Sociedade
Desafio Desportivo 90K Door-to-Door de cariz solidário termina em Grândola
Correr para ajudar na angariação de fundos para doença rara, síndrome de Guillain-Barré

No próximo dia 14 de novembro realiza-se o desafio desportivo solidário 90K Door-to-Door, promovido por João Mateus, que em homenagem à avó paterna, natural de Grândola e que durante muitos anos trabalhou na Escola Secundária António Inácio da Cruz e por muitos acarinhada, faleceu em 2016 vítima desta doença rara e autoimune.
Com o objetivo principal de angariar o máximo de fundos possíveis para apoiar a GBS| CIDP Foundation International – uma associação internacional que desenvolve e apoia estudos científicos para combater o Síndrome de Guillain-Barré – e de sensibilizar para a existência da doença neurológica capaz de provocar fraqueza muscular generalizada, que em casos mais graves pode até paralisar a musculatura respiratória, impedindo o paciente de respirar, João irá percorrer sozinho e em autonomia a distância de 90km, desde a Amadora (Lisboa) até Grândola.
Para promover a iniciativa João convida todas as pessoas a participarem das seguintes maneiras:
- Percorrerem em corrida ou marcha, a distância que conseguirem, num local da sua preferência e doarem o valor que for possível à Fundação, sugerindo-se o valor mínimo de 1€/km.
- Efetuarem o donativo possível sem ser necessária a prática desportiva.
De que forma pode contribuir para esta causa?
Aceder a https://forms.gbs-cidp.org/event/2020-portugal-virtual-ultramarathon/e309477;
Identificar-se (de forma anónima) e escolher a opção “Donate”. Não é necessário registar-se. Pode associar a doação ao João Mateus como “fundraiser” ou apenas identificar o evento;
Dar conhecimento da distância percorrida nas redes sociais (Facebook ou Instagram) identificando @joaohcmateus ou através de e-mail com uma captura de ecrã da distância percorrida para joaohcmateus@gmail.com
Todo o montante angariado reverte na íntegra para a Fundação GBS| CIDP Foundation International. Este contempla a totalidade da distância percorrida pelo João Mateus, “fundraiser” da prova, com um acréscimo de 10% da distância percorrida por todas as pessoas, na proporção de 1€ por km percorrido.
As doações para o desafio desportivo de cariz solidário podem ser efetuadas até ao final do ano de 2020.

Sociedade
Santarém celebra Dia Mundial da Saúde Mental com atividades de sensibilização e inclusão

Santarém assinalou esta segunda-feira, 6 de outubro, o Dia Mundial da Saúde Mental com uma série de iniciativas gratuitas organizadas pela Unidade Local de Saúde da Lezíria (ULS Lezíria), Câmara Municipal de Santarém e pelas associações A Farpa e r.INseRIR. As atividades decorrem até dia 8 de outubro e pretendem debater e promover a saúde mental sob diversas perspetivas.
A abertura das comemorações realizou-se no 2.º piso do W Shopping, com intervenções de Alfredo Amante, vice-presidente da Câmara Municipal, Pedro Marques, presidente do Conselho de Administração da ULS Lezíria, Paula Pinheiro, da Associação r.INseRIR, Patrícia Menino, da A Farpa, e Claúdia Sirgalho, representando o diretor do W Shopping.
Sob o lema “Saúde Mental Para Todos”, o evento destacou a necessidade de garantir acesso equitativo aos cuidados de saúde mental e de promover ambientes mais inclusivos e empáticos. Pedro Marques reforçou a importância da desmistificação da doença mental e do trabalho das associações na reintegração social dos utentes.
Entre as atividades inauguradas esteve a exposição “Ser Cor”, com trabalhos de pintura produzidos pelos utentes das associações envolvidas, sob a curadoria de Sofia Branquinho. A mostra pretende sensibilizar a comunidade para a saúde mental através da expressão artística.
Outras iniciativas previstas para o dia 8 de outubro incluem uma sessão dirigida a estudantes do 10.º ano sobre “Dependências sem substâncias: o risco de estar on-line”, no auditório da Escola Superior de Saúde de Santarém, das 10h00 às 12h00, e a sessão “Como lidar com situações difíceis”, na Sala de Leitura Bernardo Santareno, entre as 15h00 e as 18h00.
O evento reforça o compromisso das entidades envolvidas com a inclusão, sensibilização e promoção da saúde mental na comunidade.
Sociedade
Mais de duas mil grávidas e pessoas em licença parental foram dispensadas do trabalho

