Saúde
Enfermeiros continuam sem progredir na carreira devido a atrasos no processo avaliativo

Os enfermeiros continuam sem progredir na Carreira de Enfermagem devido ao atraso na conclusão do processo de avaliação de desempenho, referente ao biénio em análise.
Apesar de várias datas terem sido anunciadas pelo Conselho de Administração — inicialmente em maio, depois agosto e setembro — os resultados finais ainda não foram divulgados, impedindo a atualização salarial e a progressão de carreira dos profissionais.
Em março de 2025, durante uma reunião com o Conselho de Administração, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) propôs que fosse atribuída a menção qualitativa de “BOM” a todos os enfermeiros, uma vez que o processo avaliativo (SIADAP adaptado) não foi devidamente aplicado.
Na altura, foi prometido o arrastamento da menção quantitativa do biénio anterior, o que, na prática, permitiria garantir a progressão. No entanto, dez meses depois, nada foi concretizado.
Os enfermeiros continuam sem receber os valores correspondentes a 8 ou 10 anos de trabalho, acumulando mais responsabilidades e competências sem o devido reconhecimento financeiro.
A situação é agravada pela falta de aprovação do Plano de Desenvolvimento Organizacional (PDO) para 2025 pelo Ministério da Saúde, o que impede a abertura de concursos para progressão na carreira.
Segundo relatos, esta estagnação tem levado muitos profissionais a pedirem exoneração. Dos 41 enfermeiros recentemente admitidos pela Administração, cerca de 20 já abandonaram o serviço, a maioria deles colocados no Hospital de Faro.
Saúde
Grupo Iberfar produz canábis medicinal em grande plantação no Alentejo

No Baixo Alentejo, mais precisamente em Serpa, o Grupo Iberfar mantém uma grande plantação de canábis com fins medicinais, utilizada na produção de cinco medicamentos, principalmente para o tratamento da dor.
O projeto teve início em 2018, com a ideia de Pedro Ferraz da Costa, e foi aprovado pelo Infarmed em 2020. Atualmente, a produção está regulada e controlada, incluindo cercas elétricas, videovigilância e sensores infravermelhos, assegurando total segurança terapêutica e ambiental.
- A plantação ocupa atualmente 5,5 hectares, com planos de expansão para 8 hectares, podendo chegar a cerca de 100 toneladas de canábis medicinal no pico de produção.
- Além dos cinco medicamentos já comercializados, três novas soluções estão em aprovação e testes para novos fármacos continuam em curso.
- O próximo passo do grupo é exportar para o mercado europeu, com aprovação já obtida na Alemanha.
O Alentejo é considerado ideal para a cultura da canábis medicinal devido a muito sol, baixa humidade e solos adequados, permitindo que toda a cadeia de produção seja rigorosamente controlada, da semente até ao doente.
Saúde
Serviço de Pediatria do Hospital de Évora mantém certificação de qualidade até 2028

O Serviço de Pediatria da Unidade Local de Saúde do Alentejo Central (ULSAC) viu confirmada a sua certificação de qualidade no nível “Bom”, atribuída pela Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucía (ACSA).
De acordo com a deliberação do Comité de Certificação, a acreditação permanecerá válida até junho de 2028, após uma análise detalhada do relatório e das ações corretivas implementadas pela unidade.
A Avaliação de Acompanhamento, realizada em maio de 2025, identificou aspetos a melhorar, aos quais o Serviço de Pediatria respondeu com medidas corretivas eficazes, garantindo o cumprimento dos padrões de qualidade exigidos pela entidade acreditadora.
Em declarações, a diretora do Serviço de Pediatria destacou o empenho coletivo da equipa:
“Este resultado só foi possível graças ao esforço e dedicação de todos os profissionais, que se envolveram ativamente em cada etapa do processo de acreditação, bem como ao apoio fundamental dos serviços de suporte e do Gabinete da Qualidade da ULS do Alentejo Central.”
A responsável sublinhou ainda que a certificação representa um incentivo adicional para continuar a promover a melhoria contínua dos cuidados pediátricos prestados às crianças e jovens da região.
Saúde
Vacinação contra HPV alargada a jovens até aos 26 anos a partir de 2026

A partir de 2026, a vacinação contra o HPV (vírus do papiloma humano) será alargada a jovens até aos 26 anos, numa medida da Direção-Geral da Saúde (DGS) que visa eliminar o vírus responsável por vários tipos de cancro, incluindo o do colo do útero.
A norma deverá ser publicada em breve, permitindo que as mudanças no terreno comecem rapidamente e que tudo esteja pronto no início do próximo ano. Esta expansão da vacinação faz parte do Programa Nacional de Vacinação, que já se encontra em vigor há 17 anos.
A diretora-geral da Saúde destacou, durante a cerimónia que assinalou os 60 anos do Programa Nacional de Vacinação, a importância e segurança das vacinas. Portugal é considerado uma referência internacional em vacinação, com dados recentes a revelarem que entre 98% a 99% das crianças recebem as vacinas obrigatórias no primeiro ano de vida.
Com esta medida, pretende-se aumentar a proteção contra o HPV em faixas etárias mais amplas, contribuindo para a redução de casos de cancro relacionados com o vírus, reforçando a estratégia nacional de prevenção de doenças evitáveis através da vacinação.
Saúde
Comissão Europeia assina contrato para compra de vacinas contra a Covid-19

A Comissão Europeia anunciou esta sexta-feira a assinatura de um contrato de aquisição conjunta de vacinas contra o SARS-CoV-2, com o objetivo de reforçar a proteção da população no período de inverno.
O acordo, solicitado por 14 países membros, foi firmado com a farmacêutica espanhola HIPRA e prevê a disponibilização de até 4 milhões de doses da vacina Bimervax, desenvolvida à base de proteínas.
De acordo com Bruxelas, os países poderão encomendar as doses de acordo com as suas necessidades, sem a obrigatoriedade de compra mínima. O contrato terá uma duração máxima de dois anos e as vacinas estarão prontas “a tempo da atual época de vacinação”.
A comissária europeia para a Gestão de Crises, Hadja Lahbib, sublinhou que o aparecimento de novas variantes torna essencial manter a proteção, sobretudo dos grupos mais vulneráveis.
Embora já existam vacinas de mRNA no mercado, a Comissão Europeia destacou que a Bimervax representa uma alternativa baseada em proteínas, estimulando o sistema imunitário através de fragmentos específicos do vírus, capazes de desencadear defesas naturais contra a infeção.
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