Um homem de 25 anos, arguido num processo de violência doméstica, protagonizou esta terça-feira uma tentativa de fuga do Tribunal de Évora, onde iria ser julgado. O recluso, proveniente do Estabelecimento Prisional de Beja, aproveitou uma breve distração dos guardas que o escoltavam para se lançar numa corrida desesperada nas imediações do edifício.

De acordo com a TVI e a CNN Portugal, a viatura que o transportava não conseguiu estacionar junto ao corredor dos calabouços, o que lhe deu a oportunidade de se afastar momentaneamente. Contudo, o plano rapidamente desmoronou — o homem tropeçou e caiu antes de conseguir ganhar distância, sendo de imediato capturado pelos guardas prisionais.

O detido, que permanece em prisão preventiva, enfrenta acusações graves de violência doméstica contra as próprias filhas, além de estar envolvido noutros processos relacionados com sequestro e tráfico de droga. O episódio, insólito e trágico, termina com um tom quase simbólico: a tentativa de escapar à justiça acabou travada pela queda literal de quem já tinha caído no abismo da própria vida

O Comando Territorial de Évora, através do Posto Territorial de Mora, constituiu arguidos dois homens de 22 e 34 anos pelo crime de furto de cortiça, ocorrido no dia 10 de novembro, numa propriedade agrícola da localidade de Mora.

Segundo comunicado da GNR, a ação teve início após uma denúncia que alertava para a presença de indivíduos a furtar cortiça. Os militares deslocaram-se de imediato ao local e surpreenderam os suspeitos em flagrante delito. Ao perceberem a chegada das autoridades, os homens tentaram fugir, mas foram intercetados pouco depois.

Durante a operação, foram apreendidos 190 quilos de cortiça furtada, encontrada no interior de duas viaturas, que foram também apreendidas no âmbito das diligências.

Os dois suspeitos foram constituídos arguidos, e os factos remetidos ao Tribunal Judicial de Évora para investigação.

A GNR reforça que continua atenta a este tipo de crimes, que afetam um dos recursos naturais mais valiosos da economia alentejana.

O Comando Territorial de Évora da GNR divulgou o balanço operacional referente à semana de 3 a 9 de novembro de 2025, período em que foram realizadas diversas ações de prevenção e combate à criminalidade violenta, fiscalização rodoviária e fiscalização geral em todo o distrito.

Durante a semana, a GNR detetou e deteve 17 indivíduos por diferentes ilícitos:

Cinco por condução sob o efeito do álcool;

Quatro por furto e roubo;

Oito por condução sem habilitação legal.

Fiscalização rodoviária

No domínio do trânsito, foram fiscalizadas centenas de viaturas e detetadas 541 infrações, entre as quais se destacam:

68 por excesso de velocidade;

66 relacionadas com tacógrafos;

23 por falta de inspeção periódica obrigatória;

13 por ausência de seguro de responsabilidade civil;

10 por uso incorreto do cinto de segurança ou sistema de retenção para crianças;

9 por anomalias na iluminação ou sinalização;

5 por uso indevido do telemóvel durante a condução;

1 por condução com taxa de álcool no sangue acima do permitido por lei.

Sinistralidade

No mesmo período, foram registados 22 acidentes rodoviários, dos quais resultaram quatro feridos leves.

Fiscalização geral

A GNR elaborou ainda 27 autos de contraordenação, sendo:

20 no âmbito da legislação ambiental,

7 no âmbito da legislação policial.

Estas operações fazem parte da estratégia contínua da GNR para garantir a segurança rodoviária e pública, prevenir a criminalidade e reforçar a presença policial no distrito de Évora.

A Polícia Judiciária (PJ) lançou um apelo público à população da Área Metropolitana de Lisboa para recolher informações que possam ajudar a identificar os pais do bebé encontrado morto, no dia 1 de agosto de 2024, na estação de tratamento de papelão da TRATOLIXO, em Trajouce, concelho de Cascais.

De acordo com a PJ, o corpo do bebé, já de termo, apresentava lesões traumáticas crânio-encefálicas graves, que terão estado na origem da morte. Junto ao corpo foi encontrada uma peruca de cabelo postiço de cor preta, considerada um elemento potencialmente relevante para a investigação.

As autoridades pedem a quem possua informações que possam contribuir para o esclarecimento do caso que entre em contacto com a Polícia Judiciária de Lisboa, através do telefone 211 967 222 ou do e-mail chefepiquetelx@pj.pt
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O caso permanece em investigação pela PJ, que tenta reconstituir as circunstâncias em que o corpo do recém-nascido foi deixado no local.