Ambiente
Incêndio em Sintra obriga ao corte do IC19 nos dois sentidos

Um incêndio deflagrou esta segunda-feira à tarde em São Pedro de Penaferrim, na Abrunheira (Sintra), levando ao corte do IC19 nos dois sentidos, junto à unidade de saúde CUF de Sintra.
O fogo, que começou por volta das 16h43, teve origem junto à estrada e evoluiu rapidamente, projetando-se para a via. O Comando Distrital de Operações de Socorro de Lisboa confirmou que as chamas chegaram a lavrar com grande intensidade, mas encontram-se já dominadas.
No sentido Lisboa–Sintra duas faixas foram reabertas, mas no sentido contrário a circulação permanece cortada, sem previsão de normalização.
Três pessoas sofreram ferimentos ligeiros por inalação de fumo enquanto ajudavam no combate às chamas, tendo sido assistidas no local e transportadas para o Hospital de Cascais.
Segundo Hugo Marques, comandante dos Bombeiros de São Pedro de Sintra, o incêndio exigiu um “ataque musculado” devido à proximidade de zonas sensíveis, incluindo uma bomba de combustível e instalações industriais. No terreno estiveram mais de 80 operacionais, apoiados por cerca de 20 veículos e um meio aéreo.
Ambiente
Serra da Arrábida ganha estatuto internacional como Reserva da Biosfera da UNESCO

A Serra da Arrábida, na Península de Setúbal, foi oficialmente reconhecida como Reserva da Biosfera da UNESCO, um estatuto que coloca a região entre as áreas do mundo com ecossistemas únicos e práticas inovadoras de desenvolvimento sustentável. O anúncio decorreu durante a cerimónia da UNESCO em Hangzhou, na China, no encerramento do Congresso Mundial de Reservas da Biosfera, integrando a Arrábida numa lista de 30 novas reservas deste ano, ao lado de territórios de outros países lusófonos, como Angola, Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe.
O processo de candidatura, iniciado em 2016, foi formalizado pela Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS), em colaboração com as câmaras de Palmela, Sesimbra e Setúbal, com apoio do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Segundo a AMRS, a região representa um verdadeiro laboratório vivo de sustentabilidade, fruto do envolvimento das comunidades locais e da preservação de práticas tradicionais.
A nova reserva abrange 200 quilómetros quadrados de território, incluindo a costa atlântica, falésias calcárias, matagais mediterrânicos, pinhais densos, grutas escondidas e ecossistemas marinhos ricos. Com mais de 1.400 espécies de plantas, cerca de 40% da flora portuguesa, e aproximadamente 70 espécies raras ou endémicas, a Arrábida é referência nacional em biodiversidade. A fauna inclui 200 espécies de vertebrados terrestres e mais de 2.000 espécies marinhas, com destaque para golfinhos-roaz, robalos e salmonetes-vermelhos.
A região é habitada por cerca de 68 mil pessoas, distribuídas por vilas rurais, cidades históricas e portos de pesca como Setúbal e Sesimbra, onde permanecem práticas tradicionais como a pesca artesanal, a produção de Moscatel e a cultura da azeitona.
O reconhecimento pela UNESCO deverá impulsionar estratégias de conservação integrada, reforçando a restauração de habitats, práticas de pesca sustentável e turismo responsável. A Arrábida já integrava zonas da Rede Natura 2000 e o Parque Marinho Luiz Saldanha, uma área de proteção total para espécies sensíveis como cavalos-marinhos e chocos.
Para a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, este reconhecimento “projeta a Arrábida a nível mundial”, valorizando o seu património ecológico, económico e cultural. A classificação como Reserva da Biosfera representa, assim, um novo capítulo na valorização sustentável do território, destacando Portugal como referência em conservação e desenvolvimento sustentável.
Ambiente
IPMA coloca nove distritos sob aviso laranja. Ondas podem atingir 11 metros de altura máxima

