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Saúde

Quatro urgências obstétricas fechadas no sábado e três no domingo.

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Quatro serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia vão estar encerrados este sábado, enquanto no domingo serão três as unidades fechadas, de acordo com o Portal do Serviço Nacional de Saúde. No sábado não haverá atendimento nas urgências de Portimão, Barreiro, Setúbal e Braga. No domingo mantém-se o encerramento em Portimão e Barreiro, juntando-se Vila Franca de Xira.

Além destes fechos totais, várias unidades vão funcionar de forma condicionada, recebendo apenas situações encaminhadas pelo CODU/INEM. No sábado, é o caso dos hospitais de Braga, Vila Franca de Xira, Aveiro, Santarém, São Francisco Xavier e Leiria. No domingo, Braga, Santarém, Aveiro, Leiria e São Francisco Xavier continuam sob o mesmo regime limitado.

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As urgências pediátricas também registam constrangimentos: durante o fim de semana, os hospitais de Vila Franca de Xira, Esposende e Beatriz Ângelo, em Loures, apenas atenderão casos referenciados pelo INEM. Segundo as escalas, no sábado estarão a funcionar 132 serviços de urgência e 28 unidades do projeto-piloto que exige contacto prévio com a Linha SNS 24. No domingo, abrem 133 urgências e 27 unidades desse mesmo projeto.

A falta de médicos especialistas continua a ser o principal motivo para estas limitações. As autoridades de saúde voltam a recomendar que a população contacte a Linha SNS 24 antes de se deslocar às urgências, para receber orientação adequada e evitar afluências desnecessárias.

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Saúde

SNS perde quase quatro médicos por dia

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Entre janeiro e outubro deste ano, o Serviço Nacional de Saúde perdeu 1.151 médicos, o equivalente a quase quatro por dia. Os dados revelam um ritmo de saída que está a provocar uma pressão crescente nas equipas e a agravar os constrangimentos já existentes em várias especialidades. A maioria dos médicos que abandonou o SNS rescindiu contrato e optou por sair do serviço público, seja para o setor privado, seja para o estrangeiro.

As especialidades mais afetadas estão entre as que já enfrentavam maiores dificuldades: obstetrícia, pediatria, medicina geral e familiar e anestesiologia. Em vários hospitais, estas saídas estão a tornar mais difícil assegurar escalas, especialmente em serviços de urgência e cuidados diferenciados, onde a carga assistencial depende fortemente de equipas completas.

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A falta de profissionais reflete-se no aumento de encerramentos temporários, em tempos de espera mais longos e na sobrecarga dos médicos que permanecem no sistema. As administrações hospitalares têm admitido dificuldades em substituir clínicos experientes e em manter equipas estáveis, sobretudo num contexto de forte concorrência do setor privado, que oferece melhores condições remuneratórias e horários mais previsíveis.

A pressão tem sido particularmente evidente nas urgências de ginecologia e obstetrícia, que já registam vários encerramentos ao fim de semana. A situação repete-se em unidades de pediatria, onde a rotatividade de profissionais e a ausência de novos especialistas complicam a resposta assistencial. Em medicina geral e familiar, cerca de dois milhões de utentes continuam sem médico de família, um problema que tende a agravar-se com as saídas acumuladas.

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Organizações representativas dos profissionais avisam que o ritmo de perda de médicos é insustentável e que o SNS precisa de respostas estruturais para impedir um colapso progressivo. As negociações com o Governo continuam, mas os sindicatos alertam que sem melhorias nas carreiras, nas condições de trabalho e na remuneração, será difícil inverter a tendência. O impacto das saídas já se faz sentir diariamente na capacidade de resposta do sistema público, que enfrenta o inverno com recursos cada vez mais reduzidos.

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Mais casos de gripe e utentes em fase aguda da doença aumentam constrangimentos nas urgências

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As urgências hospitalares estão novamente sob forte pressão no início desta semana, sobretudo na região de Lisboa e Vale do Tejo. O Hospital Amadora-Sintra é um dos casos mais críticos, registando tempos de espera muito acima do recomendado. Os doentes urgentes, com pulseira amarela, chegaram a enfrentar mais de 14 horas e 30 minutos até à primeira observação, segundo o portal do Serviço Nacional de Saúde. Já os doentes muito urgentes, identificados com pulseira laranja, esperaram mais de quatro horas, quando o protocolo determina um máximo de dez minutos.

A administração do hospital atribui os constrangimentos ao aumento de casos de gripe e ao maior número de utentes que chegam numa fase aguda da doença. A situação é agravada pelo facto de a Unidade Local de Saúde do Amadora-Sintra ser a que tem mais utentes sem médico de família em Portugal, ultrapassando os 190 mil inscritos.

