Portugal
Rede que traficava droga na cadeia de Paços de Ferreira julgada em fevereiro
Um chefe da guarda prisional e outros 20 arguidos começam a ser julgados em 17 de fevereiro, por pertencerem a uma alegada rede que traficava estupefacientes e outros bens proibidos no interior da cadeia de Paços de Ferreira.
De acordo com um despacho judicial da presidente do coletivo de juízes, Maria Judite Fonseca, a que a agência Lusa teve hoje acesso, o julgamento, que tem “natureza urgente”, uma vez que há presos preventivos – dois dos três cabecilhas da rede criminosa e o chefe da guarda prisional -, vai decorrer no pavilhão anexo ao Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira (EPPF), distrito do Porto, “com especiais medidas de segurança”.
A acusação do Ministério Público (MP) sustenta que os reclusos Joel Rodrigues, Diamantino Oliveira (estes em prisão preventiva) e Mário Barros, “além de colaborarem entre si na atividade de aquisição e venda de estupefacientes” dentro do EPPF, e de “outros artigos proibidos”, como telemóveis, cartões ‘SIM’ e de memória, “também exerciam essa atividade de forma autónoma”.
Segundo o MP, os três supostos líderes recrutaram vários reclusos que, “em troca de estupefaciente, telemóveis ou dinheiro, colaboravam” na atividade criminosa do grupo, montada no interior do estabelecimento prisional.
“Quer guardando o estupefaciente e os demais artigos nas respetivas celas em locais secretos para não serem descobertos pelos serviços prisionais e conhecidos no meio prisional como ‘poços’, quer indo recolher os estupefacientes, telemóveis e outros artigos aos locais onde eram deixados por quem os fazia entrar no estabelecimento prisional, quer procedendo à venda direta aos reclusos do estabelecimento prisional (EP) e conhecidos no referido meio como ‘pontas’”, relata a acusação, a que a Lusa teve acesso.
Quanto a José Coelho, chefe do corpo de guardas prisionais no EPPF, entre 2012 e 2019, o MP diz que, nos sete anos, o arguido “decidiu, em troca de dinheiro e outros bens, colaborar com os reclusos que se dedicavam à transação de estupefaciente no interior do EP, passando a recolher”, no exterior da cadeia e em locais previamente acordados, estupefacientes e outros artigos proibidos, de pessoas próximas dos arguidos, “que lhe entregavam os embrulhos”.
Era nesses momentos que José Coelho recebia o dinheiro e os bens pela sua colaboração.
A acusação conta que José Coelho, 62 anos e preso preventivamente no Estabelecimento Prisional de Évora, “por diversas vezes introduziu” no EP de Paços de Ferreira “heroína, cocaína e canábis, bem como telemóveis, anfetaminas, cartões ‘SIM’ e de memória, destinados aos arguidos Joel Campota Rodrigues, Diamantino Oliveira e Mário Barros”, que depois “procediam à sua venda ou cedência a outros reclusos no interior do estabelecimento prisional”.
Em troca, o antigo chefe da guarda prisional recebia destes arguidos “dinheiro e outros bens, como televisores e bicicletas, correspondendo a sua contrapartida, em regra, a uma percentagem do valor de venda dos referidos artigos no interior do EPPF”.
A acusação explica que “os pagamentos do estupefaciente e de outros artigos proibidos adquiridos pelos reclusos aos arguidos Joel Campota Rodrigues, Mário Barros e Diamantino Oliveira, era efetuado na maioria das vezes por transferência bancária dos reclusos ou seus familiares para contas” bancárias que estes arguidos indicavam.
Os arguidos vão responder por cerca de 40 crimes, a maioria por tráfico de estupefacientes agravado, enquanto os principais arguidos estão ainda acusados de corrupção ativa, de extorsão e de branqueamento de capitais.
O chefe da guarda prisional está acusado de um crime de tráfico de estupefacientes agravado e de cinco crimes de corrupção passiva.
A presidente do coletivo de juízes agendou sessões até abril deste ano.
Alguns arguidos requereram a abertura de instrução, fase facultativa que visa decidir por um juiz de instrução se o processo segue e em que moldes para julgamento, mas o Tribunal de Instrução Criminal de Penafiel, em 09 de novembro de 2020, pronunciou (decidiu levar a julgamento) todos os arguidos nos exatos termos da acusação do Ministério Público, deduzida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Penafiel, em 06 de julho de 2020.
