Mundo
Atriz criada por inteligência artificial gera polémica em Hollywood

A atriz criada por inteligência artificial (IA), Tilly Norwood, está a provocar indignação entre atores de Hollywood, nos Estados Unidos, segundo noticiou hoje a Agence France-Presse (AFP).
Mara Wilson, conhecida por interpretar a personagem Matilda, denunciou nas redes sociais que “roubaram os rostos de centenas de jovens mulheres para criar esta ‘atriz’ de IA. Não são criadoras, são ladrões de identidade”. A atriz acrescentou que se trata de “uma vergonha para a indústria”.
Tilly Norwood foi desenvolvida pelo estúdio Xicoia, especializado em criar talentos digitais adaptados à indústria do entretenimento. Segundo a fundadora do estúdio, Eline Van der Velden, várias agências já estariam a preparar-se para representar a atriz de IA.
A atriz Melissa Barrera, protagonista dos filmes Scream e Scream 6, comentou que espera que “todos os atores representados pelo agente envolvido neste projeto o abandonem”. O ator Lukas Gage, da série The White Lotus, acusou Tilly Norwood de ser “um pesadelo para trabalhar”, alegando que “não se conseguia posicionar no set e estava atrasada”.
Por sua vez, a fundadora do estúdio Xicoia defendeu a criação, afirmando no Instagram que Tilly Norwood “não é uma substituta de um ser humano, mas uma obra criativa”. Eline Van der Velden comparou a IA com outras formas de arte que abriram novas possibilidades, como animação, teatro de marionetas e efeitos especiais, e sublinhou que atores gerados por IA devem ser avaliados entre si, e não comparados diretamente com profissionais humanos.
Segundo a AFP, Tilly Norwood reacende os receios sobre a substituição de artistas por IA, preocupações que já motivaram greves em Hollywood em 2023. Nos últimos meses, a presença da IA nas indústrias criativas tem-se intensificado, gerando polémica.
Exemplos recentes incluem a banda virtual The Velvet Sundown, que ultrapassou um milhão de ouvintes no Spotify este verão, e uma modelo fictícia gerada por IA na capa da revista Vogue em agosto.
Mundo
Jornalista hospitalizado após agressão de agentes do ICE em Nova Iorque

Um jornalista foi hospitalizado na terça-feira depois de ter sido empurrado por agentes do Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE), durante a cobertura de uma detenção num edifício federal em Nova Iorque. O incidente ocorreu no tribunal federal Jacob K. Javits, na Federal Plaza, onde funcionam tribunais de imigração e escritórios da agência.
O repórter foi derrubado ao chão e retirado do local numa maca, com cinta cervical, após o choque. O caso soma-se a outros episódios recentes envolvendo alegada violência de agentes do ICE contra imigrantes e cidadãos.
Condenação pública
O inspetor da cidade, Brad Lander, e a governadora do estado de Nova Iorque, Kathy Hochul, condenaram a atuação dos agentes nas redes sociais.
“Outro ataque violento de um oficial do ICE a um civil na 26 Federal Plaza, desta vez a um jornalista. Outro ataque à Primeira Emenda, aos nossos vizinhos e à nossa democracia”, escreveu Lander.
Já Hochul afirmou: “Agentes do ICE mascarados empurraram e feriram jornalistas hoje na Federal Plaza. Um repórter foi retirado de maca. Este abuso de imigrantes cumpridores da lei e de repórteres tem de acabar. O que estamos a fazer aqui?”.
Um vídeo publicado pela fotojornalista Stephanie Keith mostra duas mulheres a entrarem num elevador escoltadas por agentes, quando se gera uma confusão. Os oficiais, disfarçados, empurram fotógrafos que acompanhavam o momento.

Este homem foi levado ao hospital após ficar inconsciente e perder toda a sensibilidade por 40 minutos. O ICE o jogou no chão pelo crime de “exercer direitos da 1ª emenda”. O jornalista estava tirando fotos de agentes do ICE em uma área pública de um prédio do governo.
O cinegrafista da Agência Anadolu, L. Vural Elibol, acabou por cair e sofrer ferimentos que exigiram assistência médica imediata.
Reações políticas
Outros responsáveis democratas também se manifestaram, entre eles Zohran Mamdani, candidato a prefeito de Nova Iorque, que recordou um episódio da semana anterior, quando agentes do ICE foram filmados a derrubar uma imigrante que pedia para não prenderem o marido.
O Departamento de Segurança Interna (DHS) classificou esse caso como “inaceitável”. O agente envolvido chegou a ser despedido, mas foi reintegrado no cargo após uma revisão interna.
O episódio volta a levantar críticas sobre a conduta dos agentes do ICE e a sua relação com direitos constitucionais de imigrantes e da imprensa.
Mundo
PCC pode estar ligado a intoxicações por metanol em bebidas alcoólicas

