Ambiente
Doze distritos, incluindo o de Portalegre, sob aviso laranja por causa do calor
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou 12 distritos do continente sob aviso laranja, o segundo nível mais grave, devido às elevadas temperaturas, em vigor até terça-feira. Vila Real, Castelo Branco, Santarém e Lisboa terão o aviso até às 18h, enquanto Viseu permanece até às 23h. Bragança, Guarda, Portalegre, Évora, Beja, Setúbal e Faro terão aviso laranja até às 24h.
Já sob aviso amarelo estão os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra e Leiria, até às 18h de terça-feira.
O Governo renovou o estado de alerta até quarta-feira (13 de agosto) devido ao elevado risco de incêndios florestais. Entre as medidas em vigor estão a proibição de acesso e circulação nos espaços florestais, suspensão das queimas autorizadas, proibição do uso de maquinaria em zonas rurais, e proibição do uso de fogos de artifício, incluindo a suspensão das autorizações já emitidas.
O IPMA prevê uma ligeira descida de temperaturas no Norte e Centro e subida no Sul. As mínimas variam entre 15ºC (Viana do Castelo e Braga) e 25ºC (Portalegre), e as máximas oscilam entre 25ºC (Viana do Castelo) e 43ºC (Beja e Évora).
Ambiente
Frio de rachar: Portugal com temperaturas abaixo do normal.

Portugal continua a enfrentar uma vaga de frio pouco habitual para novembro. O IPMA confirma que as temperaturas estão abaixo do normal e deverão descer ainda mais ao longo dos próximos dias, com noites especialmente duras.
O território continua sob influência de um fluxo de ar frio vindo do norte, responsável pelo acentuado arrefecimento que se vai prolongar pelo fim de semana.
Ribatejo:
O frio chega forte e direto. As mínimas vão situar-se entre 2ºC e 5ºC, podendo descer ligeiramente abaixo deste valor em zonas rurais de Santarém, Chamusca ou Almeirim. As máximas dificilmente ultrapassarão os 14ºC–16ºC.
Alentejo:
As noites vão ser muito frias no interior.
– Alentejo Central (Évora, Beja): mínimas entre 1ºC e 4ºC.
– Alto Alentejo (Portalegre): valores próximos de 0ºC, podendo descer a -1ºC nas zonas mais altas.
As máximas ficarão entre 12ºC e 15ºC. Em Marvão e Portalegre, o frio será ainda mais intenso, com sensação térmica abaixo do registado.
Beiras:
Aqui o frio instala-se de forma severa.
– Beira Alta (Guarda, Trancoso): mínimas entre -3ºC e -1ºC.
– Beira Interior e Beira Baixa (Castelo Branco, Fundão): mínimas entre 0ºC e 2ºC.
Máximas entre 8ºC e 12ºC. A formação de geada será recorrente e persistente ao amanhecer.
Resto do país:
Todos os distritos terão mínimas inferiores a 10ºC, e a Serra da Estrela poderá registar valores até -5ºC no topo, com possibilidade de neve.
Apesar do frio, o céu manter-se-á pouco nublado ou limpo nos próximos dias. A chuva regressa na próxima semana.
Ambiente
Depressão Cláudia: Moura sem ocorrências graves nas últimas horas

O concelho de Moura atravessou a passagem da depressão Cláudia sem registo de ocorrências de grande relevância. Entre as 21h00 de quarta-feira, 12 de novembro, e as 18h00 desta quinta-feira, o Serviço Municipal de Proteção Civil não assinalou danos significativos.
Apesar dos trabalhos preventivos realizados nas últimas semanas — limpeza de sarjetas, valetas, bermas, sumidouros e poda de árvores — verificaram-se três quedas de árvores na cidade de Moura. As situações foram rapidamente resolvidas e não provocaram danos pessoais ou materiais.
Durante todo o período, mantiveram-se no terreno equipas da Divisão de Obras e Serviços Urbanos da Câmara Municipal de Moura, Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social, Bombeiros Voluntários de Moura, PSP, GNR e juntas de freguesia.
Perante as previsões do IPMA para as próximas horas, o Serviço Municipal de Proteção Civil continuará a acompanhar a evolução da depressão Cláudia em articulação com os restantes agentes locais, mantendo meios de prevenção ativos no concelho.
Ambiente
Mau tempo provocou ocorrências durante a madrugada devido à depressão Claudia