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu aviso laranja para nove distritos de Portugal continental devido à agitação marítima provocada pela depressão pós-tropical Gabrielle, que atravessa o país desde a madrugada de sábado.
Avisos em vigor
Os distritos de Aveiro, Leiria, Lisboa, Setúbal e Faro já estavam em alerta desde o início da noite, mas a atualização mais recente incluiu também Beja, Coimbra, Castelo Branco e Guarda.
De acordo com o IPMA, o aviso prolonga-se até às 09:00 deste domingo e prevê “ondas de oeste/sudoeste com cinco a seis metros de altura significativa, podendo atingir os 11 metros de altura máxima”.
O distrito do Porto chegou a estar sob aviso vermelho, mas o nível foi entretanto reduzido para amarelo.
Vento forte em todo o país
Além da agitação marítima, todos os distritos de Portugal continental estão sob aviso amarelo devido ao vento forte, com rajadas que poderão chegar aos 90 km/h, sobretudo no litoral e nas zonas de serra. O aviso vigorará até às 18:00 de domingo no litoral, prolongando-se durante a madrugada no interior.
Impactos e ocorrências
Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), não há registo de ocorrências graves em Portugal continental. “Houve um aumento do número de ocorrências, mas não temos nenhuma situação significativa a reportar”, adiantou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) do Porto.
Nos Açores, que foram atingidos pela tempestade na quinta-feira, a Proteção Civil registou 196 ocorrências, sem feridos a lamentar. Dezasseis pessoas tiveram de ser realojadas temporariamente.
O Governo Regional decretou situação de alerta para os grupos Ocidental e Central, entre as 18:00 de quinta-feira e as 18:00 deste sábado. Apesar de o alerta ter terminado antes da hora prevista, escolas e serviços públicos permanecem encerrados.
Região Norte mais exposta
A região Norte deverá ser a mais afetada pela depressão, embora o IPMA admita que ainda existe incerteza quanto à sua trajetória.
Ambiente
Balanço final do ciclone Gabrielle nos Açores aponta para 255 ocorrências

A passagem do ciclone tropical Gabrielle pelos Açores deixou um registo de 255 ocorrências, mas sem feridos ou danos pessoais, segundo o balanço final da Proteção Civil.
Ocorrências registadas
De acordo com o comunicado do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), a maioria das situações esteve relacionada com queda de árvores, colapso de estruturas e danos em coberturas.
Foram ainda realojadas 16 pessoas nas ilhas Terceira, São Jorge, Pico, Faial e Graciosa.
Plano Regional desativado
Face à evolução da situação, o SRPCBA considerou que não se justifica manter medidas especiais de coordenação, tendo sido desativado o Plano Regional de Emergência e de Proteção Civil às 17:00 (18:00 em Lisboa).
O despacho que determinou o encerramento de serviços e organismos públicos nos grupos Ocidental (Flores e Corvo) e Central (Pico, Faial, Graciosa, Terceira e São Jorge) cessou igualmente às 18:00.
Evolução da tempestade
O Gabrielle atingiu os Açores na noite de quinta-feira, pelas 22:00 locais (23:00 em Lisboa). O período mais crítico ocorreu entre as 03:00 e as 09:00, com maior incidência nas ilhas Graciosa, Faial e Terceira.
Inicialmente previsto para chegar como furacão de categoria 1, o Gabrielle perdeu intensidade ao aproximar-se do arquipélago, transformando-se numa depressão pós-tropical. Atualmente, encontra-se a afastar-se dos Açores em direção ao continente português, onde se espera agravamento das condições meteorológicas a partir de sábado.
Ambiente
Gabrielle já se afasta dos Açores, onde deixou 16 desalojados e 196 ocorrências

A tempestade pós-tropical Gabrielle começou esta manhã a afastar-se do arquipélago dos Açores, depois de provocar 196 ocorrências e obrigar ao realojamento de 16 pessoas em cinco ilhas — Terceira, São Jorge, Pico, Faial e Graciosa. Não há registo de feridos.
Impactos
De acordo com a Proteção Civil regional, os efeitos mais significativos verificaram-se na aerogare da Graciosa, cuja cobertura sofreu danos que poderão condicionar a operação aérea da ilha, servida pela SATA Air Açores.
A tempestade levou ainda ao cancelamento de todos os voos previstos para São Miguel e Terceira durante a manhã desta quarta-feira.
Situação meteorológica
Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Gabrielle perdeu intensidade e passou de furacão de categoria 1 a depressão pós-tropical, mantendo, contudo, condições adversas.
Rajadas de vento chegaram aos 100 km/h em Ponta Delgada, sendo ainda esperadas rajadas semelhantes na Terceira e, até ao meio-dia, nas ilhas do grupo Oriental.
Apesar dos estragos registados, o IPMA antecipa uma melhoria gradual do estado do tempo nas próximas horas.
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