Saúde
Mais de 800 mil vacinas administradas contra a gripe e a covid-19 nas duas primeiras semanas da campanha

A Direção-Geral da Saúde (DGS) revelou que, entre 23 de setembro e 5 de outubro de 2025, foram administradas mais de 800 mil vacinas contra a gripe e a covid-19 em todo o país, no âmbito da campanha sazonal de outono-inverno 2025-2026.
De acordo com o segundo relatório semanal da vacinação sazonal, 514.906 pessoas foram vacinadas contra a gripe e 304.554 receberam o reforço contra a covid-19.
Na última semana analisada, 330.961 pessoas foram vacinadas contra a gripe — 172 mil em farmácias e 158 mil no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Já contra a covid-19, 198.029 doses foram administradas, mais de metade também em farmácias.
As faixas etárias mais abrangidas até agora foram:
- 70 a 79 anos: 180.010 vacinados contra a gripe e 109.392 contra a covid-19;
- Mais de 85 anos: 77.401 vacinados contra a gripe (22,65% de cobertura) e 55.288 contra a covid-19 (16,18%).
No total, 449.105 pessoas com 60 anos ou mais já receberam a vacina contra a gripe (14,94% de cobertura), enquanto 279.147 foram vacinadas contra a covid-19 (9,29%).
A campanha, sob o lema “Vacine-se e proteja os momentos mais importantes”, decorre até 30 de abril de 2026 em unidades do SNS e 2.500 farmácias comunitárias. A DGS espera alcançar 2,5 milhões de vacinados contra a gripe e 1,5 milhão contra a covid-19.
Este ano, há uma novidade importante: a vacinação contra a gripe é gratuita para todas as crianças entre os 6 e os 23 meses e comparticipada para as dos 2 aos 5 anos.
A DGS reforça a recomendação de vacinação para maiores de 60 anos, doentes crónicos e profissionais de saúde, destacando a importância da imunização para reduzir o impacto das infeções respiratórias durante o inverno.
Saúde
Gripes das aves: focos detetados em Benavente, Cascais e Aveiro

A gripe das aves foi confirmada nos concelhos de Benavente, Cascais e Aveiro, elevando para 27 o número total de focos registados em Portugal desde o início do ano, segundo informação divulgada pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
Em Benavente, distrito de Santarém, o surto foi detetado em aves em cativeiro, incluindo galos, pavões, grous, patos-reais e patos pompom. Já em Cascais, a infeção teve origem numa gaivota-de-asa-escura, espécie selvagem comum na zona costeira. No distrito de Aveiro, o foco foi identificado numa garça-branca-pequena, também uma ave selvagem.
De acordo com a DGAV, a transmissão do vírus para humanos é rara, mas quando ocorre pode originar quadros clínicos graves. A entidade reforçou o apelo a todos os detentores de aves para que mantenham as medidas de biossegurança e boas práticas de produção, reduzindo o risco de contacto entre aves domésticas e aves selvagens.
A DGAV continua a monitorizar a situação, sublinhando que qualquer suspeita de infeção deve ser comunicada às autoridades veterinárias competentes.
Saúde
Bebé cai no chão após parto repentino na receção do hospital de Gaia

Um parto inesperado na receção da urgência do Hospital Santos Silva, em Gaia, terminou com o bebé a cair no chão logo após o nascimento, no último sábado. O caso, divulgado pela RTP e confirmado pela Unidade Local de Saúde Gaia/Espinho (ULSGE), levou o pai da criança a apresentar queixa a várias entidades.
De acordo com a administração da ULSGE, a grávida foi inicialmente assistida na sala de emergência, um espaço contíguo à receção, com presença de médico e enfermeiros. O hospital garante que não houve falta de assistência e que o parto ocorreu de forma súbita, durante o processo de admissão, que “tem uma duração média de três minutos”.
A instituição revelou que a mulher tinha estado no mesmo serviço pelas 16h30, altura em que realizou um CTG (cardiotocografia), exame que monitoriza a frequência cardíaca fetal e as contrações uterinas. Segundo o hospital, o exame indicou que a paciente não se encontrava em fase ativa de trabalho de parto, razão pela qual foi aconselhada a regressar a casa e a voltar em caso de alterações.
Cerca de três horas depois, às 19h59, a mulher regressou à urgência. Foi nesse momento que, durante o procedimento de admissão, entrou em trabalho de parto repentino, tendo o bebé nascido antes de chegar à sala de partos.
“A grávida foi pronta e instantaneamente assistida pela equipa de emergência”, esclareceu a ULSGE, sublinhando que mãe e bebé foram de imediato estabilizados.
A CNN Portugal confirmou que ambos se encontram bem, embora o recém-nascido tenha permanecido internado no serviço de pediatria devido ao baixo peso
Saúde
“A vida não espera”: mais um parto em ambulância na Margem Sul devido a urgência encerrada

Esta madrugada, mais um bebé nasceu numa ambulância na Margem Sul do Tejo, na sequência do encerramento da urgência do Hospital do Barreiro. O alerta chegou pouco depois das 2h30 desta segunda-feira à equipa dos Bombeiros da Moita, que se deslocou à residência da futura mãe na Baixa da Banheira.
De acordo com o comandante Pedro Ferreira, a mãe foi inicialmente transportada para o Hospital Garcia de Orta, em Almada, por orientação do CODU (Centros de Orientação de Doentes Urgentes), já que a urgência do Barreiro se encontrava encerrada. Contudo, durante o percurso, foi necessário realizar o parto na A33, próximo de um posto de abastecimento, uma vez que “a vida não espera”.
O comandante explicou que, se a urgência do Barreiro estivesse aberta, o tempo de transporte seria reduzido em cerca de 15 minutos, representando uma diferença significativa na rapidez do socorro.
Segundo os Bombeiros da Moita, este foi o 15.º parto realizado por esta corporação em 2025. Ferreira sublinha que o aumento de partos em ambulâncias, provocado pelo encerramento de serviços de urgência de Ginecologia e Obstetrícia, pode comprometer a capacidade de resposta a outros casos no concelho.
Se contabilizados em todo o território da Margem Sul, este ano já terão ocorrido mais de 50 partos em ambulâncias devido a encerramentos de urgências hospitalares.
Saúde
Rastreio gratuito ao cancro da mama arrancou em Portalegre

O Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) iniciou esta segunda-feira, 6 de outubro, um rastreio gratuito ao cancro da mama em Portalegre, que se prolongará até 2 de janeiro de 2026.
A iniciativa, integrada no programa nacional de rastreio organizado pela LPCC, tem como objetivo a deteção precoce de alterações mamárias e a consequente redução da mortalidade associada à doença, reforçando a importância do diagnóstico atempado e da vigilância regular.
O rastreio decorre numa unidade móvel instalada junto à sede da União de Freguesias da Sé e São Lourenço, na Avenida Brasil, em Portalegre. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h30.
Podem participar mulheres assintomáticas, com idades entre 45 e 74 anos, que não possuam próteses mamárias, não tenham realizado mastectomia, nunca tenham tido cancro da mama e não estejam grávidas nem a amamentar.
O programa conta com o apoio do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e da Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo (ULSAA), integrando-se na estratégia nacional de prevenção e controlo do cancro.
As interessadas podem marcar previamente a sua consulta ou obter informações através dos números 245 009 299 e 915 999 890, ou ainda consultar o portal oficial da Liga Portuguesa Contra o Cancro, em www.ligacontracancro.pt.
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