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil registou, entre as 00h00 e as 06h00 desta quinta feira, 86 ocorrências relacionadas com a chuva forte associada à depressão Claudia, sobretudo inundações em zonas urbanas. Segundo Pedro Araújo, da ANEPC, 68 situações foram inundações de vias, garagens e caixas de elevador, não havendo registo de vítimas nem desalojados.
As regiões mais afetadas foram a Grande Lisboa, a Península de Setúbal e a zona do Oeste. No distrito de Setúbal registaram se 43 ocorrências, na Grande Lisboa 19 e no Oeste 13. Houve ainda seis quedas de árvores e quatro movimentos de massa, obrigando à mobilização de 184 operacionais, apoiados por 56 veículos.
De acordo com a GNR, o mau tempo deixou várias estradas nacionais intransitáveis, em especial nos distritos de Lisboa, Setúbal e em Marvão, no distrito de Portalegre. Pelas 08h15, a circulação fazia se já com alguma normalidade na maioria das autoestradas e principais itinerários, embora se mantenham constrangimentos pontuais.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera elevou esta manhã o aviso de chuva para vermelho até às 09h00 em vários distritos, devido a precipitação forte e persistente. Seguem se avisos laranja e amarelo ao longo do dia em grande parte do território, incluindo a costa sul, onde a agitação marítima poderá gerar ondas até 5,5 metros. As autoridades recomendam à população especial prudência na circulação rodoviária, junto a linhas de água e na orla costeira.
Ambiente
“Tempestade canibal” poderá atingir a Terra e traz nova vaga de auroras boreais a Portugal

A noite de quarta para quinta-feira, já na madrugada de 13 de novembro de 2025, voltou a oferecer aos portugueses um espetáculo raro: auroras boreais visíveis de Norte a Sul do país. Mas segundo o Serviço Geológico Britânico (BGS), estas luzes no céu são apenas o início de algo maior. Uma “tempestade canibal” — nome dado a uma segunda tempestade solar que se alimenta da primeira e se torna ainda mais poderosa — poderá atingir a Terra nas próximas horas.
O BGS elevou entretanto a sua previsão geomagnética para o nível máximo, alertando que este novo evento tem potencial para alcançar a categoria G5, o patamar mais elevado da escala da NOAA. Caso se confirme, poderá ser a maior tempestade solar em mais de duas décadas, com impacto potencial em satélites, comunicações, sistemas GPS, redes elétricas e operações em órbita.
As auroras registadas na última noite foram observadas em vários pontos do país, incluindo Viseu, Figueira da Foz, Serra da Gardunha e Seia. As cores intensas — verdes, rosas e violetas — resultam da interação entre partículas solares e os gases existentes na atmosfera, como o oxigénio e o azoto.
Os especialistas recordam que o Sol atravessa o pico do seu ciclo de 11 anos, fator que explica a crescente frequência deste tipo de fenómenos em regiões onde raramente eram visíveis. A possibilidade de novas auroras permanece em aberto, dependendo do comportamento da tempestade que se aproxima.
Apesar dos alertas, o BGS sublinha que existe sempre margem de incerteza: estas tempestades podem atingir a Terra em apenas 17 horas, mas noutros casos levam muito mais tempo. Ainda assim, as observações de satélite indicam que o evento será “significativo”.
Portugal poderá, por isso, voltar a ser surpreendido por céus coloridos nos próximos dias — um espetáculo tão belo quanto revelador da força invisível que o Sol exerce sobre o nosso planeta.
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