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Economia

OE 2026: Do IRS às propinas — as principais medidas que vão mexer com os bolsos dos portugueses

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O Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) será entregue esta quinta-feira e já há várias medidas conhecidas que prometem impactar diretamente a vida dos portugueses. O documento apresentado pelo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, inclui reduções fiscais, aumentos salariais e atualizações em benefícios sociais, além de medidas estratégicas nas áreas da Defesa e Educação.

Crescimento económico e dívida pública

O Governo projeta um crescimento económico de cerca de 2% e uma dívida pública abaixo dos 90% do PIB. Embora o valor seja ligeiramente inferior às metas iniciais (2,4%), mantém-se em linha com as previsões do Banco de Portugal para 2025 (1,9%) e 2026 (2,2%).

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Descida adicional do IRS

As taxas marginais do IRS entre o 2.º e o 5.º escalão vão baixar 0,3 pontos percentuais, garantindo novo alívio fiscal:

  • 2.º escalão → 15,7%
  • 3.º escalão → 21,2%
  • 4.º escalão → 24,1%
  • 5.º escalão → 31,1%

Aumentos nas pensões e CSI

Os pensionistas com rendimentos até 1.045€ terão aumentos acima da inflação (2,7%).
O Complemento Solidário para Idosos (CSI) sobe 40 euros, passando de 630€ para 670€, beneficiando 230 mil pessoas.

Salários da Função Pública

A proposta prevê aumentos progressivos até 2029, com mais 60,52€ por ano na base remuneratória — um total de +300€ ao longo do período.

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Salário mínimo nacional

O salário mínimo sobe 50€, atingindo 920€ mensais em 2026. O objetivo é alcançar 1.100€ até 2029.

Propinas descongeladas

As propinas do ensino superior serão atualizadas pela inflação, subindo de 697€ para 710€ nas licenciaturas e mestrados.

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Rendas sobem 2,24%

O coeficiente de atualização das rendas será 1,0224, o que equivale a um aumento de 2,24%.

Incentivo ao regresso ao trabalho

Os jovens desempregados até 30 anos poderão acumular parte do subsídio de desemprego com o salário:

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  • 35% se o contrato for sem termo
  • 25% se for a termo ou incerto
    A medida estará em vigor até 30 de junho de 2026.

Defesa nacional

Portugal cumprirá o compromisso de investir 2% do PIB em Defesa, o que representa cerca de 6 mil milhões de euros.

IRC baixa para 19%

O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) desce de 20% para 19% em 2026, com um desagravamento adicional para PME nos primeiros 50 mil euros de lucro (de 16% para 15%).


Em resumo, o OE2026 aposta na redução fiscal, valorização salarial e investimento público estratégico, procurando equilibrar crescimento económico e sustentabilidade das contas do Estado.

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Economia

Governo admite rever salário mínimo para 2026, mas mantém cautela: “Não abre nem fecha a porta”

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A ministra do Trabalho, Rosário Palma Ramalho, afirmou esta segunda-feira que o Governo “não abre nem fecha a porta” a um aumento do salário mínimo nacional acima dos 920 euros em 2026, valor atualmente previsto no acordo plurianual assinado no ano passado.

A declaração surge depois de o secretário-geral da UGT, Mário Mourão, ter defendido um reforço das metas salariais, admitindo assinar um novo acordo de rendimentos, desde que este não inclua alterações à legislação laboral.

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Segundo a ministra, “não há obrigação de rever o valor definido”, mas o Executivo mantém abertura para discutir o tema com os parceiros sociais:

“O Governo discute todas as matérias em concertação social. Portanto, não abre nem fecha a porta a voltar a tratar essa matéria.”

Alterações à lei laboral podem avançar sem acordo

Rosário Palma Ramalho também admitiu que o anteprojeto de alterações ao Código do Trabalho — que abrange temas como horários, despedimentos, contratos a prazo, recibos verdes, parentalidade, teletrabalho e grevepoderá avançar mesmo sem consenso em concertação social.

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“A concertação social é um palco muitíssimo importante, mas não é o único palco. O Governo poderá avançar com acordo parcial ou mesmo sem acordo”, declarou.

A reunião sobre a lei laboral, inicialmente marcada para 8 de outubro, foi adiada para o dia 13, por motivos de agenda, dois dias antes da entrega da proposta do Orçamento do Estado para 2026.

Enquanto a CIP considera as metas salariais já “ambiciosas”, a CCP mostrou abertura para um entendimento global que inclua salário mínimo, medidas fiscais e legislação laboral.

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A UGT, por sua vez, reforçou a intenção de “melhorar o acordo existente”, mas alertou para os riscos de certas medidas no mercado de trabalho, conforme sinalizado pelo Conselho de Finanças Públicas (CFP).

