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Portugal

Utentes manifesta-se em Ponte de Sor contra o aumento da fatura de água

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Ponte Sor foi palco de uma manifestação, esta segunda-feira, onde os utentes do litoral alentejano defenderam a gestão pública da Água. O protesto ocorreu em frente à sede da empresa Águas do Alto Alentejo.

Para além da redução imediata dos custos das taxas, serviços e das tarifas/m3 de água e saneamento, os utentes exigem que a gestão da água volte, em cada concelho, de Alter do Chão, Arronches, Crato, Castelo de Vide, Fronteira, Gavião, Marvão, Nisa, Ponte de Sôr e Sousel, a ser assegurada pelos respetivos Municípios.

Decorridos poucos meses desde o início do funcionamento da nova Empresa Intermunicipal de Águas do Alto Alentejo, os utentes residentes nos concelhos de Alter do Chão, Arronches, Crato, Castelo de Vide, Fronteira, Gavião, Marvão, Nisa, Ponte de Sôr e Sousel sentem já o brutal aumento dos preços da água.

Os utentes, representados pela Associação Água Pública, pelo Movimento Os Mesmos de Sempre a Pagar e por várias Comissões de Utentes do distrito de Portalegre, nomeadamente de Fronteira, Ponte de Sor e Sousel, consideram tratar-se de uma “má opção política que custa caro às populações e urge voltar atrás”.

“É preciso que a gestão pública da água retorne à esfera municipal. Na prática, continuam a ter de ser as autarquias a assegurar alguns serviços, principalmente operacionais, porque a nova empresa não tem capacidade operacional para dar resposta a roturas e outras ocorrências”, explicam.

“A juntar aos aumentos dos serviços e das taxas são visíveis outras consequências, ambientais, como é exemplo o desperdício de água que resulta de roturas que se mantêm durante muito mais tempo sem serem reparadas e laborais, com trabalhadores a serem transferidos para a nova empresa com perda de direitos”.

Portugal

Fim das portagens nas ex-SCUT aprovado pelo Parlamento: Mudança histórica nas estradas portuguesas

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O Parlamento português deu um passo histórico esta quinta-feira ao aprovar a proposta do Partido Socialista (PS) para eliminar as portagens nas antigas SCUT (Sem Custos para o Utilizador), com efeitos previstos já a partir de 1 de janeiro de 2025. Esta medida, que visa desonerar os condutores que atravessam as autoestradas do interior, recebeu votos favoráveis de várias bancadas parlamentares, incluindo PS, BE, PCP, Livre, Chega e PAN, resultando numa viragem significativa na política rodoviária nacional.

O projeto socialista pretende suprimir as taxas de portagem em todas as secções das autoestradas do interior onde não existam alternativas viáveis em termos de qualidade e segurança. Esta decisão, que reflete uma preocupação com a acessibilidade e o desenvolvimento das regiões mais remotas do país, representa um investimento estimado em 157 milhões de euros, segundo dados fornecidos pelo próprio PS.

O desfecho da votação revelou uma divisão clara entre os partidos, com o PSD e o CDS a votarem contra a proposta, enquanto a Iniciativa Liberal (IL) optou pela abstenção. Os votos do Chega foram decisivos para a aprovação da medida, consolidando uma maioria parlamentar inesperada neste tema.

Os troços abrangidos por esta decisão abarcam algumas das principais autoestradas portuguesas, incluindo a A4 (Transmontana e Túnel do Marão), A13 e A13-1 (Pinhal Novo), A22 (Algarve), A23 (Beira Interior), A24 (Interior Norte), A25 (Beira Litoral/Beira Alta) e A28 (Minho).

Esta mudança representa o culminar de um longo debate sobre o modelo de cobrança de portagens nas antigas SCUT, que remonta à sua introdução em 1997, quando os custos eram suportados integralmente pelo Estado. A transição para um sistema de pagamento pelos condutores, a partir de 2011, gerou controvérsia e protestos ao longo dos anos, culminando agora numa reversão significativa da política rodoviária nacional.

