No âmbito das comemorações do 139.º aniversário da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense, será inaugurada a exposição “Maestro António Menino”, uma homenagem ao antigo diretor artístico e maestro da banda, que faleceu no ano passado. A mostra estará patente no Auditório António Marcelino da Biblioteca Municipal de Reguengos de Monsaraz, de 25 de janeiro a 23 de fevereiro, com entrada gratuita.

A cerimónia de inauguração terá lugar no dia 25 de janeiro, às 12h, e contará com uma atuação especial do Ensemble de Clarinetes da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense. A exposição estará aberta ao público de segunda-feira a sábado, entre as 10h e as 12h30 e das 14h às 17h30.

Uma vida dedicada à música

António Menino desempenhou um papel crucial como maestro e diretor artístico da banda filarmónica durante 12 anos. A exposição reúne uma seleção de objetos pessoais e profissionais que refletem o seu percurso, incluindo fotografias, um fato de concerto, o estandarte utilizado em cerimónias, uma bolsa com batutas, lápis e metrónomo, bem como um troféu de um concurso de bandas do Ateneu Artístico Vilafranquense.

Entre os destaques, encontram-se ainda a Medalha de Ouro atribuída a título póstumo pelo Município de Reguengos de Monsaraz no Dia da Cidade, um CD gravado pela banda e pelo coro polifónico, e quatro partituras de obras dirigidas por António Menino.

Comemorações do 139.º aniversário

As celebrações incluem também, pelas 10h30 do dia 25 de janeiro, a inauguração de um Mural de Homenagem ao Maestro António Menino, localizado na fachada da sede da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense. Esta cerimónia será acompanhada pela atuação do coro polifónico.

Às 11h, a banda filarmónica realizará uma arruada pelas ruas de Reguengos de Monsaraz, levando música à cidade, e, às 17h, o Auditório Municipal acolherá o concerto de aniversário, onde serão interpretadas algumas das obras mais emblemáticas dirigidas por António Menino.

A homenagem não só celebra a memória de um maestro que marcou a história da filarmónica, mas também reforça o papel central da música na cultura de Reguengos de Monsaraz.

Visite a exposição e participe nas celebrações para conhecer e reviver o legado deste grande maestro.

A vila medieval de Monsaraz acolhe, de 25 de janeiro a 23 de fevereiro, a exposição “Retrospetiva 20 anos” do artista plástico Tavares Manuell. A mostra, que reúne obras de escultura e pintura a óleo sobre tela, estará patente na Igreja de Santiago e pode ser visitada diariamente entre as 9h30 e as 13h, e das 14h às 17h.

Conhecido pelo seu estilo abstracionista, Tavares Manuell utiliza tonalidades quentes para explorar os limites da cor e da expressividade, criando obras que transitam entre o abstrato e o figurativo. Embora predominem pinturas monocromáticas, o artista também apresenta trabalhos policromáticos, evidenciando uma versatilidade marcante.

Com um percurso internacional, Tavares Manuell participou em centenas de exposições individuais e coletivas em países como Portugal, Espanha, Brasil, Estados Unidos, Itália e Alemanha, entre outros. As suas obras integram coleções particulares e institucionais em diversos pontos do mundo, destacando-se ainda a presença de trabalhos seus em publicações culturais e livros de arte.

Esta retrospetiva, que marca duas décadas de criação artística, é uma oportunidade única para admirar a evolução de um dos nomes de destaque no panorama das artes plásticas contemporâneas. A não perder, na histórica e inspiradora vila de Monsaraz.

O Panteão Nacional, em Lisboa, acolhe, a partir de 23 de janeiro, uma exposição inédita que celebra o Tesouro de Nossa Senhora das Salas, no âmbito do 5.º centenário da morte de Vasco da Gama. A mostra, fruto da colaboração entre o Museu de Sines, a Câmara Municipal de Sines e a Paróquia de Sines, estará patente até 27 de abril. A inauguração está marcada para as 18h00.

A exposição reúne cerca de 80 obras de arte, a maioria oriunda da Igreja de Nossa Senhora das Salas, em Sines. Este templo foi erigido por ordem de Vasco da Gama, em agradecimento pelo sucesso da viagem que abriu a rota marítima para a Índia, inaugurando uma nova era na História mundial.

A iniciativa insere-se num contexto especial: a igreja de Sines será alvo de uma profunda campanha de recuperação em 2025, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) da Cultura. Durante as obras, todas as peças de arte serão retiradas do interior do templo, sendo o Panteão Nacional escolhido como o local ideal para preservar e apresentar ao público este valioso acervo.

Uma homenagem a Vasco da Gama

A exposição assinala os 500 anos da morte de Vasco da Gama, um dos maiores exploradores da História, que faleceu a 24 de dezembro de 1524, em Cochim, na Índia, onde se encontrava como vice-rei. Este célebre navegador, natural de Sines, regressou triunfalmente da sua primeira viagem à Índia e rapidamente mandou construir a Igreja das Salas, marcando para sempre a história da sua terra natal.

Na fachada da igreja, Vasco da Gama deixou a sua marca, colocando a sua pedra de armas e uma lápide com os seus títulos. Contudo, o senhorio de Sines, prometido ao navegador como recompensa pelo sucesso da sua viagem, nunca lhe foi atribuído. O conflito com a Ordem de Santiago e o afastamento imposto por D. Manuel I levaram-no a ser expulso da vila.

Um tesouro surpreendente

Apesar de Sines ser historicamente considerada uma localidade modesta, o acervo de Nossa Senhora das Salas surpreende pela sua riqueza e qualidade artística. As ofertas votivas, feitas por pescadores e marítimos em devoção à padroeira, testemunham a ligação profunda da comunidade à igreja e ao ilustre filho da terra.

Agora, este tesouro sacro, uma construção coletiva de arte e fé, ganha uma nova dimensão ao ser exposto no Panteão Nacional, permitindo que visitantes de todo o país conheçam a herança cultural de Sines e a memória de Vasco da Gama, o Almirante dos Mares das Índias.

A exposição promete ser uma viagem pela História de Portugal e uma homenagem àqueles que, com coragem e engenho, mudaram o curso da Humanidade.

No próximo sábado, dia 25 de fevereiro, às 21h00, a Casa de Artes e Cultura do Tejo, em Vila Velha de Ródão, será palco do XIV Encontro de Música Tradicional Portuguesa. O evento, organizado pelo Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento, com o apoio do Município de Vila Velha de Ródão, reúne três grupos dedicados à preservação da música tradicional portuguesa: Modas de Ródão, O Semeador – Grupo de Cantares de Portalegre, e Raízes de Lentiscais.

O grupo anfitrião, Modas de Ródão, fundado em 2003, apresenta um repertório enraizado nas tradições culturais de Vila Velha de Ródão, continuando o legado do Rancho Etnográfico Danças e Cantares da década de 1980.

O Semeador, criado em 1983, destaca-se pelo trabalho de preservação da música tradicional do Norte Alentejano, valorizando as histórias e mensagens que integram o património da região.

Já o grupo Raízes de Lentiscais, com origem na aldeia homónima, é composto por 12 elementos que se dedicam à valorização da música popular portuguesa, atuando frequentemente em ações solidárias.

A entrada no evento é gratuita, mas requer reserva obrigatória, que pode ser feita no balcão da Casa de Artes e Cultura do Tejo, através do telefone 272 540 314, ou pelo e-mail cactejo@cm-vvrodao.pt.

Não perca esta oportunidade de celebrar a riqueza da música tradicional portuguesa em Vila Velha de Ródão!