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Além das longas esperas, esta segunda-feira há ainda quatro urgências encerradas: a de obstetrícia do Hospital de Portimão; a de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro; a do Hospital Distrital de Santarém; e a urgência de ginecologia do Hospital de Vila Franca de Xira.

O cenário confirma a pressão crescente sobre o SNS numa época marcada pelo aumento da gripe e pela escassez de recursos humanos em vários serviços essenciais.

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Portugal entra em fase epidémica de gripe. Casos confirmados estão a aumentar

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Portugal entrou oficialmente em fase epidémica de gripe, com uma tendência de crescimento que se tem acentuado nas últimas semanas. O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge alertou que, na semana iniciada a 24 de novembro, a atividade gripal ultrapassou o limiar epidémico, acompanhada por um aumento significativo de casos confirmados e de internamentos, incluindo em cuidados intensivos.

O boletim epidemiológico indica que a taxa de incidência das infeções respiratórias agudas graves atingiu 10,5 casos por 100 mil habitantes, um valor superior ao registado nas semanas anteriores. Os grupos etários mais afetados são as crianças entre zero e quatro anos e, sobretudo, os maiores de 65 anos, que representam a maioria dos casos graves.

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No total, 82 doentes foram admitidos com infeções respiratórias graves nas ULS que reportam dados, incluindo 10 doentes internados em unidades de cuidados intensivos. Todos tinham doenças crónicas e indicação para vacinação; três estavam vacinados. A proporção de casos de gripe internados em UCI subiu para 6 por cento, depois dos 1,6 por cento registados na semana anterior.

A circulação viral nesta época é dominada pelo vírus influenza A, com deteção dos subtipos AH1N1 e AH3N2. Este último tem apresentado mutações relevantes, agrupadas num novo subgrupo designado K, que já corresponde a cerca de 45 por cento dos vírus caracterizados em Portugal. Especialistas consideram provável que este subtipo ganhe predominância nas próximas semanas, seguindo a tendência observada noutros países europeus.

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A epidemia chegou três a quatro semanas mais cedo do que o habitual, aproximando-se do padrão registado em 2023-24, mas ainda não atingiu o pico de atividade. Quanto aos restantes vírus respiratórios, o SARS-CoV-2 mantém circulação reduzida e o vírus sincicial respiratório permanece em níveis baixos, com possibilidade de aumento nas próximas semanas.

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Febre do Nilo Ocidental: Alentejo regista oito focos em 2025 e DGAV reforça alerta

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A circulação do vírus da Febre do Nilo Ocidental foi confirmada em Portugal, com oito focos identificados no Alentejo ao longo de 2025. A informação foi divulgada pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, que recomenda a vacinação de equídeos nas zonas afetadas e medidas reforçadas de proteção contra mosquitos. Além dos casos no Alentejo, foram detetados quatro focos adicionais na região de Lisboa e Vale do Tejo. A DGAV recebeu várias notificações de suspeitas em cavalos, tendo confirmado a presença do vírus em território nacional.

Entre as medidas aconselhadas está a vacinação dos equídeos nas áreas de maior risco, bem como a redução da exposição dos animais aos mosquitos, através da utilização de repelentes e eliminação de águas paradas, consideradas locais de reprodução dos insetos. A entidade recorda que qualquer suspeita deve ser comunicada às autoridades e que a vacinação voluntária pode ser autorizada em todo o país, desde que solicitada pelo médico veterinário responsável e cumpridos os procedimentos previstos no Manual de Procedimentos.

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A Febre do Nilo Ocidental é causada por um flavivírus transmitido pela picada de mosquitos do género Culex. As aves selvagens funcionam como principais hospedeiros, enquanto equídeos e seres humanos podem manifestar a doença, mas não contribuem para a sua transmissão. Nos cavalos, os sintomas variam entre sinais ligeiros e, em casos mais graves, manifestações neurológicas potencialmente fatais. Aves selvagens, nomeadamente corvídeos, são especialmente vulneráveis ao vírus.

O histórico da doença na Europa mostra um retorno progressivo desde o ano 2000, quando foi identificada em França após décadas sem casos. Em 2025, entre janeiro e 15 de setembro, foram confirmados 272 focos em animais no continente europeu, sobretudo em Itália. Em Portugal, o Plano de Vigilância Passiva e Ativa 2026-2028 estabelece as diretrizes para deteção precoce do vírus, incluindo avaliação clínica e serológica de aves selvagens e equídeos, com os médicos veterinários a desempenhar papel essencial na monitorização.

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A evolução dos focos no Alentejo ao longo da última década revela uma persistência da doença na região. Em 2015 foram registados três focos; em 2016 e 2017 apenas um por ano; entre 2018 e 2021 houve registos pontuais; em 2022 e 2023 surgiram três focos em cada ano; em 2024 o número subiu para 22; e em 2025 já foram confirmados oito focos. Esta tendência reforça a necessidade de manter vigilância ativa e medidas de prevenção constantes.

FNO
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