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Segurança Social divulgou datas de pagamento das prestações sociais e pensões

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A Segurança Social publicou o calendário de pagamentos referente ao mês de outubro, detalhando as datas em que serão depositadas as pensões, subsídios e apoios sociais. Estes pagamentos são essenciais para o orçamento mensal de milhões de portugueses, garantindo previsibilidade e estabilidade financeira.

De acordo com o calendário oficial, os pagamentos decorrem nas seguintes datas:

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Calendário de Pagamentos – Outubro 2025

  • 07 de outubro – Apoio Extraordinário às Famílias para Pagamento da Renda
  • 08 de outubro – Pensões
  • 08 de outubro – Complemento Solidário para Idosos
  • 08 de outubro – Reembolso de Despesas de Funeral
  • 08 de outubro – Prestação Social para a Inclusão
  • 16 de outubro – 1.º Pagamento de Desemprego / Doença / Parentalidade / Ação Social
  • 16 de outubro – Prestações Familiares
  • 23 de outubro – Rendimento Social de Inserção
  • 28 de outubro – 2.º Pagamento de Desemprego / Doença / Parentalidade / Ação Social
  • 28 de outubro – Subsídio de Apoio ao Cuidador Informal

A Segurança Social reforça que o cumprimento regular destas datas permite aos beneficiários planear as suas despesas mensais, desde encargos fixos como renda e alimentação até imprevistos que possam surgir.

O calendário de pagamentos é divulgado mensalmente no portal oficial da Segurança Social, sendo atualizado no início de cada mês.

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Calor no outono atrasa colheita e pode reduzir produção de azeite no Alentejo

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O calor atípico que se tem feito sentir neste mês de outubro no Alentejo está a comprometer o arranque da campanha da azeitona e a afetar a qualidade do fruto. As temperaturas acima dos 30 graus têm atrasado a maturação e podem provocar uma redução na produção de azeite até 10%, segundo previsões do setor.

Na herdade de Almojanda, em Portalegre, a colheita já deveria ter começado há duas semanas. No entanto, as condições meteorológicas obrigaram a suspender os planos.

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“Com estas temperaturas, o fruto ainda não atingiu o seu estado ideal de maturação”, lamentou Teresa Mendes, produtora de azeitona.

A cultura da oliveira depende de temperaturas abaixo dos 27 graus para garantir uma maturação equilibrada. O calor excessivo provoca desidratação e menor teor de azeite, além de aumentar os custos operacionais, já que obriga a reajustar horários e processos de colheita.

Os lagares de azeite também enfrentam dificuldades.

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“Os lagares querem começar a trabalhar, mas não o podem fazer porque ambientalmente o calor ainda é muito grande”, explicou Luís Santos, consultor agroindustrial.

A Olivum — Associação de Olivicultores e Lagares de Portugal, que representa quase 70% da produção nacional, confirma as preocupações e estima uma quebra de 10% na produção global este ano.

Apesar dos desafios, os produtores esperam que o resto do mês traga uma descida nas temperaturas, permitindo recuperar parte do atraso e reduzir os impactos negativos da anomalia climática.

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Privatização da TAP: Governo oficializa comissão de acompanhamento presidida por Daniel Traça

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A criação da comissão de acompanhamento do processo de privatização da TAP tornou-se oficial com a publicação do diploma em Diário da República esta terça-feira.

O documento confirma a nomeação de Daniel Traça, economista e professor catedrático da Nova School of Business and Economics, como presidente da comissão, sendo acompanhado por Luís Cabral, professor na Universidade de Nova Iorque, e Rui Albuquerque, professor na Boston College, que assumem funções de vogais.

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De acordo com o despacho, o grupo tem como missão assegurar a transparência, imparcialidade e cumprimento das regras legais no processo de alienação de até 49,9% do capital da TAP, dos quais 5% serão reservados aos trabalhadores.

“A transparência deste processo é uma prioridade para o Governo, bem como a garantia de que o mesmo é acompanhado, de forma objetiva e isenta, por uma entidade terceira, capacitada para o efeito”, lê-se no diploma.

O documento sublinha ainda que os três nomeados possuem “conhecimento e experiência profissional adequados ao exercício das funções, especialmente nas áreas económica e financeira”, sendo as suas competências “amplamente reconhecidas”.

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Os membros da comissão terão direito a abonos previstos na Lei-Quadro das Privatizações, acumuláveis com as remunerações correspondentes às suas atividades de origem.

O despacho, assinado a 29 de setembro, entrou em vigor na mesma data, marcando mais um passo formal rumo à reprivatização de quase metade do capital da companhia aérea portuguesa.

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