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Ambiente

Semana começa com chuva forte, vento intenso e agitação marítima em vários distritos

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A semana arrancou com chuva persistente e, por vezes, forte em várias regiões do país. De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a instabilidade deverá prolongar-se nos próximos dias, acompanhada por vento intenso, agitação marítima e temperaturas estáveis.

A meteorologista Paula Leitão, do IPMA, explicou à Lusa que a previsão está condicionada pela presença de superfícies frontais que se aproximam da Península Ibérica, em interação com o anticiclone que cobre o continente europeu.

“Vai ser uma semana em que vamos ter alguma chuva persistente, mas ainda há alguma incerteza em relação ao período em que vai haver mais precipitação”, indicou.

Segundo a especialista, o anticiclone pode bloquear parcialmente as frentes atlânticas, fazendo com que algumas dissipem no mar, enquanto outras atingem Portugal continental, especialmente o Norte e o Centro.

Avisos meteorológicos em vigor

O IPMA emitiu avisos amarelos para os distritos do Porto, Viana do Castelo, Braga, Aveiro, Coimbra e Leiria, devido à agitação marítima. Estes avisos estarão ativos entre as 04h40 desta segunda-feira e as 15h00 de quarta-feira.

Há também avisos de chuva forte e persistente para o Porto, Viana do Castelo e Braga, que poderão enfrentar períodos de precipitação mais intensa entre terça-feira à tarde e quarta-feira.

A meteorologista destacou que o vento vai intensificar-se a partir de terça-feira, podendo atingir 80 quilómetros por hora nas terras altas, enquanto o mar deverá registar ondas significativas, exigindo precaução nas zonas costeiras.

Madeira e Açores sob aviso

A instabilidade estende-se também às regiões autónomas. A Madeira estará sob aviso amarelo entre a meia-noite e o meio-dia de quarta-feira, devido à chuva forte e possibilidade de trovoadas.
Nos Açores, o grupo ocidental (Flores e Corvo) enfrenta vento forte entre as 12h00 e as 21h00 desta segunda-feira.

Apesar da chuva e do vento, as temperaturas não deverão sofrer alterações significativas, mantendo-se próximas dos valores médios para esta época do ano.

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Depressão “Cláudia” chega esta terça-feira com vento forte, chuva intensa e mar agitado até ao fim de semana.

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Portugal continental vai enfrentar uma semana marcada por vento, chuva e agitação marítima, com a chegada da depressão Cláudia, anunciou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). O fenómeno meteorológico deverá começar a fazer-se sentir no Minho ao final da tarde de terça-feira, estendendo-se gradualmente ao restante território nacional nos dias seguintes.

Segundo o comunicado do IPMA, os efeitos da depressão Cláudia começam com a aproximação de um sistema frontal, que dará origem à passagem de sucessivas linhas de instabilidade. Estas condições deverão prolongar-se até ao fim de semana, trazendo chuva persistente e trovoadas, sobretudo entre os dias 12 e 13 de novembro.

“Prevê-se ocorrência de períodos de chuva persistente e por vezes forte, em especial nos dias 12 e 13, acompanhada de trovoada. A partir da tarde de dia 13, a precipitação ocorrerá maioritariamente em regime de aguaceiros, por vezes fortes e acompanhados de trovoada”, refere o IPMA.

Vento e mar em alerta

O vento vai intensificar-se a partir de terça-feira, com rajadas até 70 km/h no Minho, estendendo-se ao restante litoral oeste na quarta-feira e podendo atingir 80 km/h nas terras altas. O pico da intensidade do vento está previsto para quinta-feira, dia em que as rajadas poderão ultrapassar os 90 km/h no litoral e chegar aos 120 km/h nas regiões montanhosas.

Além do vento, o mar também será afetado pela depressão. Estão previstas ondas de sudoeste entre três e quatro metros, podendo chegar aos cinco metros na quinta-feira. As zonas habitualmente mais abrigadas, como a costa sul do Algarve e a região da Arrábida, deverão igualmente sentir os efeitos da agitação marítima.

Chuva forte e acumulados elevados

Os maiores acumulados de precipitação deverão concentrar-se no litoral Norte e Centro, bem como nas regiões montanhosas, podendo ultrapassar os 150 milímetros em alguns locais até domingo.

O IPMA alertou ainda que novos avisos meteorológicos serão emitidos ao longo da semana, relacionados com precipitação, trovoada, rajadas de vento e agitação marítima, recomendando o acompanhamento regular das atualizações.

A depressão Cláudia, explicam os meteorologistas, está inserida numa vasta região depressionária sobre o Atlântico Norte, que deverá manter-se quase estacionária até ao fim de semana, prolongando a instabilidade atmosférica em todo o território.

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Já abriram as candidaturas para o concurso “Árvore do Ano Portugal 2026”

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Estão oficialmente abertas as candidaturas para o concurso “Árvore do Ano Portugal 2026”, promovido pela UNAC – União da Floresta Mediterrânica, no âmbito da iniciativa europeia Tree of the Year, organizada pela Environmental Partnership Association (EPA).