Em 2024, mais de duas mil grávidas ou trabalhadores em licença parental foram alvo de despedimentos ou não tiveram renovação de contratos, segundo o relatório mais recente da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), citado pelo jornal Público.
O documento revela que, no ano passado, a CITE recebeu 1.894 comunicações relativas à não renovação de contratos a termo, 138 referentes a cessação de contrato em período experimental e outras 138 sobre despedimentos, perfazendo um total de 2.170 comunicações. Este valor representa o segundo mais elevado dos últimos cinco anos, apenas atrás de 2020, quando foram registadas 2.299 comunicações.
O Código do Trabalho obriga as empresas a comunicar à CITE a intenção de despedir ou não renovar contratos de trabalhadoras grávidas, puérperas ou lactantes, assim como de trabalhadores em licença parental ou cuidadores, permitindo à entidade analisar a validade do motivo de cessação do vínculo laboral.
Nos últimos cinco anos (2020-2024), o total de comunicações relacionadas com não renovação de contratos a termo, despedimentos e cessação de contratos em período experimental atingiu pelo menos 9.377 pessoas, segundo o relatório. A intervenção da CITE permitiu reverter algumas situações, embora em número reduzido — em 2024, apenas 15 casos de não renovação de contrato a termo foram revertidos pelas entidades empregadoras.
A presidente da CITE, Carla Tavares, alerta que não é possível determinar se o aumento das comunicações nos últimos anos se deve a um maior número de casos ou ao cumprimento mais rigoroso das empresas na obrigação de notificar. “Os números são sempre elevados”, sublinha, destacando ainda que muitos dos casos envolvem mulheres com nomes estrangeiros, uma coincidência que não significa necessariamente que não sejam cidadãs portuguesas.
O relatório evidencia, assim, uma tendência preocupante de vulnerabilidade de trabalhadores em situações de maternidade ou parentalidade no mercado laboral português.
Sociedade
Ativistas portugueses relatam abusos após detenção em Israel

Mariana Mortágua, Diogo Chaves, Sofia Aparício e Miguel Duarte foram recebidos em Lisboa por centenas de apoiantes pró-Palestina após serem detidos e repatriados de Israel, onde participavam na Flotilha Global Sumud, destinada a entregar ajuda humanitária à Faixa de Gaza.
Os quatro portugueses denunciaram condições de detenção abusivas, incluindo:
- Permanência em jaulas, muitas vezes expostos ao sol;
- Espancamentos de outros detidos que testemunharam;
- Tentativas de fazê-los assinar documentos em hebraico que legalizariam a detenção;
- Sobrelotação e isolamento de detidos com necessidades médicas, como pessoas com diabetes privadas de insulina por dias;
- Manipulação de passaportes por soldados israelitas.
Mariana Mortágua destacou a diferença de tratamento entre europeus e palestinianos, sublinhando o “grau de impunidade das forças israelitas contra palestinianos”. Miguel Duarte acrescentou que “não existem direitos de prisioneiros nas prisões israelitas” e que a proteção que receberam se deveu ao facto de serem europeus e de haver mobilizações internacionais.
Sofia Aparício reforçou que não cederam à pressão para assinarem documentos que atestariam a legalidade da sua detenção, enquanto Diogo Chaves comentou a dificuldade de deixar camaradas para trás, mas que a decisão de regressar cedo “fazia sentido para continuar a lutar pela causa palestiniana”.
O grupo foi libertado e chegou a Lisboa na noite de 5 de outubro, após voo com escala em Madrid, sendo recebido com bandeiras da Palestina, cartazes de apoio e presença de antigos e atuais dirigentes do Bloco de Esquerda.
Sociedade
Queda na Figueira da Foz faz ferido grave

Uma criança de 12 anos, do sexo feminino, ficou gravemente ferida na sequência de uma queda de cerca de 10 metros, ocorrida no início da noite deste domingo, em Buarcos, na Figueira da Foz.
De acordo com os Bombeiros Sapadores da Figueira da Foz, a vítima encontrava-se numa moradia quando se deu o acidente. Em estado crítico, a criança foi assistida no local e transportada de emergência para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).
As autoridades estão a investigar as circunstâncias em que ocorreu a queda.
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