Política
Caso Spinumviva: férias em família de Montenegro no Brasil sob investigação

A Polícia Judiciária (PJ) e o Ministério Público (MP) estão a investigar uma viagem de férias feita em 2024 pelo primeiro-ministro Luís Montenegro e pela sua família ao Brasil, por suspeitas de que as despesas possam ter sido indevidamente imputadas à empresa Spinumviva, que à data era detida pelo próprio e pela sua mulher.
De acordo com a revista Sábado, os investigadores suspeitam que fundos da empresa possam ter sido usados para financiar a viagem e outras despesas pessoais, o que, a confirmar-se, poderá configurar recebimento indevido de vantagem e violação do regime de exclusividade aplicável ao chefe do Governo.
A Spinumviva, atualmente nas mãos dos dois filhos de Luís Montenegro, não respondeu às questões colocadas pela revista, tal como o próprio primeiro-ministro.
Esta investigação decorre no âmbito de uma averiguação preventiva conduzida pelo DCIAP e pela PJ, centrada também na origem dos fundos usados na compra de dois apartamentos em Lisboa. Os procuradores consideram que o caso só poderá ser devidamente esclarecido através de um processo-crime formal, eventualmente no Supremo Tribunal de Justiça, dada a posição de Montenegro.
Caso o inquérito avance, poderão ser necessários levantamentos de sigilo bancário para rastrear o circuito do dinheiro envolvido. A decisão final sobre a instauração do processo cabe ao Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra, que confirmou que a averiguação preventiva continua em curso, aguardando documentação adicional.
Numa breve declaração à imprensa, na noite desta terça-feira em Albufeira, Luís Montenegro afirmou estar “completamente tranquilo, mas revoltado” com as notícias. O primeiro-ministro classificou a situação como “uma pouca vergonha, uma deslealdade processual e democrática intolerável”, recusando-se, contudo, a prestar mais esclarecimentos.
Política
Manuel Luís Goucha reage a petição insólita sobre Mariana Mortágua

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, foi detida juntamente com outros três portugueses – a atriz Sofia Aparício, Miguel Duarte e Diogo Chaves – durante a abordagem de Israel a uma flotilha humanitária com destino a Gaza, no passado dia 1 de outubro.
A situação tem gerado múltiplas reações públicas, incluindo de figuras mediáticas. A apresentadora Rita Ferro Rodrigues pediu ao Governo medidas imediatas, enquanto Manuel Luís Goucha destacou uma petição insólita que circula online.
Intitulada “Petição ao Estado de Israel para não devolver a Mariana Mortágua”, o texto pede de forma caricata que a deputada não regresse a Portugal, acumulando já cerca de 25 mil assinaturas.
Numa publicação, Goucha afirmou inicialmente ter pensado tratar-se de uma montagem, mas confirmou a autenticidade após consultar o site onde a petição está alojada.

O apresentador sublinhou ainda:
“Não gosto de extremismos, mas vozes como a de Mariana Mortágua fazem falta no Parlamento. Cabe a cada um discernir face ao que ouve, ao que vê e ao que rejeita, consciente de que o combate pelos seus ideais deve ser lúcido e inteligente.”
O caso continua a marcar a atualidade política e social em Portugal.
Política
Ventura acusa Mariana Mortágua de “irresponsabilidade” por participar na flotilha humanitária

O líder do Chega, André Ventura, criticou esta quinta-feira a coordenadora do BE, Mariana Mortágua, por integrar a flotilha humanitária que foi intercetada por Israel. Ventura considerou a ação “pura irresponsabilidade” e questionou quem irá arcar com os custos da operação consular e diplomática para trazer a bloquista de volta a Portugal.
Segundo Ventura, a causa humanitária “não é meter-se num barco pelo Mediterrâneo para Gaza” nem associar-se a grupos ligados a terroristas. O líder do Chega afirmou que o Estado português deve proteger os cidadãos, mas ressaltou a falta de bom senso da deputada ao abandonar o parlamento e expor-se a riscos numa zona de guerra.
Mais de 30 embarcações da flotilha “Global Sumud” foram intercetadas pelas forças israelitas, com tripulações levadas para centros de detenção em Ashdod. Entre os detidos estão Mariana Mortágua, a atriz Sofia Aparício e o ativista Miguel Duarte.
Política
André Ventura regressa à campanha no Alentejo e critica atuação da comunidade cigana

Após dois dias ausente por motivos pessoais, André Ventura, líder do Chega, retomou a campanha eleitoral no Alentejo, visitando Viana do Alentejo e Reguengos de Monsaraz. Durante comícios, Ventura afirmou que pretende “varrer a CDU e o PS” e defendeu tolerância zero à corrupção.
O presidente do Chega também voltou a criticar a comunidade cigana, afirmando que, embora o partido não seja contra nenhuma minoria, considera que alguns ciganos “não se estão a portar bem em Portugal”. Ventura destacou a importância de autarcas firmes para enfrentar situações de violência atribuídas à etnia.
O líder do partido também comentou questões internas, referindo que aguarda a pronúncia do parlamento sobre alegada violação da lei pelo deputado José Dotti em contrato com uma junta de freguesia.
Política
Mariana Mortágua e Sofia Aparício detidas por Israel durante flotilha humanitária

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, e a atriz Sofia Aparício foram detidas esta quarta-feira pelas forças israelitas, durante a participação numa flotilha humanitária com destino à Faixa de Gaza. A informação foi confirmada por Joana Mortágua, irmã da deputada, através da rede social Instagram.
Segundo Joana Mortágua, perdeu-se o contacto com os três membros portugueses da delegação, que inclui também Miguel Duarte, ativista português conhecido por missões de resgate de migrantes no Mediterrâneo. Até ao momento, não é claro se Miguel Duarte também se encontra detido.

Durante a tarde, Mariana Mortágua chegou a transmitir em direto que a embarcação Adara, onde seguia, estava a ser cercada por navios israelitas e atingida por canhões de água. O direto foi interrompido pouco depois de referir que todos os tripulantes estavam com as mãos ao alto.
Contexto da operação israelita
A Marinha de Israel confirmou que ordenou às embarcações da flotilha que mudassem de rumo, acusando a missão – denominada Flotilha Global Sumud – de ser financiada pelo grupo islamita Hamas. O incidente ocorreu ao largo do Egito, quando os barcos se aproximavam da costa de Gaza.
Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português revelou ter enviado uma mensagem a Israel, apelando ao respeito pelos direitos humanos e pedindo que não fosse usada violência contra os tripulantes da missão humanitária.
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