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Economia

Bitcoin cai para mínimos de sete meses e perde mais de 2%

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A bitcoin voltou a mergulhar esta manhã, recuando mais de 2% e quebrando a barreira dos 90 mil dólares, o valor mais baixo desde abril. Às 6h00 (hora de Lisboa), a criptomoeda negociava nos 89.901,94 dólares (77.536 euros), segundo dados da Bloomberg, após ter chegado a tocar os 89.231,50 dólares durante a madrugada.

O movimento confirma a tendência negativa do último mês: desde o máximo histórico atingido a 6 de outubro, quando chegou aos 126.251 dólares (108.883 euros), a bitcoin já perdeu cerca de 20% do seu valor.

A explicação, segundo Simon Peters, analista de criptoativos da eToro, passa pelo clima de incerteza em torno da política monetária norte-americana.
A expectativa de que a Reserva Federal dos EUA (Fed) possa não avançar com cortes nas taxas de juro em dezembro — a probabilidade de um corte de 25 pontos base caiu para menos de 50% — tem alimentado a aversão ao risco, penalizando ativos mais voláteis como as criptomoedas.

O mercado segue atento à próxima reunião da Fed, que poderá ditar o rumo dos criptoativos nas próximas semanas.

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Alentejo

Amphora Wine Day reforça papel da Herdade do Rocim na preservação do vinho de Talha

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Evento no Baixo Alentejo reúne produtores nacionais e internacionais dedicados à vinificação ancestral em ânfora e talha.

A Herdade do Rocim, entre Vidigueira e Cuba, voltou a acolher o Amphora Wine Day, um encontro que reúne produtores portugueses e estrangeiros dedicados ao vinho de talha, reforçando o papel do Alentejo na preservação desta técnica com mais de dois mil anos.
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O evento, promovido anualmente pela Herdade do Rocim, tornou-se uma referência para enólogos, investigadores e consumidores interessados na vinificação ancestral. O método de produção em talha, preservado no Alentejo desde a época romana, utiliza grandes ânforas de barro, as talhas, onde a fermentação ocorre sem recurso a tecnologia moderna, apoiando-se em práticas transmitidas de geração em geração.
Segundo a organização, o Amphora Wine Day pretende valorizar este património imaterial e dar visibilidade a projetos que mantêm ou recuperam métodos antigos de vinificação. A iniciativa reúne produtores que trabalham com talhas ou ânforas de diferentes tradições, incluindo projetos internacionais oriundos da Geórgia e de regiões mediterrânicas onde estas técnicas também subsistem.
Durante o encontro, os visitantes podem provar diferentes vinhos de talha, assistir a conversas sobre o futuro dos vinhos naturais e artesanais e acompanhar demonstrações do processo tradicional, como a abertura das talhas. A programação inclui igualmente gastronomia regional associada à cultura vitivinícola do Alentejo.
A Herdade do Rocim, responsável pela organização, tem desempenhado um papel relevante na revitalização desta técnica. Desde 2014, produz vinhos segundo o método tradicional alentejano, contribuindo para o seu reconhecimento nacional e internacional. O compromisso com práticas sustentáveis e a aposta na identidade do terroir alentejano são apontados pela empresa como centrais na sua estratégia.
O Amphora Wine Day procura, assim, conciliar tradição e contemporaneidade, promovendo a dimensão cultural da talha e reforçando a visibilidade do Alentejo enquanto território onde esta prática histórica permanece viva.

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Economia

Comissão Europeia antecipa inflação estável perto dos 2% até 2027

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A tempestade inflacionista que abalou a zona euro nos últimos anos começa a dar sinais claros de acalmia. Nas previsões económicas de outono divulgadas esta segunda-feira, a Comissão Europeia estima que a inflação na área do euro estabilize em torno dos 2% até 2027, alinhando-se com a meta de estabilidade de preços definida pelo Banco Central Europeu (BCE).

