Economia
Segundo prémio do Euromilhões saiu em Portugal
O concurso do Euromilhões desta terça-feira não fez qualquer vencedor do primeiro prémio, mas trouxe boas notícias para Portugal. Entre os seis apostadores que acertaram nos cinco números — mas falharam as duas estrelas — um deles registou a chave premiada em território nacional, arrecadando 122 mil euros.
Com o primeiro prémio por atribuir, o próximo sorteio contará com um jackpot de 150 milhões de euros, elevando ainda mais as expectativas dos apostadores na Europa.
Economia
Nvidia dispara novamente: receitas recorde e lucros diários acima dos 300 milhões de euros

A Nvidia voltou a fazer tremer o mercado e a subir a fasquia da indústria tecnológica. A gigante norte-americana dos chips encerrou o terceiro trimestre fiscal com um lucro líquido de 31,9 mil milhões de dólares, uma subida de 67% face ao ano passado e 20% acima do trimestre anterior — o equivalente a mais de 300 milhões de euros de lucro por dia.
As receitas trimestrais atingiram os 57 mil milhões de dólares (cerca de 49 mil milhões de euros), crescendo 62% em termos anuais e fixando um novo máximo histórico. É mais um sinal da força da Nvidia, que nos últimos meses alcançou o estatuto de empresa mais valiosa do mundo em capitalização bolsista, perto dos 4 biliões de euros.
O CEO Jensen Huang não escondeu a dimensão do momento:
“Os GPU na nuvem estão esgotados. Entrámos no ciclo virtuoso da inteligência artificial.”
A procura continua a acelerar e o ecossistema de IA expande-se com novos modelos, startups e setores que recorrem cada vez mais às suas soluções.
A empresa revela ainda que já distribuiu 37 mil milhões de dólares aos acionistas este ano, entre dividendos e recompras de ações, restando mais 62,2 mil milhões disponíveis para futuras operações de recompra.
Para o quarto trimestre fiscal, a Nvidia volta a apontar para cima: prevê 65 mil milhões de dólares em receitas, superando novamente as projeções dos analistas.
Economia
TAP fecha terceiro trimestre com lucro de 126 milhões

A TAP continua a recuperar o fôlego financeiro e fechou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro de 126 milhões de euros, de acordo com os resultados divulgados esta quarta-feira. Somando os primeiros nove meses do ano, a transportadora aérea nacional acumulou 55,2 milhões de euros de lucro, apoiada no crescimento da procura e no reforço das receitas.
Até setembro, as receitas operacionais atingiram 3.281,3 milhões de euros, refletindo o aumento do tráfego aéreo e da estabilidade do setor. A companhia transportou 12,7 milhões de passageiros, mais 2,9% do que no mesmo período de 2024.
A estes resultados junta-se um novo capítulo no processo de privatização: a Air France-KLM formalizou junto da Parpública a sua manifestação de interesse para comprar a companhia portuguesa. O grupo franco-holandês já tinha sinalizado várias vezes a intenção de integrar a TAP e agora torna oficial a candidatura. A empresa diz estar “expectante” quanto aos próximos passos.
O dia ficou também marcado por buscas do Ministério Público e Polícia Judiciária, no âmbito da investigação ao processo de privatização de 2015. Estão em causa suspeitas de oferta e recebimento indevido de vantagem, burla qualificada e participação económica em negócio.
Um cenário onde a TAP avança com bons resultados, mas permanece envolvida num contexto político e judicial complexo.
Alentejo
Amphora Wine Day reforça papel da Herdade do Rocim na preservação do vinho de Talha

Evento no Baixo Alentejo reúne produtores nacionais e internacionais dedicados à vinificação ancestral em ânfora e talha.
A Herdade do Rocim, entre Vidigueira e Cuba, voltou a acolher o Amphora Wine Day, um encontro que reúne produtores portugueses e estrangeiros dedicados ao vinho de talha, reforçando o papel do Alentejo na preservação desta técnica com mais de dois mil anos.
O evento, promovido anualmente pela Herdade do Rocim, tornou-se uma referência para enólogos, investigadores e consumidores interessados na vinificação ancestral. O método de produção em talha, preservado no Alentejo desde a época romana, utiliza grandes ânforas de barro, as talhas, onde a fermentação ocorre sem recurso a tecnologia moderna, apoiando-se em práticas transmitidas de geração em geração.
Segundo a organização, o Amphora Wine Day pretende valorizar este património imaterial e dar visibilidade a projetos que mantêm ou recuperam métodos antigos de vinificação. A iniciativa reúne produtores que trabalham com talhas ou ânforas de diferentes tradições, incluindo projetos internacionais oriundos da Geórgia e de regiões mediterrânicas onde estas técnicas também subsistem.
Durante o encontro, os visitantes podem provar diferentes vinhos de talha, assistir a conversas sobre o futuro dos vinhos naturais e artesanais e acompanhar demonstrações do processo tradicional, como a abertura das talhas. A programação inclui igualmente gastronomia regional associada à cultura vitivinícola do Alentejo.
A Herdade do Rocim, responsável pela organização, tem desempenhado um papel relevante na revitalização desta técnica. Desde 2014, produz vinhos segundo o método tradicional alentejano, contribuindo para o seu reconhecimento nacional e internacional. O compromisso com práticas sustentáveis e a aposta na identidade do terroir alentejano são apontados pela empresa como centrais na sua estratégia.
O Amphora Wine Day procura, assim, conciliar tradição e contemporaneidade, promovendo a dimensão cultural da talha e reforçando a visibilidade do Alentejo enquanto território onde esta prática histórica permanece viva.
Economia
Comissão Europeia antecipa inflação estável perto dos 2% até 2027

A tempestade inflacionista que abalou a zona euro nos últimos anos começa a dar sinais claros de acalmia. Nas previsões económicas de outono divulgadas esta segunda-feira, a Comissão Europeia estima que a inflação na área do euro estabilize em torno dos 2% até 2027, alinhando-se com a meta de estabilidade de preços definida pelo Banco Central Europeu (BCE).
O alívio contrasta com o período intenso de escalada que se seguiu à invasão da Ucrânia, quando energia e alimentos dispararam e empurraram a inflação para máximos históricos. Agora, o executivo comunitário prevê uma trajetória mais suave: 2,4% em 2024, descendo para 2,1% em 2025, 1,9% em 2026 e 2,0% em 2027.
No conjunto da União Europeia, a tendência é semelhante, embora ligeiramente acima da média da zona euro, com uma descida gradual até aos 2,2% em 2027.
A Comissão Europeia sublinha que a normalização dos preços da energia, a recuperação das cadeias de abastecimento e o abrandamento da procura têm contribuído para esta estabilização — uma espécie de regresso ao “pulso normal” da economia europeia depois de anos de sobressaltos.
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