Portugal
SEDES de Beja discute a importância do Baixo Alentejo na emergência alimentar

Sob a premissa “O papel do Baixo Alentejo na resposta à emergência alimentar” teve lugar um debate promovido pelo Núcleo Distrital de Beja da associação SEDES, no passado dia 9 de setembro, na Vidigueira.
A iniciativa decorreu nas instalações da Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito, onde estiveram presentes a ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, e o presidente da SEDES, Álvaro Beleza.
Em cima da mesa estiveram vários temas, com destaque para a importância do Baixo Alentejo enquanto produtor e exportador de alimentos, os atuais desafios da agricultura portuguesa e quais as estratégias a adotar.
A moderação do debate coube ao presidente da Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP), Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP), por sua vez, marcaram presença como oradores António Silvestre Ferreira (CEO da Herdade Vale da Rosa), Lima Santos (professor catedrático do Instituto Superior de Agronomia), Luís Mesquita Dias (presidente da Associação de Horticultores, Fruticultores e Floricultores dos concelhos de Odemira e Aljezur) e José Palha (presidente da Associação Nacional de Produtores de Cereais).
Segundo António Silvestre Ferreira, presidente do Conselho Distrital da SEDES Beja, trata-se de um Conselho que tem como missão ” refletir e contribuir para o desenvolvimento económico e social do nosso território e do país, tendo identificado alguns domínios prioritários, como o ordenamento do território, a demografia, a água e a produção agrícola.”
Quando a SEDES Beja elegeu a temática deste encontro para ser abordada na sua primeira iniciativa pública “O papel do Baixo Alentejo na resposta à Emergência Alimentar”, existia a plena consciência de que o papel do território pode ter na resposta à emergência alimentar é fundamental para Portugal”, explica.
No que diz respeito à questão da produção de alimentos, o presidente do Conselho Distrital da SEDES Beja, afirma que esta se encontra “profundamente dependente do enorme aumento de preço dos fatores de produção, nomeadamente os relacionados com a energia”.
Acrescentando ainda que , ” a conjuntura agravada pela guerra na Ucrânia, veio afetar a disponibilidade de matérias-primas agrícolas, particularmente os cereais”, fazendo referência à problemática da seca severa que “que contribui para uma espiral crescente de carência alimentar”.
O Conselho Distrital da SEDES Beja exige um esforço acrescido de investimento nos sistemas produtivos agrícolas e agroalimentares. Defende que as condições propícias ao desenvolvimento agrícola, pecuário e florestal, que o território do Baixo Alentejo possui, devem ser direcionadas para uma produção mais diversificada e ampliada.
No quadro atual, de muita incerteza no futuro próximo, a SEDES Beja considera que o Baixo Alentejo, mercê da sua progressiva afirmação enquanto pólo agro-alimentar de referência no país e no exterior, poderá e deverá ser incentivado pelas políticas públicas.
Desta forma, o território do Baixo Alentejo contribuirá ativamente para um acréscimo significativo da produção agrícola, reforçando assim, a segurança alimentar do nosso País.
A SEDES Beja foi criada por iniciativa de um grupo de cidadãos preocupadas com a questão social, económica e demográfica do território, liderada pelo Comendador António Silvestre Ferreira, junta figuras ativas no território como:
O Conselho Distrital da SEDES BEJA tomou posse dia 22 de Janeiro de 2022 e é composto por:
António José Ramos Silvestre Ferreira Presidente
João Emanuel Pereira Martins Vice-Presidente
Juliana Maria Prata dos Santos Secretária-Geral
Vogais
Carlos Manuel Inácio Figueiredo
José Alberto Correia Vaz Natário
José Jacinto Descalço Bilau
Luís Eduardo Perfeito Santa Maria
Manuel Amaro Freire Marreiros Figueira
Maria de Fátima Pereira Duarte Ricardo
Paula Cristina Rodrigues C. Conduto Costa Mira
Tânia Sofia Marques Rosa Monteiro Soares
O Conselho Consultivo tomou posse dia 9 de Setembro de 2022 e é composto por:
Aníbal Costa – Vice Presidente CCDRA
António Nunes Ribeiro – Professor Universitário (IPB) e Empresário Agrícola
António Saraiva – Presidente da CIP
Eduardo Oliveira e Sousa – Presidente da CAP
Fátima Duarte – Investigadora e Diretora do CEBAL
Joaquina Madeira – Presidente da EAPN Lisboa, e ex-Presidente Nacional da Seg. Social
José Luís Cacho Presidente da APS – Administração do Porto de Sines
José Pedro Salema – Presidente da EDIA
Luís Mesquita Dias – Presidente da AHSA e ex Diretor Geral da Vitacress
Manuel Tão – Professor Universitário (Universidade do Algarve)
Maria João Pereira – Presidente da Associação de Desenv. do Litoral Alentejano
Paula Sarmento – Assessora Administração EDIA
Paulo Trindade – Presidente Escola Profissional de Odemira
Rosário Macário – Professora Universitária IST – Instituto Superior Técnico
Tito Rosa – Consultor e Ex-Gestor do Programa Agro
Vítor Silva – Presidente da ERT Entidade Regional de Turismo
Turismo
Ryanair pretende reabrir base nos Açores e empresários antecipam aumento de voos na época baixa

