É tempo de celebrar o fado, a alma portuguesa que ecoa pelos recantos históricos de Estremoz. O Município de Estremoz orgulhosamente organiza a 3.ª edição do Festival de Fado de Estremoz, uma verdadeira ode à tradição e à emoção que esta expressão musical evoca. Sob a direção artística do talentoso estremocense José Gonçalez, este festival promete ser um dos mais relevantes do país e o maior do Alentejo.

Com um programa repleto de espetáculos emocionantes, o festival decorrerá ao longo do mês de maio e início de junho, em todas as freguesias deste concelho, oferecendo momentos únicos de música e cultura.

A abertura do festival acontece no dia 5 de maio, às 16h00, na FIAPE, no Parque de Feiras e Exposições de Estremoz, com o “Dia dos Amadores”, uma oportunidade para os talentos locais brilharem nos palcos da cidade.

Ao longo das semanas seguintes, o festival percorrerá diversas freguesias, apresentando uma seleção de fadistas de renome, como Nani Nadais, Maritina, José Leal, José Geadas, Silvino Sardo, Pedro Calado, João Caldeira e Miguel Ramos, proporcionando momentos de pura emoção e nostalgia aos espectadores.

Destaque especial para os dois grandes concertos que prometem marcar o evento. No dia 11 de maio, às 22h00, no Rossio Marquês de Pombal, a aclamada fadista Carminho subirá ao palco para um concerto magnífico, precedido por uma homenagem emocionante a José Sousa, pelas vozes dos fadistas de Estremoz. E no dia 25 de maio, às 22h00, junto às Portas de St.ª Catarina, será a vez do incomparável fadista Ricardo Ribeiro encantar o público com a sua voz única.

Para encerrar com chave de ouro, no dia 1 de junho, às 22h00, no Lago do Gadanha, o programa “Em Casa d’Amália”, apresentado por José Gonçalez, promete surpreender e emocionar toda a audiência, revelando os segredos e encantos do mundo do fado.

Os espetáculos nas freguesias contarão com a sonoridade das guitarras de Manuel Vaz Silva, José Geadas e Miguel Ramos, proporcionando verdadeiras festas populares que dinamizarão as aldeias e vilas do concelho.

O festival de dança mais aguardado da região, o Elvas Dança, está em pleno andamento, promovendo espetáculos de tirar o fôlego e celebrando a arte do movimento. Com uma programação diversificada e repleta de talentos locais, o evento está encantando o público até 16 de maio.

No último sábado, 4 de maio, o festival proporcionou dois momentos memoráveis para os amantes da dança. Pela manhã, as imponentes muralhas do Castelo de Elvas foram o cenário para uma apresentação cativante do grupo de danças orientais Naadirahs Bellydance, sob a direção habilidosa da professora Márcia Azevedo. Os movimentos graciosos e a música envolvente transportaram os espectadores para um universo de cores e sensações.

À tarde, o palco da arte contemporânea foi o Museu de Arte Contemporânea de Elvas, que recebeu com entusiasmo a atuação da Academia de Dança de Elvas, liderada pela talentosa professora Maria Telo de Abreu. Com coreografias inovadoras e uma energia contagiante, os dançarinos da academia demonstraram habilidade e paixão pela dança, conquistando os presentes com sua performance memorável.

O Elvas Dança, uma iniciativa promovida pelo Município, não se limita apenas às performances da Academia de Dança e das Naadirahs Bellydance. O evento orgulhosamente destaca a participação de mais sete grupos locais: AltoEspírito, Alunos do Curso de Desporto do Agrupamento de Escolas Nº 3, Alunos de Teatro do Agrupamento de Escolas N° 3, Grupo de Dança Gota d’Arte, Grupo de Dança da Universidade Sénior, Os Dançarilhos e Saphira Bellydance. Esta diversidade de estilos e expressões artísticas enriquece ainda mais a experiência do público e valoriza a cultura local.

A programação do evento continua neste domingo, 5 de maio, às 11 horas da manhã, com a apresentação do grupo AltoEspírito no MAEE – Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas António Tomás Pires. É uma oportunidade imperdível para apreciar mais uma vez a diversidade e o talento dos artistas locais neste festival que encanta e emociona a todos os que têm a sorte de participar.

