Alentejo Litoral
Voluntários recuperam oito habitações de famílias vulneráveis em Santiago do Cacém
O Município de Santiago do Cacém assinou, recentemente, um novo protocolo com a Associação Just a Change e a Fundação Galp, com o objetivo de dar continuidade ao projeto iniciado em 2024, destinado à recuperação de habitações degradadas pertencentes a famílias vulneráveis do concelho. A parceria permitirá, em 2025, a reabilitação de oito habitações que se encontram em mau estado de conservação, assegurando condições de habitabilidade dignas para os respetivos agregados familiares.
Esta ação insere-se no âmbito do voluntariado corporativo e resulta da avaliação muito positiva dos trabalhos realizados no ano anterior, que beneficiaram quatro famílias em situação de carência habitacional. As obras então concluídas permitiram a reabilitação integral das casas, melhorando de forma significativa as condições de vida dos seus moradores.
O Município de Santiago do Cacém, a Associação Just a Change e a Fundação Galp decidiram, assim, prolongar e expandir o projeto, reconhecendo o impacto positivo e duradouro que teve no bem-estar e na qualidade de vida dos beneficiários.
Segundo informação disponibilizada pela autarquia, as intervenções previstas para 2025 abrangem situações habitacionais identificadas como urgentes, estando já a ser ultimados os preparativos para o arranque das obras, com o envolvimento de equipas de voluntários mobilizados pela Associação Just a Change.
Esta colaboração reforça o compromisso das três entidades em promover a inclusão social e apoiar as famílias mais vulneráveis do concelho, assegurando que todos possam ter acesso a uma habitação condigna.
Alentejo
Alentejo é a segunda região do país com maior área ardida em 2025

Os incêndios florestais já devastaram quase 42 mil hectares em Portugal desde o início do ano, um número oito vezes superior ao registado no mesmo período de 2024, segundo dados do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR). O Alentejo destaca-se como a segunda região com maior área ardida, com 7.079 hectares consumidos pelas chamas.
O relatório, da responsabilidade da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), revela que, desde 1 de janeiro, foram contabilizados 5.211 incêndios em território continental, provocando uma destruição florestal que só tinha sido ultrapassada, na última década, nos anos de 2017 e 2022.
A região Norte lidera os números, com 30.002 hectares ardidos e 2.864 fogos, concentrando 72% da área total destruída. O Alentejo surge em segundo lugar, seguido do Centro (4.033 hectares), Lisboa e Vale do Tejo (503 hectares) e Algarve (27 hectares).
Um dado preocupante é que mais de metade da área ardida este ano foi consumida desde o passado dia 26 de julho, intensificando a destruição nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real e Porto.
O relatório também aponta para um aumento alarmante das causas humanas: 19% dos incêndios tiveram origem no uso indevido do fogo e 14% resultaram de atos de incendiarismo. Curiosamente, a maioria dos incêndios ocorreram em dias de risco considerado ‘baixo’ (50%), mas foi também nestes dias que se registou 86% da área ardida.
Dada a gravidade da situação, Portugal continental está em situação de alerta até quinta-feira, com reforço da vigilância e restrições a atividades de risco.
Turismo
Turismo no Alentejo cresce 5% em 2025 e mantém tendência de expansão sustentada

O setor do turismo no Alentejo continua a registar um crescimento significativo em 2025, com aumentos notórios no número de dormidas, hóspedes e nos proveitos globais da região. Segundo dados divulgados pelo Jornal de Negócios, o Alentejo é atualmente uma das regiões com maior crescimento turístico em Portugal, tendo registado uma subida de 5% este ano, mesmo perante um verão considerado desafiante.
José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, sublinha que este é um crescimento sustentado, mas acredita que o potencial é ainda maior. “Será ainda maior quando o país e as instituições olharem para este setor com outros olhos”, afirmou, destacando a necessidade de um investimento mais estratégico e de uma valorização estrutural do turismo no interior do país.
O responsável defende que o Alentejo tem características únicas que o posicionam como um destino turístico de excelência, com um perfil cada vez mais procurado por visitantes que privilegiam experiências autênticas, tranquilidade e contacto com a natureza.
Ambiente
Programa Alentejo 2030 reforça apoios à conservação ambiental

O programa Alentejo 2030 está a intensificar os apoios à conservação ambiental na região, com investimentos focados na proteção da biodiversidade, na melhoria da gestão da água e na promoção de práticas agrícolas e florestais mais sustentáveis, especialmente nas áreas mais vulneráveis.
Financiado por fundos comunitários e nacionais, o programa conta com a colaboração de municípios e entidades locais, apostando numa estratégia de longo prazo que pretende posicionar o Alentejo como um exemplo de inovação ambiental em Portugal.
Alentejo
Governo investe 1.500 milhões de euros na gestão da água no Alentejo

A Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, anunciou esta terça-feira que o Governo vai investir 1.500 milhões de euros na região do Alentejo no âmbito da Estratégia Nacional para a Gestão da Água. O anúncio foi feito durante a iniciativa “Água que nos Une”, que pretende garantir uma gestão mais eficiente, resiliente e inteligente dos recursos hídricos do país.
Depois do Algarve, que foi a primeira prioridade devido à situação de emergência de escassez hídrica, o foco do Executivo centra-se agora no Alentejo, em especial no seu litoral, onde a falta de água é particularmente grave.
Entre os projetos previstos para a região está um plano de investimentos no ciclo urbano da água, a requalificação de infraestruturas hidroagrícolas, a reabilitação de barragens existentes — como a Barragem da Vigia — e a construção de novas infraestruturas, incluindo a já anunciada Barragem do Crato.
A Ministra adiantou ainda que foi lançado um concurso no valor de 33 milhões de euros para o Alto Alentejo, destinado ao aproveitamento hidroagrícola através da rega do Alqueva. Também está previsto um conjunto de investimentos para a zona de Redondo, onde será construída uma Estação de Tratamento de Água (ETA).
Além das medidas ligadas à gestão hídrica, o Governo pretende avançar com um plano de proteção dos ecossistemas, com especial destaque para o Montado Alentejano. “Queremos preservar o papel do Montado na luta contra as alterações climáticas e a erosão dos solos”, sublinhou Maria da Graça Carvalho.
A governante destacou ainda a importância de articular esforços entre diferentes atores, como universidades, populações locais, empresas e proprietários agrícolas, referindo que estão em curso vários projetos transfronteiriços financiados pela União Europeia.
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