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Saúde

Pais de crianças com cancro apelam a mais apoio do Estado

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Em Portugal, os pais de crianças com cancro denunciam que os apoios atualmente disponíveis deixam muitas famílias em dificuldades financeiras, acrescentando encargos a um drama já profundamente desgastante. As famílias pedem alterações na legislação para que ambos os progenitores possam beneficiar de apoio e para que o valor corresponda integralmente ao rendimento perdido.

Há oito meses, Jorge Silva, da Guarda, percorre diariamente o trajeto entre o Hospital Pediátrico de Coimbra e a casa da Associação Acreditar, que acolhe a família durante os tratamentos do filho de três anos. “É um cansaço emocional muito grande”, desabafa, resumindo a experiência de muitas famílias que enfrentam longos períodos de tratamento fora de casa.

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Atualmente, o apoio estatal cobre até 65% do salário e apenas um dos dois progenitores pode recebê-lo, obrigando o outro a manter o emprego e acumulando desgaste físico e emocional. Além disso, o limite de 30 faltas anuais para assistência à criança é considerado insuficiente pelas famílias.

Os pais reivindicam que ambos os progenitores possam ter direito ao apoio, pelo menos em momentos críticos, e que o valor seja totalmente proporcional ao rendimento mensal, sem cortes.

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O cancro pediátrico afeta cerca de 400 famílias por ano em Portugal, que aguardam respostas do Governo às propostas já apresentadas, na esperança de atenuar os efeitos sociais e económicos de uma doença que marca profundamente a vida de crianças e familiares.

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Violência obstétrica: relatos de sofrimento físico e psicológico persistente

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Entre os registos felizes de casais à espera do primeiro filho e a expectativa de um momento único, há relatos de experiências traumáticas que transformam a chegada de um bebé em fonte de dor e marca permanente. Mulheres relatam terem sido maltratadas durante o parto, com relatos que incluem procedimentos médicos não autorizados e imobilização das pernas, experiências que deixaram consequências físicas e psicológicas duradouras.

“Era como se eu não estivesse ali”, “como se eu fosse apenas um corpo”, “como se a minha pele fosse um saco de plástico”. São testemunhos de quem se sente despojada de autonomia durante a gravidez, o parto e até o puerpério, definindo o conceito de violência obstétrica: a apropriação do corpo e dos processos reprodutivos da mulher por terceiros, incluindo profissionais de saúde.

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As histórias recolhidas em Casos de Polícia antecedem a aprovação da Lei n.º 33/2025, que estabelece mecanismos legais para prevenir e punir abusos no contexto obstétrico. Para muitas mulheres, a lei dá uma denominação formal aos abusos, ainda que o Parlamento continue dividido entre partidos que propõem a revogação da legislação e aqueles que defendem a sua manutenção, admitindo necessidade de maior aprofundamento técnico.

A discussão sobre a violência obstétrica evidencia uma lacuna histórica no reconhecimento dos direitos das mulheres na saúde reprodutiva, reforçando a urgência de mecanismos de proteção, informação e responsabilização no acompanhamento de grávidas e parturientes.

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Cartaxo recebe rastreio gratuito do cancro da mama entre 23 de outubro e 21 de novembro

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O Programa de Rastreio do Cancro da Mama da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) estará presente no concelho do Cartaxo entre 23 de outubro e 21 de novembro, com uma unidade móvel instalada junto aos Bombeiros Municipais, oferecendo rastreios gratuitos às mulheres elegíveis.

O rastreio destina-se a mulheres entre os 45 e os 74 anos, assintomáticas, que não tenham próteses mamárias, não tenham realizado mastectomia e que não tenham histórico de cancro da mama. A convocatória pode ser feita por carta, mas também é possível marcar diretamente através dos contactos 245 009 299 ou 915 999 890, ou no próprio local de rastreio. O atendimento decorre de segunda a sexta-feira, das 9h às 13h e das 14h às 17h30.

