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Ambiente

Novo incidente com orcas deixa veleiro francês sem leme ao largo de Vila do Conde

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Dois tripulantes de um veleiro com bandeira francesa viveram momentos de tensão esta terça-feira, 23 de setembro, após uma interação com orcas que deixou a embarcação sem leme, ao largo de Vila do Conde, no distrito do Porto.

O alerta foi dado às 15h50, através do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa). O incidente ocorreu a cerca de cinco quilómetros a oeste-noroeste do porto de Vila do Conde.

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De imediato, a Estação Salva-vidas da Póvoa de Varzim foi acionada e procedeu ao resgate dos dois tripulantes, que se encontravam em boas condições físicas e não necessitaram de assistência médica.

Devido aos danos provocados no leme, a embarcação foi rebocada até à Marina da Póvoa de Varzim, onde será alvo de uma vistoria para garantir as condições de segurança antes de voltar a navegar, informou a Autoridade Marítima Nacional (AMN).

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Nas últimas semanas têm sido registados vários incidentes semelhantes na costa portuguesa, envolvendo orcas e veleiros. Especialistas explicam que, apesar do impacto significativo para a navegação, este tipo de comportamento está muitas vezes associado a brincadeira ou socialização entre os animais, não representando um ataque deliberado.

O caso de Vila do Conde soma-se a uma lista crescente de ocorrências, reforçando os alertas de precaução para navegadores que cruzam estas águas.

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Ambiente

Serra da Arrábida ganha estatuto internacional como Reserva da Biosfera da UNESCO

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A Serra da Arrábida, na Península de Setúbal, foi oficialmente reconhecida como Reserva da Biosfera da UNESCO, um estatuto que coloca a região entre as áreas do mundo com ecossistemas únicos e práticas inovadoras de desenvolvimento sustentável. O anúncio decorreu durante a cerimónia da UNESCO em Hangzhou, na China, no encerramento do Congresso Mundial de Reservas da Biosfera, integrando a Arrábida numa lista de 30 novas reservas deste ano, ao lado de territórios de outros países lusófonos, como Angola, Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe.

O processo de candidatura, iniciado em 2016, foi formalizado pela Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS), em colaboração com as câmaras de Palmela, Sesimbra e Setúbal, com apoio do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Segundo a AMRS, a região representa um verdadeiro laboratório vivo de sustentabilidade, fruto do envolvimento das comunidades locais e da preservação de práticas tradicionais.

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A nova reserva abrange 200 quilómetros quadrados de território, incluindo a costa atlântica, falésias calcárias, matagais mediterrânicos, pinhais densos, grutas escondidas e ecossistemas marinhos ricos. Com mais de 1.400 espécies de plantas, cerca de 40% da flora portuguesa, e aproximadamente 70 espécies raras ou endémicas, a Arrábida é referência nacional em biodiversidade. A fauna inclui 200 espécies de vertebrados terrestres e mais de 2.000 espécies marinhas, com destaque para golfinhos-roaz, robalos e salmonetes-vermelhos.

A região é habitada por cerca de 68 mil pessoas, distribuídas por vilas rurais, cidades históricas e portos de pesca como Setúbal e Sesimbra, onde permanecem práticas tradicionais como a pesca artesanal, a produção de Moscatel e a cultura da azeitona.

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O reconhecimento pela UNESCO deverá impulsionar estratégias de conservação integrada, reforçando a restauração de habitats, práticas de pesca sustentável e turismo responsável. A Arrábida já integrava zonas da Rede Natura 2000 e o Parque Marinho Luiz Saldanha, uma área de proteção total para espécies sensíveis como cavalos-marinhos e chocos.

Para a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, este reconhecimento “projeta a Arrábida a nível mundial”, valorizando o seu património ecológico, económico e cultural. A classificação como Reserva da Biosfera representa, assim, um novo capítulo na valorização sustentável do território, destacando Portugal como referência em conservação e desenvolvimento sustentável.

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Ambiente

IPMA coloca nove distritos sob aviso laranja. Ondas podem atingir 11 metros de altura máxima

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu aviso laranja para nove distritos de Portugal continental devido à agitação marítima provocada pela depressão pós-tropical Gabrielle, que atravessa o país desde a madrugada de sábado.

Avisos em vigor

Os distritos de Aveiro, Leiria, Lisboa, Setúbal e Faro já estavam em alerta desde o início da noite, mas a atualização mais recente incluiu também Beja, Coimbra, Castelo Branco e Guarda.

