Meteorologia
Depressão EMILIA traz chuva forte, neve e mar agitado a partir de sexta-feira
A depressão EMILIA, sistema atmosférico nomeado pela AEMET, deverá começar a influenciar o território continental já na sexta-feira, 12 de dezembro, trazendo um agravamento significativo das condições meteorológicas, sobretudo no Sul e nas regiões de maior altitude. A atualização foi divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Segundo o organismo, o centro da depressão posicionar-se-á ao início da tarde de sexta-feira a sudoeste de Portugal, impulsionando uma frente húmida que deverá atravessar grande parte do país. A chuva, que poderá assumir intensidade forte em alguns momentos, terá maior impacto nas regiões meridionais, embora se estenda ao restante território durante o dia.
Nas serras do Norte e Centro, o cenário meteorológico ganha outra dimensão: a precipitação deverá transformar-se em neve acima dos 1400 a 1600 metros, podendo a cota descer temporariamente para os 1200 metros. A Serra da Estrela será uma das áreas mais afetadas, com a possibilidade de acumulações superiores a 25 centímetros, o que levou à emissão de aviso laranja para os distritos de Guarda e Castelo Branco.
O vento soprará inicialmente do quadrante sul, tornando-se de leste ao longo da manhã de sexta-feira. Nas terras altas, são esperados períodos de vento mais forte, aumentando a sensação de frio e dificultando a circulação em alguns troços.
Apesar de não estar diretamente associada à depressão, a agitação marítima deverá igualmente agravar-se. A costa ocidental poderá registar ondas de noroeste entre os 4 e os 6 metros entre sexta-feira e sábado, situação que motivou a ativação de aviso laranja em todo o litoral oeste.
O IPMA alerta que permanece uma “grande incerteza” relativamente às zonas que poderão receber maiores quantidades de precipitação, recomendando especial atenção às atualizações meteorológicas e aos avisos em vigor.
Meteorologia
Depressão Cláudia traz chuva intensa e ventos acima dos 100 km/h, país em alerta

Portugal enfrenta esta semana os primeiros grandes temporais de novembro, com a chegada da depressão Cláudia, um sistema de baixa pressão que promete dias de chuva persistente, rajadas violentas e agitação marítima severa. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou todo o território continental sob aviso amarelo, elevando para laranja o nível de risco em 11 distritos a partir das 21h desta quarta-feira.
O climatologista Mário Marques alerta que Cláudia “vai ter várias fases ao longo dos próximos dias”, sendo que o período mais crítico de precipitação deverá ocorrer “a seguir ao almoço” de hoje. Amanhã, o vento ganhará protagonismo, podendo ultrapassar os 100 quilómetros por hora em zonas expostas, especialmente no litoral e nas terras altas do centro e sul.
Os distritos de Aveiro, Beja, Castelo Branco, Coimbra, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Santarém, Setúbal e Viseu serão os mais afetados pela frente fria, que deverá prolongar-se até sexta-feira. No arquipélago da Madeira, o IPMA mantém o aviso amarelo, com ondas de 3 a 4,5 metros de altura significativa previstas a partir de quinta-feira.
A Proteção Civil pede prudência e prevenção
Perante a severidade da previsão, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) emitiu um aviso à população com um conjunto de medidas de segurança. Entre as recomendações, destacam-se: garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais, fixar estruturas soltas e evitar a circulação junto da orla costeira ou em zonas arborizadas.
Os condutores são ainda aconselhados a reduzir a velocidade e evitar zonas inundadas, prevenindo acidentes ou situações de arrastamento.
Cláudia: um nome que recorda a vulnerabilidade climática
Fenómenos como a depressão Cláudia tornaram-se mais frequentes e intensos nos últimos anos, consequência das alterações climáticas que amplificam os contrastes térmicos e a instabilidade atmosférica no Atlântico. Outubro e novembro são historicamente meses de forte atividade ciclónica na Península Ibérica, mas os registos mais recentes demonstram um aumento da frequência de tempestades com impacto direto em infraestruturas e segurança pública.
O episódio que agora se aproxima servirá, inevitavelmente, de novo teste à capacidade de resposta das autoridades e à preparação das populações para um outono cada vez mais imprevisível.
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