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Segundo a LPCC, o rastreio realizado de dois em dois anos apresenta maior eficácia do que rastreios ocasionais, permitindo detetar lesões pré-malignas ou malignas em estádios iniciais e assegurando encaminhamento rápido para tratamento, quando necessário.

A unidade móvel está equipada com mamógrafos digitais diretos e conta com uma equipa técnica especializada, garantindo qualidade e fiabilidade em todas as etapas do processo.

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“O sucesso no combate ao cancro da mama depende, em grande parte, do diagnóstico precoce. É por isso essencial que todas as mulheres elegíveis participem no programa”, sublinha a Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Para mais informações, consulte www.ligacontracancro.pt ou contacte o email rcm.admin@ligacontracancro.pt.

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INEM forma 180 candidatos a Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar

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O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) iniciou a formação de 180 novos candidatos a Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH), num esforço que visa colmatar lacunas no serviço de socorro e reforçar a capacidade de intervenção em todo o país. O anúncio foi feito pelo presidente do organismo, Sérgio Janeiro, durante a Oficina de Reflexão sobre Serviços de Emergência Médica Pré-Hospitalar, promovida pela Comissão Técnica Independente (CTI) do INEM no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa.

O concurso, lançado em junho, registou 280 candidaturas, tendo sido selecionados 180 candidatos após a realização das provas de conhecimento, avaliação curricular e prova de condução. “Esperamos no final ter o máximo possível de técnicos aptos”, afirmou Sérgio Janeiro, destacando a importância de cada profissional possuir competências abrangentes para auxiliar os colegas e aumentar a cobertura do socorro, sobretudo em horários extraordinários, onde a pressão sobre os serviços é maior.

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O INEM abriu ainda, em julho, um concurso adicional para recrutar mais 200 TEPH, com vagas distribuídas pelas delegações regionais de Lisboa, Vale do Tejo e Alentejo, oferecendo um ordenado-base inicial de 1.126,7 euros mensais.

Sobre os técnicos que não cumpriram os requisitos de formação, Janeiro esclareceu que as demissões ocorreram por falta de aproveitamento. “Aqueles que não tiveram aproveitamento viram cessado o vínculo durante o período experimental”, referiu, acrescentando que, após a formação, será possível contar com mais de 149 técnicos de emergência pré-hospitalar dos 200 inicialmente contratados.

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O presidente do INEM salientou ainda que 30 novos TEPH, provenientes da bolsa de recrutamento, assinarão contrato na próxima semana, iniciando um período experimental de um ano, fruto da revisão da carreira destes profissionais. “Estes técnicos irão receber a formação necessária para desempenhar as suas funções, e esperamos que tenham sucesso”, concluiu.

A estratégia de reforço do INEM evidencia a crescente necessidade de respostas rápidas e eficazes no socorro pré-hospitalar, sublinhando a relevância de investimentos contínuos na formação e valorização destes profissionais essenciais.

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DGS pondera proibir venda de bebidas energéticas a menores

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A Direção-Geral da Saúde (DGS) admite propor a proibição da venda de bebidas energéticas a menores de idade. A medida surge no seguimento de debates já em curso noutros países europeus, como o Reino Unido, onde se avalia a restrição para menores de 16 anos.

Em Portugal, o consumo deste tipo de bebidas tem vindo a aumentar. Só nos últimos dois anos, a venda subiu quase 50%. Cada lata de 500 ml pode conter o equivalente a cinco latas de Coca-Cola em cafeína, além de níveis elevados de açúcar, fatores que têm levado pediatras e nutricionistas a alertar para os riscos associados.

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A pediatra Margarida Alcafache defendeu que a limitação à venda “ajudaria a transmitir a ideia de risco” junto dos mais jovens e das famílias.

A DGS sublinha que acompanhará os efeitos da medida no Reino Unido antes de apresentar uma proposta formal.

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