Agora, após a aprovação pelo Parlamento na generalidade, a proposta seguirá para o processo de especialidade, onde serão discutidos e refinados os detalhes da sua implementação. Este é um marco histórico que promete transformar significativamente o panorama das estradas portuguesas e contribuir para um maior equilíbrio territorial e social no país.

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Sociedade

Rio atmosférico vai trazer a chuva de volta este fim de semana: saiba o que vão dizer os termómetros

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Prepare-se para um fim de semana regado em todo o território continental português, com o regresso da tão aguardada chuva. Ao contrário desta sexta-feira, que se apresentou seca em quase todo o país, este sábado será marcado pelo retorno das precipitações, graças a um fenômeno conhecido como “rio atmosférico”, que estará presente durante todo o fim de semana.

De acordo com as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), este sábado será propício para o uso do guarda-chuva, especialmente nas regiões Norte e Centro do país. Espera-se céu muito nublado, com períodos de chuva persistente e, por vezes, forte, especialmente no Minho e Douro Litoral, estendendo-se gradualmente às restantes regiões a partir do início da manhã.

Os ventos serão variáveis, soprando entre fraco a moderado, com rajadas mais intensas nas terras altas e na faixa costeira a norte do Cabo Mondego. Além disso, pode-se esperar a ocorrência de neblina ou nevoeiro temporário em alguns locais. As temperaturas terão uma subida, principalmente as mínimas.

No sul do país, o céu estará inicialmente pouco nublado, aumentando gradualmente de nebulosidade ao longo do dia, com possibilidade de chuva fraca ou chuvisco a partir da tarde. Os ventos serão fracos a moderados do quadrante oeste, e haverá uma pequena subida de temperatura.

Para o domingo, as previsões indicam precipitação de norte a sul de Portugal continental, com períodos de chuva mais frequentes e intensos nas regiões Norte e Centro, tornando-se mais suave e dispersa no Sul ao longo do dia, com possibilidade de aguaceiros intermitentes.

Quanto às temperaturas, os termômetros nas principais cidades portuguesas apresentarão as seguintes variações:

  • Lisboa: entre 13 e 21 graus
  • Porto: entre 12 e 18 graus
  • Aveiro: entre 14 e 20 graus
  • Viseu: entre 10 e 16 graus
  • Braga: entre 10 e 20 graus
  • Bragança: entre 9 e 18 graus
  • Guarda: entre 5 e 16 graus
  • Coimbra: entre 13 e 20 graus
  • Beja: entre 9 e 24 graus
  • Évora: entre 8 e 24 graus
  • Faro: entre 11 e 25 graus
  • Ponta Delgada: entre 17 e 21 graus
  • Funchal: entre 16 e 23 graus.
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Portugal

“UE esgota esta sexta-feira recursos do planeta para 2024: Apelo urgente por ações ambientais após eleições europeias”

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Hoje, dia 3 de maio, marca um momento crítico para a União Europeia e para o mundo. Os recursos naturais disponíveis para este ano se esgotariam se toda a população mundial consumisse ao ritmo dos países europeus, uma realidade considerada “insustentável e irresponsável” por organizações ambientalistas.

Com o tão falado “Dia da Sobrecarga do Planeta” chegando para a UE, mais de 300 organizações da sociedade civil estão a fazer um apelo urgente aos líderes da União Europeia para enfrentar as crises ambientais que se avizinham após as próximas eleições europeias.

Numa carta aberta, também assinada por organizações portuguesas como a Liga para a Proteção da Natureza (LPN), a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), a Associação Natureza Portugal/Fundo Mundial para a Natureza (ANP/WWF) e a Zero – Associação Sistema Terrestre Sustentável, os subscritores instam os líderes políticos a comprometerem-se com uma economia neutra em termos de impacto climático, com zero poluição e que promova a conservação da natureza.

Alertam que se todas as populações mundiais adotassem os padrões de consumo da UE, a humanidade começaria a consumir recursos a crédito a partir deste dia, utilizando recursos que só deveriam ser utilizados no próximo ano.

