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Economia

NOS, Meo e Nowo condenadas a devolver 40 milhões de euros a clientes por aumentos ilegais

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Ponte de sor

Tribunal de Primeira Instância deu razão à Deco – Associação de Defesa do Consumidor numa ação contra as operadoras Meo (Altice), Nos e Nowo (atualmente Digi), condenando-as a indemnizar clientes em cerca de 40 milhões de euros devido a aumentos de preços realizados entre 2016 e 2017 sem a devida informação aos consumidores.

A decisão ainda não é definitiva, já que as empresas poderão recorrer para o Tribunal da Relação e, eventualmente, para o Supremo Tribunal de Justiça.

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Falha na comunicação dos aumentos

Segundo a sentença, as operadoras não cumpriram a lei das comunicações eletrónicas, alterada em 2016, que passou a obrigar as empresas a informar os clientes sobre qualquer alteração unilateral do contrato, incluindo preços, e a assegurar o direito à rescisão sem custos.

“O tribunal confirmou o que sempre defendemos: as operadoras terão de devolver os valores cobrados indevidamente durante oito a dez meses”, afirmou Paulo Fonseca, assessor da Deco.

A Vodafone não foi alvo do processo, já que, segundo a associação, não realizou aumentos a consumidores particulares nesse período.

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Aumentos acima da inflação

Entre agosto e setembro de 2016, os clientes receberam notificações de aumentos quase 1.000% superiores à inflação, que era muito baixa na época. No entanto, as comunicações não explicavam os valores exatos a cobrar nem a possibilidade de rescisão sem penalização.

Poucos meses depois, os preços foram efetivamente atualizados, sem que os consumidores estivessem devidamente informados dos seus direitos.

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1,6 milhões de consumidores abrangidos

A Deco estima que cerca de 1,6 milhões de clientes tenham sido afetados, em especial aqueles em períodos de fidelização. O valor médio a devolver varia entre 14 e 30 euros por consumidor, aos quais acrescem juros de mora desde 2018.

Mesmo quem não tenha guardado faturas poderá reaver os montantes, já que os dados constam dos sistemas das operadoras.

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Impacto no setor

A associação sublinha que a decisão tem também um peso simbólico, ao reforçar a confiança dos consumidores no mercado.

“É uma oportunidade para tornar o setor mais transparente e dar segurança aos clientes, que muitas vezes têm receio de mudar de operador”, concluiu Paulo Fonseca.

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Economia

Governo aprova proposta de Orçamento do Estado para 2026

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Euros

O Governo aprovou esta sexta-feira, em Conselho de Ministros, a proposta de Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro.

O documento terá de ser entregue na Assembleia da República até 10 de outubro, depois da apresentação do cenário macroeconómico pelo ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, aos partidos com representação parlamentar.

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O calendário já está definido:

  • 24 de outubro – Apresentação do OE2026 na Comissão de Orçamento e Finanças.
  • 27 e 28 de outubro – Debate na generalidade em plenário.
  • 20 de novembro – Início da discussão na especialidade.
  • 27 de novembro – Votação final global.

No ano passado, o Orçamento para 2025 foi aprovado com os votos favoráveis do PSD e CDS, a abstenção do PS e os votos contra de Chega, Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda, Livre, PCP e PAN.

O ministro das Finanças tem sublinhado a redução da dívida pública, que desceu para 93,6% do PIB, e mantém a projeção de excedente orçamental de 0,1% em 2026, apesar das previsões do Conselho de Finanças Públicas, que antecipam um crescimento económico de apenas 1,8% no próximo ano, abaixo do estimado em abril.

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A proposta segue agora para o Parlamento, onde será discutida e votada nas próximas semanas.

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Economia

Preços das casas mais do que duplicam em 15 anos em Portugal

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Entre 2010 e 2025, os preços das casas em Portugal registaram um aumento de 141%, ultrapassando a média da União Europeia (UE), segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat. Apenas no segundo trimestre deste ano, a subida foi de 17,2%.

O relatório do serviço estatístico europeu mostra que, nos últimos 15 anos, os preços duplicaram ou mais em dez países da UE. Em destaque estão a Hungria (277%) e a Estónia (250%), seguidas da Lituânia (202%), Letónia (162%) e República Checa (155%). Portugal surge em quarto lugar, com um aumento de 141%.

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Já no que toca às rendas de habitação, estas cresceram 3,2% no segundo trimestre em comparação com o mesmo período de 2024, e 0,7% face ao primeiro trimestre de 2025. Desde 2010, as rendas subiram em 26 países da UE, com maior expressão na Estónia (218%), Lituânia (192%), Hungria (125%) e Irlanda (117%). Apenas a Grécia registou uma queda (-9%).

Entre 2010 e 2025, os preços das casas aumentaram 60,5% em média na UE, enquanto as rendas cresceram 28,8%.

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Em 2024, os maiores aumentos homólogos nas rendas foram registados na Hungria (12,4%), Roménia (11,1%) e Malta (8,9%), com Portugal em quinto lugar, registando uma subida de 7%.

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Gasóleo e gasolina vão descer na próxima semana em Portugal

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Após uma semana sem alterações, os preços dos combustíveis em Portugal vão descer na próxima semana, segundo as previsões do setor.

De acordo com as estimativas, o gasóleo deverá registar uma redução de 2 cêntimos por litro, enquanto a gasolina simples 95 terá uma descida de 0,5 cêntimos por litro.

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Esta variação reflete as oscilações no mercado internacional e terá impacto direto nas faturas dos consumidores portugueses já a partir de segunda-feira.

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Escalões de IRS atualizados em 3,51% a partir de 2026

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Os escalões de rendimento coletável do IRS vão ser atualizados em 3,51% no próximo ano, segundo a portaria publicada esta sexta-feira em Diário da República, assinada pelo ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.

A atualização resulta da fórmula automática introduzida em 2024, que cruza a variação do deflator do PIB e do PIB por trabalhador, evitando um aumento disfarçado da carga fiscal sempre que há subida nominal dos rendimentos.

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De acordo com os cálculos, o primeiro escalão do IRS passará a abranger rendimentos até 8.342 euros (atualmente até 8.059 euros). O segundo escalão cobrirá rendimentos entre 8.342 e 12.587 euros, e o terceiro entre 12.587 e 17.838 euros. O último patamar aplicará a taxa mais elevada a rendimentos acima de 86.634 euros, contra os atuais 83.696 euros.

Esta atualização será refletida na proposta do Orçamento do Estado para 2026, a entregar até 10 de outubro. Além da revisão dos escalões, o Governo terá também de reduzir em 0,3 pontos percentuais as taxas marginais do 2.º ao 5.º escalão, conforme previsto na Lei n.º 55-A/2025.

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Com esta medida, o executivo garante maior estabilidade na tributação e ajusta a tabela de IRS à evolução da economia.

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