A Ryanair anunciou a intenção de reabrir a base em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, dois anos depois de a ter encerrado, uma notícia que anima os empresários açorianos e o setor do turismo regional.
A reabertura da base pode significar mais voos durante a época baixa, ajudando a reduzir a sazonalidade, um desafio persistente para o arquipélago.
Desde a liberalização do espaço aéreo nos Açores há 10 anos, a entrada de companhias aéreas low-cost tem sido um fator determinante para o crescimento económico da região, especialmente no período pós-pandemia.
Segundo a Ryanair, a concretização da reabertura da base dependerá da decisão do Governo da República, que, segundo a companhia, mantém o pedido pendente há cinco meses.
Para os empresários açorianos, a medida poderá representar maior dinamismo turístico e crescimento económico, permitindo atrair visitantes fora da temporada de verão e diversificando a oferta de voos para residentes e turistas.
Portugal
Previsão do tempo para a semana

O início da semana em Portugal continental promete dias soalheiros e temperaturas amenas, com algumas nuvens em regiões do centro-norte. As regiões do Ribatejo, Alentejo e Beiras terão condições típicas do início de outubro, com manhãs frescas e tardes agradáveis.
Ribatejo
No Ribatejo, com destaque para Santarém e Alverca, os dias começam frescos, com tardes agradáveis e sem previsão de chuva significativa.
- Segunda-feira (6/10): Céu limpo, mín. 13°C / máx. 26°C
- Terça-feira (7/10): Alternância de sol e nuvens, mín. 13°C / máx. 20°C
- Quarta-feira (8/10): Predomínio de céu nublado, mín. 12°C / máx. 19°C
- Quinta-feira (9/10): Sol com algumas nuvens, mín. 13°C / máx. 20°C
- Sexta a Domingo (10-12/10): Céu limpo, mín. 11-14°C / máx. 24-26°C
Alentejo
O Alentejo, incluindo Beja e Viana do Alentejo, terá dias quentes e ensolarados, típicos desta época do ano, favorecendo atividades ao ar livre.
- Segunda-feira (6/10): Sol intenso, mín. 16°C / máx. 30°C
- Terça-feira (7/10): Céu limpo, mín. 15°C / máx. 29°C
- Quarta-feira (8/10): Sol com algumas nuvens, mín. 13°C / máx. 25°C
- Quinta a Domingo (9-12/10): Céu limpo, mín. 15°C / máx. 27-29°C
Beiras
Nas Beiras, incluindo Coimbra, Viseu e Guarda, os dias apresentam variação de temperaturas e maior presença de nuvens, especialmente no início da semana.
- Segunda-feira (6/10): Sol predominante, mín. 13°C / máx. 21°C
- Terça-feira (7/10): Céu parcialmente nublado, mín. 14°C / máx. 24°C
- Quarta-feira (8/10): Nuvens esparsas, mín. 13°C / máx. 21°C
- Quinta a Domingo (9-12/10): Céu limpo, mín. 11-14°C / máx. 26-28°C
Em síntese, Ribatejo e Alentejo terão dias quentes e ensolarados, enquanto as Beiras apresentam maior variação térmica e períodos nublados, sem previsão de chuva significativa.
Portugal
Três mortos em violento acidente no IC2 em Soure

