Campanha “Quem ama, cuida. Quem cuida recicla” distribui sacos de Plástico denominados de ecopontos para promove a sustentabilidade no concelho.

O Município de Reguengos de Monsaraz está a investir na promoção da reciclagem doméstica com a campanha “Quem ama, cuida. Quem cuida recicla”. A iniciativa, com um valor de 39 mil euros, visa a entrega porta-a-porta de cinco mil ecopontos domésticos e a sensibilização da população para a importância da separação de resíduos.

Ecopontos para todas as casas

Até 6 de julho, os munícipes de Reguengos de Monsaraz receberão em suas casas um ecoponto doméstico, acompanhado de um folheto informativo e um íman sobre reciclagem. A entrega dos equipamentos está a ser realizada de segunda a sexta-feira, entre as 17h30 e as 20h, e aos sábados, entre as 10h e as 13h e das 14h às 18h.

Uma campanha com alma local

Para além da entrega dos ecopontos, a campanha também inclui ações de informação e sensibilização nas rádios locais, no site e nas redes sociais da autarquia. A mensagem central da campanha apela à ligação emocional dos munícipes com a sua terra, utilizando elementos da memória afetiva e da identidade local para incentivar a prática da reciclagem.

Reciclar por Reguengos

O apelo da campanha é claro: “Se este é o local das suas memórias, da sua história, da calçada da escola e do café da praça… Se aqui passou verões, juntou amigos e viveu amores… Se é aqui que fica a casa do primo, o portão do vizinho, a escola dos miúdos e a mercearia do lado… Se aqui foi a banhos, partilhou sandes, percorreu ruas e bares… Se este é o sítio onde nunca se perde, onde sabe o nome das ruas, dos montes, dos parques e sítios. Se este é o local mais belo que conhece por mais belos locais que conheça. Então sim, por Reguengos, vale mesmo a pena reciclar”.

Presença da bactéria não significa alarme imediato, mas medidas de precaução são essenciais.

O que é Legionella?

• Uma bactéria presente no ambiente, que prolifera em água quente (entre 20°C e 45°C), águas estagnadas e reservatórios artificiais.
• Transmitida por via aérea, através da inalação de aerossóis contaminados.
• Não se transmite de pessoa para pessoa ou pela ingestão de água contaminada.

Riscos da Legionella:

• Doença dos Legionários: uma pneumonia grave com sintomas como febre alta, dores musculares e de cabeça, tosse.
• Maior risco para homens acima de 50 anos, fumantes, com doenças respiratórias ou sistema imunitário debilitado.

Situação nas escolas do Alentejo Central:

• Presença de Legionella detectada em análises de rotina em pavilhões e piscinas.
• Medidas imediatas tomadas:
  • Interdição da água quente sanitária (chuveiros e torneiras).
  • Implementação de medidas corretivas (choque químico/térmico).
  • Coleta de novas amostras para verificar a efetividade das medidas.
• Nenhum caso de doença dos Legionários com ligação direta à bactéria nas escolas foi identificado.

Recomendações:

• Entidades responsáveis por equipamentos:
  • Manter planos de prevenção da Legionella atualizados.
  • Garantir temperaturas adequadas da água.
  • Inspecionar e realizar manutenções regulares dos equipamentos.
• População:
  • Manter-se informada sobre os riscos e sintomas da doença dos Legionários.
  • Procurar atendimento médico em caso de suspeita.

Lembre-se:

• A presença de Legionella em escolas não significa um perigo imediato.
• Medidas de precaução estão sendo tomadas e monitoradas pelas autoridades.
• É importante seguir as recomendações e se manter informado.

Com o prazo para a limpeza de terrenos florestais se aproximando rapidamente, a Federação Nacional de Associações de Proprietários Florestais (FNAPF) levanta preocupações sobre a viabilidade da tarefa este ano. De acordo com a FNAPF, proprietários de terrenos florestais têm até 30 de abril para realizar a limpeza e prevenir fogos rurais, mas condições adversas têm dificultado a conclusão dessa tarefa essencial.

O pedido de alargamento do prazo até o final de maio ou até 15 de junho foi motivado pela recente meteorologia adversa, que deixou os terrenos alagados e impediu o crescimento adequado da vegetação. Cortar a erva neste momento poderia resultar na secagem prematura e na formação de material combustível, aumentando assim o risco de incêndios.

Além disso, a falta de mão de obra suficiente para realizar a limpeza dentro do prazo estabelecido também é uma preocupação destacada pela FNAPF. Sem recursos humanos adequados, os proprietários enfrentam dificuldades em cumprir as exigências legais de limpeza de terrenos.

A FNAPF propõe medidas alternativas para prevenir incêndios, incluindo a criação de faixas de segurança ao redor das aldeias com ocupações de solo diferentes, como vinhas, olivais e medronheiros, bem como a implementação de áreas integradas de gestão da paisagem (AIGP) para promover a resiliência aos incêndios e impulsionar a economia rural.

As consequências de não estender o prazo para a limpeza são potencialmente graves, incluindo um aumento do risco de incêndios florestais, multas por parte da Guarda Nacional Republicana (GNR) e o desperdício de recursos financeiros investidos na limpeza.

Enquanto a FNAPF defende o alargamento do prazo e a implementação de medidas de longo prazo para reduzir o risco de incêndios, outras organizações, como a Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA), consideram a gestão de faixas de combustíveis viável e acreditam que há uma menor demanda por serviços de limpeza este ano.

A partir deste ano, a informação sobre a gestão de combustíveis será coordenada pelos municípios e privados, através da Plataforma Interoperável (Plis), conforme anunciado pela Associação para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF).

Em conclusão, a limpeza de terrenos florestais é crucial para prevenir fogos rurais, porém, a data limite atual pode ser impraticável este ano devido às condições desfavoráveis. É essencial que sejam tomadas medidas urgentes para garantir a segurança das áreas florestais e das comunidades locais.

No dia 23 de abril, o Comando Territorial de Beja, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Odemira, efetuou a detenção de um homem de 29 anos por tráfico de estupefacientes, na localidade de Saboia, no concelho de Odemira.

A detenção ocorreu no âmbito de uma investigação em curso há cerca de três meses, relacionada com o crime de tráfico de estupefacientes. Após apuramento de informações, os militares da Guarda identificaram o suspeito como sendo um vendedor direto ao consumidor na região.

Como resultado das diligências policiais, foram realizadas duas buscas – uma domiciliária e outra em veículo. Estas ações resultaram na apreensão de um total de 247 doses de heroína, três doses de cocaína e um telemóvel.

O detido foi presente no Tribunal Judicial de Odemira, onde lhe foi aplicada a medida de coação de prisão preventiva, evidenciando a seriedade das acusações contra ele.