Lusa
Portugal
Vila Viçosa recebe II Feira de Doçaria Conventual
O Município de Vila Viçosa organiza, nos dias 24, 25 e 26 de janeiro de 2025, a segunda edição da Feira de Doçaria Conventual, a decorrer no emblemático Claustro do antigo Convento dos Agostinhos.
Com o objetivo de valorizar e promover a rica tradição da doçaria conventual portuguesa, o evento contará novamente com o apoio da QUALIFICA, destacando também os produtos tradicionais da região.
Seguindo o modelo da bem-sucedida edição de 2024, esta feira promete encantar os visitantes com uma seleção de sabores únicos e históricos, celebrando o legado doce da gastronomia portuguesa num cenário cultural de excelência.
Baixo Alentejo
Beja celebra centenário da primeira viagem aérea entre Portugal e Macau
As comemorações do centenário da histórica viagem aérea entre Portugal e Macau chegam a Beja com uma exposição e uma conferência que destacam a importância deste feito pioneiro na aviação mundial.
A partir de 10 de janeiro e até 23 de fevereiro, a Galeria de Exposições Temporárias do Castelo de Beja acolhe a exposição “1ª Viagem Aérea Portugal – Macau”, com curadoria do Museu do Ar. A mostra promete transportar os visitantes para a época em que os aviadores Brito Paes e Sarmento de Beires partiram de Vila Nova de Milfontes para desbravar os céus rumo a Macau, numa jornada que colocou Portugal no mapa das grandes viagens aéreas intercontinentais.
O pontapé de saída das comemorações será dado com a conferência inaugural “Portugal a Macau – A Viagem”, proferida pelo Coronel Carlos António Mouta Raposo, no Centro Social do Lidador, no dia 10 de janeiro, às 18 horas.
Cem anos após esta notável façanha aeronáutica, a cidade de Beja presta homenagem aos pioneiros da aviação portuguesa, convidando a comunidade a revisitar a história e a refletir sobre o impacto de um dos grandes feitos da nossa memória coletiva.
Alto Alentejo
Arronches celebra o novo ano com um concerto inesquecível
O Centro Cultural de Arronches recebeu, no passado domingo, 5 de janeiro, o deslumbrante ‘Concerto de Ano Novo à Luz das Velas’, que encantou cerca de 250 espectadores e marcou de forma sublime o início do ano de 2025.
A sala, iluminada por um ambiente intimista criado pelas velas, foi palco para os músicos da Orquestra Ibérica, conduzidos por Luís Zagalo, que brindaram o público com interpretações de temas clássicos e versões de músicas populares. A noite contou ainda com a magnífica voz de João Mendonza, que abrilhantou as atuações e trouxe um toque especial ao espetáculo.
Luís Zagalo interagiu com o público ao longo do concerto, explicando o repertório escolhido e aproveitando para desejar um feliz ano novo. Nas suas palavras, não faltaram elogios à autarquia de Arronches, destacando o apoio dado aos artistas e a calorosa hospitalidade da vila.
O público, que encheu quase todo o auditório, respondeu com entusiasmo e aplausos vibrantes, culminando numa ovação de pé que sublinhou o sucesso do evento.
A Câmara Municipal de Arronches, promotora do espetáculo, manifestou o seu orgulho por proporcionar momentos culturais de excelência aos munícipes, reforçando o seu compromisso em continuar a investir na oferta cultural da região. Em nota oficial, a autarquia deixou ainda votos de um próspero ano novo para todos os arronchenses.
Portugal
“Reis” saem à rua e celebram tradição em Redondo
© Município de Redondo
Envergando os tradicionais capotes alentejanos, os “Reis” saíram à rua na noite de domingo passado, em Redondo, enchendo as principais artérias da vila com cânticos de adoração ao Menino e votos de um feliz Ano Novo.
As Cantadeiras e os Cantadores redondenses, acompanhados por elementos do Agrupamento 655 de Escuteiros e outros espontâneos, realizaram paragens em locais emblemáticos da vila, onde um lume de chão aquecia os participantes e o público. O momento culminante teve lugar na Praça da República, onde a tradição se celebrou com entusiasmo.
A festa não se fez apenas com cânticos, mas também à mesa, num ambiente de confraternização e amizade, reforçando os laços comunitários e perpetuando as raízes culturais de Redondo.
O evento marcou ainda o arranque oficial do programa da Cidade do Vinho 2025, uma iniciativa conjunta dos municípios de Redondo, Alandroal, Borba, Estremoz e Vila Viçosa. O programa visa promover a sustentabilidade e a valorização da produção vitivinícola da Serra d’Ossa, contribuindo para o desenvolvimento cultural, económico e turístico da região.
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