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De acordo com o IPMA, o aviso prolonga-se até às 09:00 deste domingo e prevê “ondas de oeste/sudoeste com cinco a seis metros de altura significativa, podendo atingir os 11 metros de altura máxima”.

O distrito do Porto chegou a estar sob aviso vermelho, mas o nível foi entretanto reduzido para amarelo.

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Vento forte em todo o país

Além da agitação marítima, todos os distritos de Portugal continental estão sob aviso amarelo devido ao vento forte, com rajadas que poderão chegar aos 90 km/h, sobretudo no litoral e nas zonas de serra. O aviso vigorará até às 18:00 de domingo no litoral, prolongando-se durante a madrugada no interior.

Impactos e ocorrências

Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), não há registo de ocorrências graves em Portugal continental. “Houve um aumento do número de ocorrências, mas não temos nenhuma situação significativa a reportar”, adiantou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) do Porto.

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Nos Açores, que foram atingidos pela tempestade na quinta-feira, a Proteção Civil registou 196 ocorrências, sem feridos a lamentar. Dezasseis pessoas tiveram de ser realojadas temporariamente.

O Governo Regional decretou situação de alerta para os grupos Ocidental e Central, entre as 18:00 de quinta-feira e as 18:00 deste sábado. Apesar de o alerta ter terminado antes da hora prevista, escolas e serviços públicos permanecem encerrados.

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Região Norte mais exposta

A região Norte deverá ser a mais afetada pela depressão, embora o IPMA admita que ainda existe incerteza quanto à sua trajetória.

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Balanço final do ciclone Gabrielle nos Açores aponta para 255 ocorrências

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A passagem do ciclone tropical Gabrielle pelos Açores deixou um registo de 255 ocorrências, mas sem feridos ou danos pessoais, segundo o balanço final da Proteção Civil.

Ocorrências registadas

De acordo com o comunicado do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), a maioria das situações esteve relacionada com queda de árvores, colapso de estruturas e danos em coberturas.

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Foram ainda realojadas 16 pessoas nas ilhas Terceira, São Jorge, Pico, Faial e Graciosa.

Plano Regional desativado

Face à evolução da situação, o SRPCBA considerou que não se justifica manter medidas especiais de coordenação, tendo sido desativado o Plano Regional de Emergência e de Proteção Civil às 17:00 (18:00 em Lisboa).

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O despacho que determinou o encerramento de serviços e organismos públicos nos grupos Ocidental (Flores e Corvo) e Central (Pico, Faial, Graciosa, Terceira e São Jorge) cessou igualmente às 18:00.

Evolução da tempestade

O Gabrielle atingiu os Açores na noite de quinta-feira, pelas 22:00 locais (23:00 em Lisboa). O período mais crítico ocorreu entre as 03:00 e as 09:00, com maior incidência nas ilhas Graciosa, Faial e Terceira.

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Inicialmente previsto para chegar como furacão de categoria 1, o Gabrielle perdeu intensidade ao aproximar-se do arquipélago, transformando-se numa depressão pós-tropical. Atualmente, encontra-se a afastar-se dos Açores em direção ao continente português, onde se espera agravamento das condições meteorológicas a partir de sábado.

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Gabrielle já se afasta dos Açores, onde deixou 16 desalojados e 196 ocorrências

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A tempestade pós-tropical Gabrielle começou esta manhã a afastar-se do arquipélago dos Açores, depois de provocar 196 ocorrências e obrigar ao realojamento de 16 pessoas em cinco ilhas — Terceira, São Jorge, Pico, Faial e Graciosa. Não há registo de feridos.

Impactos

De acordo com a Proteção Civil regional, os efeitos mais significativos verificaram-se na aerogare da Graciosa, cuja cobertura sofreu danos que poderão condicionar a operação aérea da ilha, servida pela SATA Air Açores.

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A tempestade levou ainda ao cancelamento de todos os voos previstos para São Miguel e Terceira durante a manhã desta quarta-feira.

Situação meteorológica

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Gabrielle perdeu intensidade e passou de furacão de categoria 1 a depressão pós-tropical, mantendo, contudo, condições adversas.

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Rajadas de vento chegaram aos 100 km/h em Ponta Delgada, sendo ainda esperadas rajadas semelhantes na Terceira e, até ao meio-dia, nas ilhas do grupo Oriental.

Apesar dos estragos registados, o IPMA antecipa uma melhoria gradual do estado do tempo nas próximas horas.

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