O clássico no Estádio do Dragão terminou sem golos, num duelo marcado pela intensidade, equilíbrio tático e escassez de oportunidades claras. FC Porto e Benfica empataram 0-0, num jogo da 8.ª jornada da Liga 2025/26, onde prevaleceu a luta física e a prudência estratégica sobre o espetáculo.

Logo nos primeiros minutos, o FC Porto tentou impor-se com pressão alta e domínio territorial, enquanto o Benfica procurava controlar o ritmo e manter a posse. As melhores ocasiões da primeira parte pertenceram aos dragões, com Gabri Veiga e Samu a ameaçarem a baliza de Trubin, mas sem eficácia.

Na segunda metade, o FC Porto manteve a postura ofensiva, obrigando Trubin a duas defesas importantes, enquanto o Benfica respondeu num livre de Kiwior que acertou na barra — o lance mais perigoso dos encarnados. Já nos descontos, Rodrigo Mora quase deu a vitória ao Porto, também com um remate ao ferro.

O empate acabou por refletir o equilíbrio do encontro, deixando ambas as equipas com a sensação de oportunidade perdida, mas com o alívio de não sair derrotadas de um clássico de nervos e tensão constante.

O Real Madrid venceu o Villarreal por 3-1, este sábado, no Santiago Bernabéu, em jogo da 8.ª jornada da LaLiga. A vitória coloca os merengues, provisoriamente, na liderança isolada do campeonato espanhol com 21 pontos, dois a mais que o Barcelona, que joga no domingo.

Depois da pesada derrota por 2-5 frente ao Atlético Madrid, o Real Madrid entrou determinado a dar uma resposta. Apesar do nulo ao intervalo, a segunda parte trouxe emoção e golos.

Vinícius Júnior foi o grande destaque ao marcar dois golos — o primeiro aos 47 minutos e o segundo aos 69, de grande penalidade. Mikautadze ainda reduziu para o Villarreal aos 73 minutos, mas a expulsão de Santiago Mouriño travou a reação dos visitantes. Com mais um em campo, Mbappé fechou a vitória madrilena aos 81 minutos, após assistência de Fran Garcia.

No Villarreal, o português Renato Veiga foi titular. A equipa ocupa o 3.º lugar com 16 pontos.

Em Bilbao, o Athletic venceu o Maiorca por 2-1. O internacional português Samu Costa marcou um golaço, mas não evitou a derrota, com Iñaki Williams (de penálti) e Alejandro Rego a garantirem o triunfo basco. O Athletic é agora 5.º com 13 pontos, enquanto o Maiorca continua em último, com apenas cinco.

Nos outros jogos do dia, o Girona (16.º) venceu o Valência (14.º), e o Levante (12.º) bateu o Oviedo por 2-0 fora de casa.

O FC Porto encerrou uma jornada europeia muito positiva para o futebol português ao vencer o Estrela Vermelha por 2-1, com golos de William Gomes e Rodrigo Mora. A vitória, somada ao triunfo histórico do Sp. Braga na Escócia, permitiu a Portugal alcançar o primeiro lugar no ranking da UEFA 2025/26, ultrapassando Inglaterra e Dinamarca.

No Estádio do Dragão, os portistas começaram melhor e abriram cedo o marcador, mas permitiram o empate ainda na primeira parte. A resposta surgiu no segundo tempo, com Francesco Farioli a lançar alguns dos titulares habituais. Rodrigo Mora, adaptado a ponta de lança, assinou o golo decisivo após uma transição rápida.

Com este resultado, o FC Porto soma nove vitórias em nove jogos esta época, feito só alcançado anteriormente em 1939/40 e em 2010/11, sob comando de André Villas-Boas. William Gomes, em destaque, marcou pelo quarto jogo europeu consecutivo.

Portugal lidera agora o ranking da UEFA desta temporada com 6,800 pontos, seguido pela Premier League (6,722) e pela liga dinamarquesa (6,625). Esta posição pode garantir uma vaga adicional na Liga dos Campeões.

No final do encontro, Farioli destacou a reação da equipa: “O golo sofrido foi uma distração, mas a equipa respondeu bem. A jogada do segundo golo mostra a nossa identidade. Ainda há muito para melhorar, mas foi uma vitória positiva.”

Com este arranque perfeito, os dragões preparam-se para o clássico com confiança redobrada, enquanto o futebol português volta a sonhar com maior protagonismo europeu.

O piloto português Miguel Oliveira garantiu que na próxima semana revelará novidades sobre o seu futuro desportivo, numa altura em que já é certo que não continuará na equipa Prima Pramac, estrutura satélite da Yamaha.

Nos últimos dias têm surgido rumores sobre uma possível mudança para o Mundial de Superbikes, mas o piloto preferiu não confirmar. Questionado pela Sport TV após o Grande Prémio do Japão, Oliveira respondeu apenas com um sorriso: «Para a semana.»

Análise ao GP do Japão

O piloto terminou a corrida em 14.º lugar, um resultado discreto mas que considerou ter sido o possível face às dificuldades técnicas da moto.

«Foi uma corrida com um arranque melhor do que ontem. Consegui beneficiar da ausência do Ogura para sair do lado direito. Fiz um excelente arranque, mas na travagem lembrei-me do que aconteceu com o Martín no sprint e tentei antecipar-me. Foi a corrida possível», explicou.

Oliveira sublinhou que os problemas com o pneu dianteiro continuam a condicionar o seu desempenho: «É muito difícil ultrapassar. Temos dificuldade em manter as temperaturas baixas no pneu da frente, fazemos praticamente tudo com ele: travar, virar… usamos muito pouco o traseiro.»

Próxima paragem: Indonésia

Segue-se o Grande Prémio da Indonésia, onde o português já venceu em 2021. «Vai ser complicado. Temos o pneu com carcaça mais fina, que dá menos aderência e este ano tem sido difícil de gerir. Mas é uma pista com muito ‘grip’, pode ser que ajude a compensar as nossas dificuldades», disse.

Elogios a Marc Márquez

Miguel Oliveira comentou ainda o título antecipado de Marc Márquez, já campeão quando faltam cinco corridas para o final da temporada:

«Irrepreensível. Não há nada no Marc que surpreenda. Sabíamos que com uma Ducati seria muito superior. Soube sofrer nos momentos difíceis, voltou da lesão sem desistir e colocou-se na posição certa para estar na melhor equipa do paddock. Ganhou por mérito próprio e este ano demonstrou a sua superioridade.»

Apesar de declarar Valentino Rossi como ídolo, Oliveira reconhece em Márquez uma referência pela forma como domina em pista.