O objetivo do concurso é valorizar árvores com histórias únicas e simbólicas, reforçando a ligação entre a natureza, as pessoas e as comunidades. Desde a sua criação, em 2011, esta iniciativa europeia tem contribuído para a preservação do património natural e para a valorização cultural e ambiental das árvores, destacando-as como parte essencial da identidade local.

Em Portugal, o concurso tem ganho cada vez mais destaque, ultrapassando os 100 mil votos nacionais e dois milhões em toda a Europa. A competição tem ajudado a sensibilizar o público para a importância da conservação florestal e dos ecossistemas.

Seleção e participação

Cada país organiza uma eleição nacional, e a árvore vencedora representará Portugal na fase europeia. Em fevereiro de 2026, o público europeu poderá votar online na “Árvore Europeia do Ano”, e a cerimónia de entrega dos prémios decorrerá no Parlamento Europeu, em Bruxelas.

Portugal tem alcançado excelentes resultados nesta competição internacional:

2018: vitória com o Sobreiro Assobiador;

2019 e 2022: 3.º lugar com a Azinheira Secular do Monte do Barbeiro e a Sobreira Grande;

2025: 2.º lugar com a Figueira da Austrália da Quinta das Lágrimas, em Coimbra.

As candidaturas podem ser apresentadas por entidades, associações ou cidadãos através do formulário disponível em https://forms.gle/63Kv3V8MLFnyjmoz7.


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A UNAC, que representa os produtores florestais do espaço mediterrânico português, continua a acompanhar de perto as políticas rurais, florestais e ambientais, representando uma área de influência de cerca de dois milhões de hectares.

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Sismo de magnitude 3,8 sentido na ilha do Faial.

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Um sismo com magnitude 3,8 na escala de Richter foi sentido esta sexta-feira, 7 de novembro, na ilha do Faial, nos Açores, de acordo com a informação avançada pelo Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).

O abalo foi registado às 10h41 locais (11h41 em Lisboa) e teve epicentro a cerca de 26 quilómetros a sul do Capelo, no concelho da Horta. Segundo o CIVISA, o sismo foi sentido com intensidade máxima III/IV na escala de Mercalli Modificada, correspondendo a uma perceção moderada pela população, sem causar danos materiais.

Até ao momento, não foram reportadas réplicas significativas nem registados feridos ou prejuízos estruturais. As autoridades locais continuam a acompanhar a situação, lembrando que a atividade sísmica nos Açores é frequente devido à localização do arquipélago na zona de junção de três placas tectónicas — a Euroasiática, a Norte-Americana e a Africana.

O CIVISA mantém o nível de vigilância sísmica em estado normal, pedindo à população que mantenha a calma e siga as recomendações da Proteção Civil, que incluem identificar rotas de evacuação e evitar permanecer sob estruturas instáveis em caso de novos abalos.

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COP30 no Brasil: Limitar o aquecimento global a 1,5°C ainda é possível, mas janela está a fechar

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O Brasil recebe nos próximos dias a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP30), na cidade de Belém. A cimeira reúne cerca de 60 chefes de Estado e de Governo para discutir metas de redução de emissões de gases com efeito de estufa e a expansão das energias renováveis. No entanto, um novo estudo da Climate Analytics alerta que o mundo está muito próximo de ultrapassar o limite de 1,5°C estipulado no Acordo de Paris.

Segundo a investigação, devido à ação considerada insuficiente dos governos, é “muito provável” que o aquecimento global atinja 1,5°C já no início da década de 2030. O relatório defende, porém, que ainda é possível limitar esse excesso e regressar a valores inferiores a 1,5°C antes do final do século — mas apenas com medidas urgentes e mais ambiciosas a partir de 2025.

Os cientistas alertam que o limite dos 1,5°C foi definido precisamente porque acima desse valor os impactos climáticos se tornam mais severos e imprevisíveis, com maior risco de eventos extremos, perda de biodiversidade e degradação de ecossistemas essenciais, como a Amazónia ou as calotes polares.

Nos últimos anos, apesar do aumento das energias renováveis e da redução do custo de tecnologias de baixo carbono, as emissões globais continuam a subir. O relatório destaca que é necessário acelerar o abandono dos combustíveis fósseis e investir em tecnologias de remoção de dióxido de carbono da atmosfera.

Num cenário denominado “Maior Ambição Possível”, o aquecimento poderia atingir um pico de 1,7°C antes de 2050 e depois recuar para 1,5°C até 2100. Ainda assim, os riscos não seriam eliminados — apenas reduzidos.

O diretor executivo da Climate Analytics, Bill Hare, resume o desafio: “Ultrapassar 1,5°C é um fracasso político, mas ainda está ao nosso alcance limitar o tempo que passaremos acima desse limite, para evitar danos irreversíveis”.

Dados do Programa das Nações Unidas para o Ambiente indicam que, com os compromissos atuais, o mundo segue para um aquecimento entre 2,3°C e 2,5°C até ao final do século.

O desfecho da COP30 será decisivo para perceber se os países estão dispostos a reforçar as metas climáticas e a torná-las vinculativas na próxima década.

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