Este apelo surge num contexto de preocupantes recuos nas políticas ambientais nos últimos tempos, com algumas políticas sendo utilizadas para ganhos eleitorais a curto prazo, lamentam as organizações subscritoras.

É urgente que os decisores políticos aprofundem e acelerem o Pacto Ecológico Europeu, aumentem radicalmente os investimentos públicos em ações climáticas, ambientais e de justiça social, e fortaleçam a governação da UE, a democracia e a participação efetiva da sociedade civil, destacam.

As consequências desse consumo insustentável são vastas e graves, incluindo desflorestação global, perda de biodiversidade, colapso das reservas de peixes, escassez e poluição da água, erosão dos solos, poluição atmosférica e, claro, as alterações climáticas.

E as alterações climáticas já estão a causar fenómenos meteorológicos extremos mais frequentes, com a Europa a enfrentar aumentos de temperatura duas vezes mais rápidos do que em outros continentes, alertam as organizações.

Com as eleições europeias à porta, os subscritores da carta destacam que este é o momento crucial para reverter a situação, tornando a crise tripla do planeta – alterações climáticas, perda de biodiversidade e poluição – uma prioridade política.

Portugal, embora tenha melhorado a sua classificação em relação ao ano anterior, ainda enfrenta desafios significativos. O país esgotará os seus recursos para este ano no próximo dia 28 de maio, um sinal claro de que são necessárias ações urgentes para garantir um futuro sustentável para todos.

Os dados são fornecidos pela organização internacional “Global Footprint Network”, que calcula o dia da sobrecarga do planeta. Este ano, o primeiro país a esgotar os recursos foi o Qatar, seguido pelo Luxemburgo, os Emirados Árabes Unidos e os Estados Unidos. Os últimos países a esgotar os seus recursos serão o Equador e a Indonésia, em 24 de novembro.

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Alentejo

Espanha elimina prémio nacional das touradas

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Pega Forcados Vila franca de xira Foto Frederico Henriques

Esta sexta-feira, o Governo espanhol tomou uma medida que está a gerar um intenso debate em todo o país. O Ministério da Cultura anunciou o cancelamento do prémio nacional das touradas, uma decisão que está a causar uma onda de críticas por parte dos conservadores.

A tourada, uma tradição profundamente enraizada na cultura espanhola, é vista por alguns como uma forma de arte e um elemento fundamental da identidade do país. No entanto, nos últimos anos, tem sido alvo de crescentes preocupações em relação ao bem-estar animal.

A prática das touradas, em que o animal é muitas vezes morto por uma espada empunhada por um toureiro, tem sido duramente contestada por grupos de defesa dos direitos dos animais e por uma parte significativa da sociedade espanhola. Para estes críticos, as touradas representam um ritual cruel e arcaico que não tem lugar numa sociedade moderna e compassiva.

O cancelamento do prémio nacional das touradas foi justificado pelo Ministério da Cultura como uma resposta à evolução da consciência social e cultural em Espanha. Com a diminuição da frequência das touradas nas praças de touros em todo o país, a preocupação com o bem-estar dos animais tem vindo a aumentar.

“Esta decisão reflete a nova realidade social e cultural em Espanha. Cada vez mais espanhóis questionam a prática da tortura animal em nome da tradição”, afirmou o ministro da Cultura, Ernest Urtasun, numa publicação na rede social ‘X’.

No entanto, a medida foi recebida com indignação por parte dos conservadores, que consideram as touradas como um elemento crucial da herança cultural espanhola. Muitos argumentam que a abolição do prémio nacional das touradas é um ataque à identidade e às tradições do país.

O debate em torno das touradas continua a dividir a sociedade espanhola, com argumentos apaixonados de ambos os lados. Enquanto alguns saúdam a decisão do Governo como um passo na direção certa em termos de bem-estar animal, outros veem-na como uma interferência injustificada nas tradições culturais do país.

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