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Quase metade das crianças que frequentam o 1.º ciclo do ensino básico no concelho de Évora apresenta sinais de perturbações do sono, revela um estudo desenvolvido por um grupo de investigadores da Universidade de Évora (UÉ). O trabalho, que teve como população-alvo todas as crianças que frequentam o 1.º ciclo nas escolas públicas e privadas do concelho de Évora, concluiu também que apenas 10% dos pais têm consciência desta situação.

De acordo com o estudo, mais de um quarto das crianças (28%) dorme menos do que o tempo recomendado, que são nove horas e meia por noite, e o sono insuficiente está associado a hábitos como o de ir dormir tarde, ter dificuldade em adormecer sozinho e ficar a ver televisão e outros ecrãs antes de dormir. Por outro lado, as crianças que praticam atividade física durante pelo menos 60 minutos todos os dias têm melhor qualidade de sono.

O trabalho, que monitorizou a evolução dos hábitos de sono e de atividade física e desportiva de cada criança num período de quatro anos, de 2018 a 2022, foi desenvolvido por um grupo de investigadores do Departamento de Matemática e do Centro de Investigação em Matemática e Aplicações da UÉ, em colaboração com representantes da Câmara de Évora, Hospital do Espírito Santo de Évora, Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo e agrupamentos de escolas do concelho.

O estudo concluiu que o problema do sono insuficiente é um problema de saúde pública e é imperativo atuar ao nível da prevenção e alertar encarregados de educação e professores para a importância desta temática. A perturbação do sono tem um forte impacto na capacidade de aprendizagem, comportamento, humor e qualidade de vida das famílias.

Marta Prates, Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, vai apresentar no dia 22 de março, às 18h, a Missão Mais pelos Jovens, com a estratégia municipal de apoio aos jovens do concelho. A autarca vai explicar na Biblioteca Municipal de Reguengos de Monsaraz o compromisso da gestão autárquica, que visa a execução de políticas e ações para os cidadãos.

Marta Prates considera que “a desertificação do interior, com o abandono dos jovens das suas raízes, é um dos maiores problemas demográficos e de perda identitária deste século em Portugal. A falta de perspetivas de um futuro risonho tem tornado o fluxo migratório para o litoral uma constante difícil de travar e a atual conjuntura económica, fruto da guerra na Europa, vem aumentar as dificuldades para os jovens no seu começo de vida ativa profissional, académica e familiar”.

A autarca afirma que “a estratégia de apoios a apresentar irá, de modo racional, ser impactante no dia a dia de muitos casais e indivíduos jovens que hoje, cada vez mais, sentem dificuldades de realizar os seus projetos de vida em Reguengos de Monsaraz. Temos a obrigação de os apoiar e de os incentivar a progredirem na sua terra, nas suas raízes, tornando este território muito mais atrativo e seguro”.

O Dia Nacional dos Centros Históricos é celebrado a 28 de março mas, em Montemor-o-Novo, as comemorações começam antes, afigurando-se como uma excelente oportunidade para conhecer a fundo o património concelhio.

No dia 25 de março, tem lugar a visita guiada ‘Altares do Centro Histórico’, com Filomena Caetano e Gonçalo Lopes, com início às 9h30, a partir da Ermida da Nossa Senhora da Paz, com inscrições gratuitas mas limitadas e obrigatórias em turismo@cm-montemornovo.pt ou| 266 898 103.

Para além desta visita, destacam-se as entradas gratuitas no Centro Interpretativo do Castelo (25, 26 e 28 de março) e no Convento de São Domingos – Núcleo Museológico (28 de março).

Patente no Arquivo Municipal, de 27 de março a 7 de abril, estará a exposição documental ‘Conventos da Vila’.

Daqui a pouco mais de uma semana, os portugueses terão de acertar os relógios e dar uma atenção especial aos despertadores, pois a hora muda no domingo, dia 26 de março. Esta mudança acontece todos os anos, no continente e no arquipélago da Madeira, adiantando da 01h00 para as 02h00.

No entanto, no caso dos Açores, a mudança ocorre uma hora mais cedo, pelo que à meia-noite, os açorianos têm de alterar o relógio para as 01h00.

Esta mudança horária é objeto de debate todos os anos, especialmente pelos portugueses que, perante a perspetiva de dormir menos uma hora, pedem o fim da mudança que ocorre duas vezes por ano.

Em 2018, a União Europeia tentou avaliar o fim da mudança horária, após um inquérito favorável e de tanto a Comissão como o Parlamento Europeu terem aprovado a proposta. No entanto, o Conselho da União Europeia não deu uma posição favorável e os europeus terão mesmo de continuar a acertar os ponteiros.

Em Portugal, o primeiro-ministro mostrou-se favorável a continuar com a mudança bianual, considerando que “as pessoas estão satisfeitas com a solução” e que “não faz sentido” fazer uma alteração ao sistema horário português.

“Um dos defeitos da União Europeia é, às vezes, querer-se pôr a abrir discussões que são absolutamente desnecessárias a não ser para consumir energia, e muitas vezes é este tipo de coisas que acabam por irritar os cidadãos contra a União Europeia. E de facto, acho que a União Europeia devia ser mais seletiva naquilo em que se deve empenhar e deixar os diferentes Estados entenderem-se naquilo que não é essencial, até de uma posição comum na Europa”, disse António Costa, em 2019, numa entrevista ao Dinheiro Vivo e TSF.

O horário de verão termina a 29 de outubro, altura em que a hora voltará a atrasar, também às 01h00. Até lá, resta aos portugueses ajustarem-se à mudança horária e aproveitar o início da primavera, que se aproxima.