O apoio ao associativismo é uma prioridade para o Município de Vendas Novas, e este compromisso reflete-se na recente assinatura dos contratos-programa entre a autarquia e as 42 associações do concelho. Este acordo visa garantir o funcionamento e desenvolvimento das atividades associativas ao longo do ano de 2024.

As associações abrangidas por estes contratos representam uma variedade de áreas, desde o social ao desportivo, passando pelo cultural, moradores, proteção animal e instituições que trabalham com utentes com incapacidade ou deficiência. O montante total atribuído é de 245.736,50 euros, distribuídos de diversas formas para melhor servir as necessidades de cada associação.

Do total atribuído, 148.974 euros correspondem a apoio financeiro direto, destinado a cobrir despesas operacionais e de funcionamento. Além disso, foram disponibilizados 75.762,50 euros para apoio em transportes municipais, facilitando a mobilidade das associações e dos seus membros. Adicionalmente, 21.000 euros foram destinados a crédito para serviços de reprografia e pequenas reparações nas instalações das associações.

Para além destas formas de apoio financeiro, as associações têm ainda acesso gratuito a equipamentos municipais para a realização de três grandes iniciativas, bem como a atribuição de material logístico para a realização dos seus eventos, como mesas, cadeiras, palcos e baias, entre outros.

O Município de Vendas Novas reconhece o papel vital que as associações desempenham no desenvolvimento local, promovendo o bem-estar, a coesão social e a participação cívica dos Vendasnovenses. Uma palavra de apreço é dirigida a todos os voluntários que, com a sua paixão e dedicação incansável, contribuem diariamente para o enriquecimento da vida associativa no concelho. É graças a eles que estas atividades são possíveis, e é com esperança que se espera que continuem o seu valioso trabalho no futuro.

O Parlamento português deu um passo histórico esta quinta-feira ao aprovar a proposta do Partido Socialista (PS) para eliminar as portagens nas antigas SCUT (Sem Custos para o Utilizador), com efeitos previstos já a partir de 1 de janeiro de 2025. Esta medida, que visa desonerar os condutores que atravessam as autoestradas do interior, recebeu votos favoráveis de várias bancadas parlamentares, incluindo PS, BE, PCP, Livre, Chega e PAN, resultando numa viragem significativa na política rodoviária nacional.

O projeto socialista pretende suprimir as taxas de portagem em todas as secções das autoestradas do interior onde não existam alternativas viáveis em termos de qualidade e segurança. Esta decisão, que reflete uma preocupação com a acessibilidade e o desenvolvimento das regiões mais remotas do país, representa um investimento estimado em 157 milhões de euros, segundo dados fornecidos pelo próprio PS.

O desfecho da votação revelou uma divisão clara entre os partidos, com o PSD e o CDS a votarem contra a proposta, enquanto a Iniciativa Liberal (IL) optou pela abstenção. Os votos do Chega foram decisivos para a aprovação da medida, consolidando uma maioria parlamentar inesperada neste tema.

Os troços abrangidos por esta decisão abarcam algumas das principais autoestradas portuguesas, incluindo a A4 (Transmontana e Túnel do Marão), A13 e A13-1 (Pinhal Novo), A22 (Algarve), A23 (Beira Interior), A24 (Interior Norte), A25 (Beira Litoral/Beira Alta) e A28 (Minho).

Esta mudança representa o culminar de um longo debate sobre o modelo de cobrança de portagens nas antigas SCUT, que remonta à sua introdução em 1997, quando os custos eram suportados integralmente pelo Estado. A transição para um sistema de pagamento pelos condutores, a partir de 2011, gerou controvérsia e protestos ao longo dos anos, culminando agora numa reversão significativa da política rodoviária nacional.

Agora, após a aprovação pelo Parlamento na generalidade, a proposta seguirá para o processo de especialidade, onde serão discutidos e refinados os detalhes da sua implementação. Este é um marco histórico que promete transformar significativamente o panorama das estradas portuguesas e contribuir para um maior equilíbrio territorial e social no país.