O alívio contrasta com o período intenso de escalada que se seguiu à invasão da Ucrânia, quando energia e alimentos dispararam e empurraram a inflação para máximos históricos. Agora, o executivo comunitário prevê uma trajetória mais suave: 2,4% em 2024, descendo para 2,1% em 2025, 1,9% em 2026 e 2,0% em 2027.

No conjunto da União Europeia, a tendência é semelhante, embora ligeiramente acima da média da zona euro, com uma descida gradual até aos 2,2% em 2027.

A Comissão Europeia sublinha que a normalização dos preços da energia, a recuperação das cadeias de abastecimento e o abrandamento da procura têm contribuído para esta estabilização — uma espécie de regresso ao “pulso normal” da economia europeia depois de anos de sobressaltos.

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Agricultura

Borrego e cabrito voltam a subir de preço no Alentejo na última semana

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Os preços de ovinos e caprinos voltaram a registar aumentos significativos no Alentejo durante a semana 46 (10 a 16 de novembro), de acordo com o boletim do SIMA/GPP.

No caso do borrego, a tendência de subida foi transversal a várias zonas da região.
No Alentejo Litoral, o borrego entre 22 kg e 28 kg subiu 0,25 €/kg vivo.
Em Beja, os animais de 13 kg a 21 kg aumentaram 0,40 €/kg, enquanto os de 22 kg a 28 kg subiram 0,20 €/kg.
Também em Évora houve reforço de preços: +0,40 €/kg nos borregos de 13 kg a 21 kg e +0,21 €/kg no escalão seguinte.
A exceção foi o borrego com mais de 28 kg, que desceu 0,07 €/kg em Évora.

O mercado do cabrito acompanhou a mesma tendência.
No Alentejo Norte, o cabrito com menos de 10 kg subiu entre 1,00 e 1,50 €/kg vivo, enquanto em Estremoz verificaram-se aumentos idênticos. Já o cabrito com mais de 10 kg registou subidas entre 0,50 e 1,00 €/kg vivo.

Esta evolução confirma o dinamismo do setor. Segundo o Índice de Preços no Produtor, os ovinos e caprinos atingiram 155,72 pontos em setembro de 2025 no Continente, traduzindo uma variação homóloga de +10,25%.

A tendência mantém-se alinhada com o aumento sazonal da procura no último trimestre, período tradicionalmente forte no consumo de borrego e cabrito.

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Economia

Proposta do PS para isenção de portagens no Alentejo terá custo de 20,5 milhões por ano

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O Grupo Parlamentar do PS estima que a proposta para isentar residentes e empresas do Alentejo do pagamento de portagens na A6 e nos troços da A2 que servem a região terá um custo anual de 20,5 milhões de euros. A medida, defendem os socialistas, representa um passo necessário de “justiça territorial”.

Os cálculos divulgados apontam para uma média de 7 mil veículos diários na A6 e 17.500 na A2 (13.500 fora do período entre junho e setembro), gerando atualmente receitas anuais de 45 milhões e 115 milhões de euros nos troços abrangidos.

Com base num estudo de procura relativo ao eixo Lisboa/Sines–Caia, o PS conclui que apenas 20% do tráfego da A6 e 10% do troço relevante da A2 é realizado por residentes da área de influência direta. É sobre essa percentagem que a isenção terá impacto financeiro.

O deputado Frederico Francisco explicou ainda que, por se tratar de uma proposta incluída no Orçamento do Estado para 2026, o Governo terá 100 dias para a implementar, pelo que o efeito real no próximo ano rondará 15 milhões de euros.

Apesar da resistência dos partidos que sustentam o Governo da AD, o PS acredita que o clima parlamentar pode favorecer a aprovação, lembrando que vários partidos defendem medidas ainda mais abrangentes no fim das portagens.

Segundo o PS, os beneficiários terão obrigatoriamente de possuir dispositivo Via Verde. O partido reforça que, no ano passado, várias zonas de baixa densidade populacional foram abrangidas pela eliminação de portagens, mas o Alentejo ficou de fora, argumento usado para justificar a medida.

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