Um trágico acidente rodoviário ocorrido na manhã deste domingo, 5 de outubro, provocou três vítimas mortais no Itinerário Complementar 2 (IC2), na zona de Venda Nova, concelho de Soure.
De acordo com informações apuradas, o sinistro resultou de uma colisão frontal entre um veículo que circulava em contramão e outro que seguia no sentido norte-sul. O impacto foi extremamente violento, causando a morte imediata de três ocupantes dos automóveis envolvidos.
As autoridades estiveram no local, incluindo Bombeiros Voluntários de Soure, GNR e INEM, tendo a via sido cortada nos dois sentidos para as operações de socorro e remoção das viaturas.
As causas do acidente estão a ser investigadas pelas autoridades competentes, que procuram apurar as circunstâncias que levaram o veículo a circular em sentido contrário.
Portugal
5 de Outubro de 1910: da crise monárquica à proclamação da República

Há 114 anos, Portugal assistia a um dos momentos mais marcantes da sua História: a Implantação da República, que pôs fim à monarquia portuguesa e abriu caminho a um novo regime político. O episódio, celebrado anualmente como feriado nacional, marcou o início de uma era de transformação política, social e cultural no país.
O contexto que antecedeu a Revolução
No final do século XIX, Portugal enfrentava uma crise política profunda. O Ultimato Inglês de 1890, que obrigou o Governo português a retirar as tropas dos territórios entre Angola e Moçambique, foi visto como uma humilhação nacional e minou a credibilidade da monarquia.
A insatisfação popular agravou-se com o regicídio de 1908, quando D. Carlos I e o príncipe herdeiro Luís Filipe foram assassinados no Terreiro do Paço. O trono passou para D. Manuel II, mas o jovem rei não conseguiu conter o avanço do movimento republicano, liderado pelo Partido Republicano Português, que ganhava força em todo o país.
A revolta e a proclamação da República
Na madrugada de 4 para 5 de outubro de 1910, tropas republicanas e populares revoltosos tomaram posições estratégicas em Lisboa. A Marinha teve um papel decisivo, bombardeando o Palácio das Necessidades e o Terreiro do Paço, enfraquecendo a resistência monárquica.
Durante a manhã do dia 5, as forças fiéis à Coroa ainda tentaram reagir, mas acabaram por ceder. Pelas 09:00, a República foi oficialmente proclamada da varanda da Câmara Municipal de Lisboa.
A Família Real partiu para o exílio, e foi formado um Governo Provisório, presidido por Teófilo Braga. No ano seguinte, foi aprovada uma nova Constituição, e Manuel de Arriaga tornou-se o primeiro Presidente da República Portuguesa. Assim nascia a Primeira República, que duraria até ao golpe militar de 28 de maio de 1926.
Um feriado com história
O 5 de Outubro foi instituído como feriado logo após a implantação da República. Em 2012, durante o governo de Pedro Passos Coelho, o feriado foi temporariamente suprimido, juntamente com outros três — Corpo de Deus, Dia de Todos os Santos e Restauração da Independência —, com o objetivo de aumentar a produtividade económica.
Contudo, em 2016, sob o governo de António Costa, o feriado regressou oficialmente ao calendário nacional, voltando a ser celebrado como símbolo da liberdade e da mudança de regime.
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