Uma mulher de 49 anos morreu este sábado, 8 de novembro, depois de ter sido atropelada pelo próprio automóvel na Rua Mariano Pina, em São Domingos de Benfica, Lisboa, confirmou fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP) à agência Lusa.

O incidente ocorreu por volta das 13h52, quando, segundo as autoridades, o veículo terá destravado ou ficado mal travado, acabando por atingir a própria condutora.

De acordo com o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, não há indícios de crime, tratando-se de um acidente trágico.

O Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa recebeu o alerta pelas 13h58 e mobilizou seis operacionais e uma viatura para o local, em apoio às equipas da PSP e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

O óbito foi declarado no local por um médico do INEM. A área foi isolada durante as diligências das autoridades, que agora investigam as circunstâncias exatas do acidente.

As duas maiores centrais sindicais portuguesas, CGTP e UGT, anunciaram a realização de uma greve geral nacional a 11 de dezembro, marcando um momento histórico: será a primeira paralisação conjunta em 12 anos.

O anúncio foi feito este sábado, 8 de novembro, pelo secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira, durante um discurso na Praça dos Restauradores, em Lisboa, no encerramento de uma marcha nacional contra o pacote laboral proposto pelo Governo.

“Anunciamos a realização da greve geral contra o pacote laboral”, afirmou Tiago Oliveira perante centenas de trabalhadores, acrescentando que “foi possível a convergência para uma greve geral no próximo dia 11 de dezembro”.

Os manifestantes responderam com palavras de ordem: “O ataque é brutal, vamos à greve geral!”

O protesto surge em reação às mais de 100 alterações à legislação laboral incluídas no projeto do Governo, que, segundo os sindicatos, fragilizam os direitos dos trabalhadores e aumentam a precariedade.

O Governo, por sua vez, tem defendido que não irá prolongar indefinidamente a discussão em sede de concertação social e que o pacote laboral avançará no próximo ano, independentemente da contestação sindical.

A paralisação de dezembro promete afetar setores públicos e privados, incluindo transportes, saúde, educação e administração pública, e será um teste de força social e política para o executivo num momento de crescente tensão laboral.

A E-Redes confirmou esta quinta-feira que os cortes programados de eletricidade previstos para o próximo domingo, 9 de novembro, em várias regiões do país, são operações regulares de manutenção destinadas a garantir a qualidade e fiabilidade do serviço elétrico.

De acordo com a operadora, as interrupções vão decorrer entre as 05h00 e as 11h00, afetando zonas dos concelhos de Lisboa, Oeiras, Sintra, Tomar, Faro, Lagos e Olhão.

“Não é nada fora do contexto de normalidade. Todos os domingos acontecem este tipo de trabalhos”, afirmou fonte da empresa à agência Lusa, acrescentando que estas intervenções são sempre comunicadas com antecedência no site da E-Redes.

Num comunicado divulgado na sua página oficial, a empresa explica que as interrupções “são previamente agendadas com o objetivo de garantir a qualidade e a fiabilidade do fornecimento”, assegurando que “a continuidade e segurança do serviço são prioridades”.

Em Lisboa, o corte afetará a freguesia de Campolide, entre as 05h00 e as 11h00. Em Oeiras, a interrupção decorrerá entre as 07h00 e as 11h00 na União de Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo.

No concelho de Sintra, os trabalhos estão previstos para a União das Freguesias de São João das Lampas e Terrugem, entre as 06h00 e as 11h00, enquanto em Tomar afetarão as freguesias de São João Batista e Santa Maria dos Olivais, entre as 06h00 e as 07h00.

No Algarve, haverá cortes nas freguesias de Montenegro (Faro), Quelfes (Olhão) e São Gonçalo de Lagos (Lagos), entre as 07h00 e as 11h00.

A empresa adianta ainda que, durante estas intervenções, são realizados “trabalhos de ligação, reparação e conservação de infraestruturas”, sempre que não é possível recorrer a alimentação alternativa, e que estas operações “visam também prevenir avarias e reforçar a segurança da rede elétrica

A Polícia de Segurança Pública (PSP), através da Esquadra de Investigação Criminal da Divisão Policial de Faro, deteve no passado dia 5 de novembro um homem de 45 anos, suspeito da autoria de 17 crimes cometidos nas cidades de Faro e Olhão.

Segundo comunicado oficial da PSP, os crimes em causa incluem furtos qualificados e simples, invasão de propriedade privada, bem como ameaças e ofensas à integridade física. A detenção ocorreu no cumprimento de um mandado emitido pelo Ministério Público de Faro, no seguimento de múltiplas denúncias relacionadas com o comportamento violento e perturbador do suspeito.

As autoridades dão conta de uma repetição de atos ilícitos, praticados sobretudo em zonas residenciais, onde o homem invadia propriedades privadas para consumar os crimes, colocando em causa a tranquilidade e segurança dos moradores.

Após ser presente à autoridade judiciária competente, foi-lhe decretada prisão preventiva, medida de coação considerada adequada face à gravidade dos factos e ao risco de continuação da atividade criminosa.

O Comando Distrital da PSP de Faro reforça, em nota final, a importância da colaboração da comunidade na denúncia de situações suspeitas, considerando esse envolvimento fundamental para a eficácia da atuação policial e prevenção criminal.