A Polícia Federal investiga a possível ligação do Primeiro Comando da Capital (PCC) com os casos recentes de intoxicação por bebidas adulteradas com metanol, que já provocaram três mortes confirmadas em São Paulo.
O anúncio foi feito esta terça-feira pelo diretor da PF, Andrei Rodrigues, que sublinhou que “a investigação dirá se há conexão com o crime organizado”.
Falsificação e desvio de metanol
As autoridades apontam para a falsificação de bebidas alcoólicas como origem dos casos. Segundo a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), o metanol importado para adulteração de combustíveis pode ter sido desviado por organizações criminosas para destilarias ilegais e distribuído em bebidas como gin, whisky e vodka.
A situação terá se intensificado após a Operação Carbono Oculto, em agosto, que desmantelou um esquema de fraude e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis ligado ao PCC. Com empresas e transportadoras interditadas, o metanol teria sido escoado para outras redes clandestinas.
Governo em alerta
O Governo brasileiro já acompanha o caso de perto. Em conferência de imprensa conjunta realizada em Brasília, os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Justiça, Ricardo Lewandowski, confirmaram o aumento repentino de intoxicações.
“Temos, na nossa série histórica, cerca de 20 casos por ano de intoxicação por metanol. Desde setembro, já se notificou quase metade desse número”, afirmou Padilha.
Um dos episódios investigados envolve quatro jovens hospitalizados após consumirem gin comprado numa adega na Cidade Dutra, Zona Sul da capital paulista, no dia 1.º de setembro.
Na segunda-feira, as autoridades confirmaram a terceira morte relacionada com a ingestão de bebidas adulteradas.
Mundo
Desabamento de escola na Indonésia deixa dezenas de estudantes soterrados

Pelo menos um estudante morreu e dezenas ficaram feridos após o desabamento na segunda-feira de uma escola na cidade de Sidoarjo, na ilha de Java, Indonésia. Estima-se que 65 estudantes tenham ficado soterrados sob os escombros do edifício, e o número de mortos deverá aumentar.
O desastre ocorreu na Escola Islâmica Al Khoziny, enquanto os alunos realizavam as orações da tarde num prédio que estava a ser ampliado sem autorização. O antigo salão de orações tinha dois andares, mas estavam a ser construídos outros dois, cujas fundações não suportaram o peso do betão, provocando o colapso, informou a polícia provincial.
Equipes de resgate, polícia e militares trabalharam durante toda a noite e continuam a operar com cautela devido à instabilidade dos escombros. Até o momento, foram resgatados oito sobreviventes e pelo menos 99 estudantes feridos foram transportados para hospitais, alguns em estado crítico.
Nanang Sigit, responsável pelos trabalhos de busca e salvamento, explicou que blocos pesados de betão e estruturas instáveis dificultam o resgate, e que o uso de equipamento pesado foi evitado para não causar novos desabamentos. A prioridade das equipas é fornecer oxigénio e água aos estudantes presos até que possam ser retirados com segurança.
A maioria dos estudantes desaparecidos são rapazes do 7.º ao 11.º ano, com idades entre 12 e 17 anos. As famílias aguardam notícias junto ao edifício e nos hospitais da região. Moradores, professores e pessoal auxiliar têm ajudado os feridos, muitos com fraturas e ferimentos na cabeça.
A situação está a ser investigada, com foco na construção não autorizada que terá causado o desabamento.
Mundo
Mulher fica gravemente ferida após cair em túmulo em cemitério

Uma mulher de 46 anos sofreu ferimentos graves ao cair num túmulo no cemitério municipal de Navahermosa, na província de Toledo, Espanha, na tarde de domingo, informou o jornal PeriódicoCLM.
Segundo as autoridades locais, a vítima desequilibrou-se e caiu no interior do túmulo, necessitando de um resgate complexo. Apesar da rápida intervenção, a operação prolongou-se por cerca de duas horas devido à necessidade de garantir a segurança da mulher.
Os bombeiros do Consórcio Provincial de Extinção de Incêndios e Salvamentos de Toledo instalaram um sistema especial de elevação para retirar a vítima com segurança.
Após o resgate, a mulher foi transportada para o Hospital Nuestra Señora del Prado, em Talavera de la Reina, onde permanece em estado grave.
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