Mundo
Brasil pede ajuda internacional diante da crise de bebidas adulteradas com metanol

O governo brasileiro acionou organismos internacionais e laboratórios estrangeiros para garantir o fornecimento de antídotos contra intoxicação por metanol, após a confirmação de casos de envenenamento por bebidas adulteradas no país.
De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, já foram identificados 59 casos suspeitos, dos quais 11 confirmados, incluindo uma morte em São Paulo. Outros sete óbitos ainda estão sob investigação.
Antídotos em falta no Brasil
O Brasil busca com urgência o fomepizol, principal antídoto utilizado no tratamento da intoxicação por metanol, que não é produzido no país e precisa ser importado. O governo já contatou 13 países e pelo menos 10 agências reguladoras internacionais, além de laboratórios privados — como a Zydus (Índia), American Regent (EUA) e United Health (Portugal).
Segundo Padilha, o país também pediu à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a doação imediata de 100 tratamentos e manifestou interesse em adquirir mil unidades adicionais.
“Acionamos quem tem capacidade de produzir, para termos um estoque estratégico aqui em nosso país”, declarou o ministro.
Consumo sob alerta
Padilha recomendou à população que evite o consumo de bebidas destiladas, já que os focos de adulteração estão concentrados nesse segmento. Ele frisou que cervejas apresentam menor risco de contaminação.
Estoques de emergência
Além da busca pelo fomepizol, o Ministério da Saúde anunciou medidas emergenciais:
- 4,3 mil ampolas de etanol farmacêutico já foram distribuídas em hospitais universitários federais.
- Compra emergencial de 150 mil ampolas do mesmo medicamento, que atua como contraveneno em casos de envenenamento.
- Segundo a Anvisa, pelo menos 604 farmácias de manipulação no Brasil produzem a substância.
O governo trata a ação como precaução para possíveis novos casos, uma vez que o envenenamento por metanol é altamente letal se não tratado rapidamente.
Mundo
Hamas aceita libertar reféns e está “pronto” para negociar plano de Trump

O Hamas anunciou esta sexta-feira que aceita libertar todos os reféns israelitas no âmbito do plano de paz proposto por Donald Trump e afirmou estar pronto para negociar os detalhes “de forma imediata”.
O movimento indicou, através do Telegram, que está disponível para iniciar negociações imediatamente, utilizando mediadores, com o objetivo de discutir os pormenores do acordo. Além da libertação de reféns, o grupo concordou em transferir a liderança da Faixa de Gaza para um órgão palestiniano politicamente independente.
O Hamas garantiu ainda que outras questões do plano Trump sobre Gaza serão tratadas dentro de um quadro nacional palestiniano abrangente, no qual o grupo participará de forma responsável. A declaração, no entanto, não aborda a exigência israelita de desarmamento do Hamas.
O anúncio surge poucas horas depois de Trump ter dado ao grupo até domingo, 23h00 (hora de Lisboa), para se pronunciar sobre o acordo.
Presidente palestiniano compromete-se com eleições
Paralelamente, o Presidente palestiniano Mahmoud Abbas comprometeu-se a realizar eleições um ano após o fim do cessar-fogo. Abbas afirmou que a Palestina está numa fase “decisiva” e que as autoridades estão a elaborar uma Constituição provisória, a ser concluída em três meses, que servirá de base para a transição da autoridade.
O líder palestiniano reiterou esforços para ampliar o reconhecimento internacional do Estado da Palestina e assegurar a adesão plena às Nações Unidas.
Mundo
Taylor Swift faz história novamente com The Life of a Showgirl e bate recorde próprio

Saiu esta sexta-feira o novo álbum de Taylor Swift, The Life of a Showgirl, marcando mais um recorde na carreira da artista. Este é o 12.º trabalho de estúdio de Swift, criado durante a Eras Tour, que passou por Portugal no ano passado.
O disco, com 12 canções, teve mais de cinco milhões de pré-reservas no Spotify. Taylor Swift superou o recorde do seu álbum anterior, The Tortured Poets Department. O lançamento físico aconteceu à meia-noite, hora da costa leste dos Estados Unidos, reunindo fãs de todo o mundo, os chamados swifties.
O anúncio oficial do álbum foi feito a 12 de agosto, à meia-noite e 12 minutos, através do podcast do então namorado e do cunhado de Taylor, numa referência à numerologia que a artista valoriza. O lançamento coincidiu com marcos pessoais da cantora, incluindo o pedido de noivado de Travis Kelce, anunciado a 26 de agosto, data que teve duplo significado para Swift.
Durante a Eras Tour na Europa, incluindo a passagem por Portugal, Taylor Swift trabalhou na criação do novo álbum. A digressão tornou-se a mais lucrativa de sempre, arrecadando mais de dois mil milhões de euros.
Para celebrar o lançamento de The Life of a Showgirl, foram divulgadas imagens dos bastidores, novos vídeos e o videoclipe do primeiro single, The Fate of Ophelia. Estes conteúdos estão disponíveis nos cinemas até domingo, oferecendo aos fãs uma experiência global do universo do álbum.
Mundo
NFL: Arthur Jones, campeão do Super Bowl com os Ravens, morre aos 39 anos

O antigo jogador da NFL Arthur Jones, campeão do Super Bowl XLVII ao serviço dos Baltimore Ravens, morreu de forma repentina aos 39 anos, anunciou a equipa esta sexta-feira.
“Estamos profundamente tristes por saber do falecimento repentino de Arthur Jones. O seu sorriso largo e brilhante, a sua energia contagiante e a sua positividade eterna criaram uma presença que elevava continuamente os outros”, declarou o diretor-geral dos Ravens, Eric DeCosta.
Jones foi escolhido pelos Ravens no draft de 2010 e jogou durante quatro temporadas na franquia, onde conquistou o título em 2012. Posteriormente, representou os Indianapolis Colts e os Washington Redskins, terminando a carreira em 2017.
Mundo
Putin ironiza e diz que Rússia “não tem drones para atacar Lisboa”

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, utilizou um tom de humor no fórum Valdai, esta sexta-feira, ao comentar os recentes episódios envolvendo drones em espaço aéreo europeu.
Interpelado por um participante, Putin prometeu não enviar drones para a Dinamarca, França ou Copenhaga, ironizando de seguida:
“Para onde mais voam? Para Lisboa.”
O líder russo afirmou ainda que “não existem drones capazes de atingir a capital portuguesa”, acrescentando que, mesmo que houvesse, “não há alvos lá”.
Apesar da leveza, Putin aproveitou o discurso para criticar a “histeria” que, segundo ele, o Ocidente alimenta em torno dos drones russos, acusando as elites europeias de desviar atenções dos problemas internos.
“As elites europeias continuam a alimentar a histeria. Afinal, a guerra com os russos está praticamente às portas da Europa.”
Putin frisou ainda que Moscovo acompanha de perto “a crescente militarização da Europa”, garantindo que a resposta da Rússia “não tardará”.
Nas últimas semanas, drones foram detetados em países como Alemanha, Polónia, Estónia, Roménia, Dinamarca e Noruega. Apesar das suspeitas, Moscovo nega qualquer envolvimento nos incidentes.
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