Após 16 meses e 11 dias desde que o temporal assolou a região, provocando a destruição do pavimento e dos acessos à ponte sobre a Ribeira Grande em Figueira e Barros, uma nova era de acessibilidade foi inaugurada. A obra de requalificação foi concluída e a ponte foi reaberta à circulação automóvel, restituindo assim uma via de extrema importância para a comunidade local e os concelhos circundantes.

A cerimónia de reinauguração contou com a presença de autoridades locais de destaque, incluindo Fábio Serrano, Presidente da Junta de Freguesia de Figueira e Barros, Nuno Silva, Presidente da Câmara Municipal de Avis, e António Ceia da Silva, Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Alentejo. Nos seus discursos, enfatizaram a relevância da ponte para as acessibilidades locais e a mobilidade da população, que, desde dezembro de 2022, enfrentava trajetos mais longos para chegar aos concelhos vizinhos de Sousel e Fronteira.

António Ceia da Silva também destacou o facto de que, das três pontes destruídas na mesma data na região, a de Figueira e Barros foi a primeira a ser concluída. Isso só foi possível graças ao incansável empenho da freguesia e do município, com o apoio crucial da CCDRA (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo), e também ao compromisso da empresa Nova Gente, responsável pela obra, que alocou todos os recursos necessários para garantir que os prazos fossem cumpridos.

Além disso, a ponte, que anteriormente não tinha nome, foi agora designada como “Ponte Prof. Feliz Valério”, em homenagem a esta figura inestimável de Figueira e Barros, que faleceu em março deste ano. Este gesto representa o reconhecimento da comunidade pelo legado deixado pelo Professor Valério.

Destaca-se também a participação emocionada da população nesta cerimónia, demonstrando o seu apoio e a importância deste momento para a vida da comunidade local.

Este sábado, dia 27, o Museu Militar de Elvas abre as suas portas para acolher a apresentação da mais recente obra literária de Nuno Franco Pires, intitulada “Abril”. O livro, um romance envolvente, transporta os leitores para o ano de 1974, um período marcante na história de Portugal.

“Abril” narra os acontecimentos daquele tempo turbulento através da história de uma família de lavradores elvenses, cujo quotidiano é subitamente agitado pelos ventos da mudança. Enquanto o país se vê imerso numa revolução, os personagens principais enfrentam dilemas morais e políticos, num cenário onde a legitimidade do Movimento das Forças Armadas é questionada e os quartéis hesitam em tomar partido na viragem histórica que se avizinha.

A apresentação deste livro promete ser um momento enriquecedor, com oradores convidados a partilharem as suas reflexões sobre a obra e o contexto histórico que a inspirou. O evento, de entrada livre, oferece uma oportunidade única para os interessados em descobrir mais sobre este romance cativante e as suas conexões com a história de Portugal.

A emblemática corrida do dia 25 de abril em Alter do Chão foi um sucesso, com a praça a transbordar de entusiasmo e tradição. O evento, que homenageou o Dr. Raúl Telles de Carvalho, contou com uma atmosfera vibrante e momentos de grande emoção.

Os cavaleiros João Moura, Marcos Bastinhas, António Telles filho e o cavaleiro amador Tomás Moura brilharam na arena, demonstrando toda a sua perícia e elegância perante os toiros. Os Forcados Amadores de Montemor e Alter do Chão, com a sua coragem e destreza, protagonizaram momentos de grande bravura nas pegas.

Ao todo, foram lidados seis imponentes toiros de Vale Sorraia, acompanhados por um novilho dos Irmãos Moura Caetano, proporcionando aos aficionados uma experiência única e inesquecível.

Além dos momentos de destaque na arena, a corrida em Alter do Chão reservou também reconhecimento para alguns dos participantes. O forcado do grupo de Forcados Amadores de Montemor, Miguel Casadinho, foi agraciado com o prémio da melhor pega. Por sua vez, o cavaleiro António Ribeiro Telles filho recebeu o prémio de melhor lide a cavalo.

O Mercado da Terra está de volta a Marvão neste fim de semana, prometendo um programa recheado de animação e celebração das atividades económicas locais. O evento terá lugar na Praça de São Marcos, em Santo António das Areias, nos dias 27 e 28 de abril, das 10h00 às 19h00, reunindo expositores e oferecendo um ambiente festivo e cultural.

Organizado pelo Município de Marvão, esta 8ª edição do Mercado da Terra pretende destacar e promover os produtos típicos da região, incentivando o consumo local e dinamizando a economia do concelho.

A inauguração oficial ocorre no sábado, às 10h00, com atividades especialmente dedicadas às crianças, incluindo insufláveis, jogos tradicionais, modelagem de balões e pinturas faciais. Às 10h30, os alunos do Agrupamento de Escolas de Marvão vão encantar o público com “Poemas e Canções d’Abril”, seguido por uma sessão de autógrafos com Natália Batista, autora do livro “Venho de Lá – Estórias e Memórias de Marvão”.

Durante o dia, estão previstos espetáculos como o circo “Dó-Ré-Mol” com Juanillo (11h00), a peça de teatro “Guardiã das Sementes” (11h30), uma apresentação da Tuna Sénior de Marvão (14h00) e uma divertida sessão de Dança para Pelés – “Silly Dance/Dançar à Parva” (17h00).

No domingo, o destaque musical fica por conta do espetáculo com Bombocas, às 17h00, trazendo a alegria da música popular portuguesa à Praça de São Marcos. Antes disso, haverá uma segunda sessão de autógrafos com Natália Batista (10h30), animação musical com o grupo Vozes da Aldeia (11h00) e a atuação do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Santo António das Areias (15h00).

O Mercado da Terra é uma oportunidade única para descobrir e apreciar o que de melhor se produz em Marvão, num ambiente festivo e cultural que valoriza as tradições locais e a vitalidade económica da região.