias 24, 25 e 31 de maio e 1 de junho, Casével, Entradas, Santa Bárbara de Padrões e São Marcos da Ataboeira serão palco de uma programação diversificada que celebra as expressões culturais do Mediterrâneo e do mundo lusófono. O evento, que valoriza a partilha e a descoberta, reforça a sua ligação à comunidade e dinamiza a oferta cultural do concelho.

A música, o teatro, a gastronomia e as artes visuais são os pilares desta edição. No dia 24 de maio, a vila de Santa Bárbara de Padrões recebe o concerto do grupo espanhol Féten Féten, enquanto no dia seguinte, 25 de maio, São Marcos da Ataboeira acolhe o espetáculo de teatro de rua acrobático “Qui Cu Qui Qué Quina”, apresentado pela companhia catalã Nom Provisional. No último fim de semana do festival, dia 31 de maio, Entradas recebe Christophe Mondolini, músico da Córsega, e no dia 1 de junho, Casével assiste à performance “Esencial”, um espetáculo de acrobacias e malabarismo da companhia espanhola Vaivén Circo.

A gastronomia também tem lugar de destaque na programação. Nos dias 24 e 25 de maio, a Chef Gaia Zec, da Croácia, conduz workshops de degustação em Santa Bárbara de Padrões e São Marcos da Ataboeira, respetivamente. No fim de semana seguinte, nos dias 31 de maio e 1 de junho, é a vez da Chef Maria Menegato, da Toscana, apresentar os sabores italianos em Entradas e Casével.

Na vertente das artes visuais, o festival inaugura a exposição “Il Mondo a Colori”, do artista italiano Ugo Néspolo, autor do Monumento Evocativo “50 Anos de Abril”, inaugurado em dezembro de 2024. A abertura está marcada para 1 de junho no Centro de Convívio de Casével, e a partir de 3 de junho a exposição poderá ser visitada no Posto de Turismo de Castro Verde.

O Festival Sete Sóis Sete Luas é organizado pela Câmara Municipal de Castro Verde e pela Associação Sete Sóis Sete Luas, em parceria com as Juntas de Freguesia do concelho e a Paróquia de Entradas. Com esta iniciativa, a edição de 2025 marca uma nova etapa na disseminação da cultura mediterrânica e lusófona, reforçando o papel do festival como um verdadeiro promotor da diversidade e do encontro entre povos.

O 20º Portalegre Jazzfest, um dos maiores e mais prestigiados festivais de jazz em Portugal, está de volta. De 9 a 13 de abril, o evento levará a cidade de Portalegre a um mergulho profundo na música jazz contemporânea, com uma programação diversificada e descentralizada, incluindo concertos em vários locais, como o Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre (CAEP), o Museu da Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino e os Claustros do Convento de Santa Clara.

A abertura do festival será no dia 9, às 18h30, no Auditório do Museu da Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino, com a entrada livre. O evento começa com um dos maiores nomes do jazz nacional, Carlos Barretto, que irá apresentar o seu mais recente álbum, “Lonely Dog”. O contrabaixista explora novas sonoridades e possibilidades timbricas do seu instrumento, em uma apresentação única.

Ainda no dia 9, destaque para o concerto de Carlos Bica e João Barradas, que se apresentam na Igreja do Mosteiro de São Bernardo, também com entrada livre.

A noite de quinta-feira, 10 de abril, começa novamente no Museu da Tapeçaria de Portalegre, com um concerto a solo de Carlos Bica, onde se misturam jazz e influências de folk. À noite, o grande palco do CAEP recebe o pianista espanhol Dorantes, com o seu aclamado álbum “Identidad”, que apresenta uma fusão de flamenco e jazz contemporâneo.

Novidade nesta edição, os Claustros do Convento de Santa Clara irão receber, pela primeira vez, concertos à noite, com entrada gratuita. Emmeluth’s Amoeba Quartet, um projeto dinamarquês que mistura free jazz e música de câmara, será a primeira atração, no dia 10.

No dia 11 de abril, o Museu da Tapeçaria de Portalegre recebe o contrabaixista esloveno Gasper Livk, e no CAEP será a vez do guitarrista Bruno Pernadas e do saxofonista José Soares subirem ao palco. À noite, nos Claustros, o trio da saxofonista dinamarquesa Mia Dyberg promete fechar a noite em grande.

No 12 de abril, a programação conta com o renomado contrabaixista americano Michael Formanek, e no CAEP o esperado concerto do duo Chris Porter (saxofone alto) e Craig Taborn (piano), que irão apresentar uma fusão de música eletrónica e acústica.

A última noite de sábado, nos Claustros do Convento de Santa Clara, terá a francesa Eva Risser no piano vertical preparado, revisitando a obra “Après un Rêve” de Gabriel Fauré.

Para encerrar com chave de ouro, o festival culmina no domingo, 13 de abril, com uma atuação da estrela britânica em ascensão, Emma Smith, que traz ao palco o seu quarteto de jazz, prometendo um show de talento e energia.

O Portalegre Jazzfest contará ainda com jam sessions abertas ao público, nos dias 12 e 13, em parceria com a aKadémia Jazz, no espaço “Improvisos” do Business Center de Portalegre.

Além da música, o festival oferece também as tradicionais provas de vinhos e produtos regionais, bem como a Feira do Disco e do Livro, em colaboração com a editora Clean Feed.

Os bilhetes para o festival podem ser adquiridos no CAEP, com preços a partir de 10€ para os concertos diários no Grande Auditório, e 25€ para o Passe completo, que dá acesso aos quatro concertos no CAEP. Para reservas, ligue para o número 245307498.

Não perca esta celebração do jazz contemporâneo em Portalegre!

No próximo dia 27 de março, às 15:15, o Átrio da Memória da Escola Secundária de Moura acolhe uma nova edição das “Arqueoversas”, com uma abordagem a um dos grandes enigmas da arqueologia portuguesa: a escrita do Sudoeste.

O arqueólogo Rui Cortes, responsável pelo MESA (Museu da Escrita do Sudoeste), em Almodôvar, será o orador da sessão. A sua intervenção irá explorar a escrita mais antiga da Península Ibérica, utilizada pelos povos do Baixo Alentejo há mais de 2500 anos, e uma das mais antigas da Europa. Esta escrita permanece um mistério, com investigadores há gerações a tentar decifrá-la.

Aberta a todos os interessados, a conversa propõe uma viagem ao passado para descobrir um dos maiores desafios da arqueologia portuguesa, que continua a fascinar e intrigar estudiosos de todo o mundo. Uma oportunidade única para aprender mais sobre este enigma ancestral e a história que envolve o povo que habitou a região no passado distante.