Portugal
Encontro de Jazz Além Tejo em Santiago do Cacém com concertos e ‘after-hours’
O Encontro Internacional de Jazz Além Tejo regressa este mês, a partir de dia 15, ao concelho de Santiago do Cacém (Setúbal), com concertos e encontros ‘after-hours’, após o cancelamento da edição de 2020 devido à covid-19.
“Temos todas as condições em segurança para se realizarem os concertos e os espetáculos e saudamos este regresso do jazz ao litoral alentejano, disse hoje à agência Lusa João Pereira da Silva, um dos elementos da organização.
Segundo o mesmo responsável, o regresso da iniciativa “é bom para os artistas e para o público, que precisa de conviver pela música”.
O maior encontro de músicos de jazz do litoral alentejano, organizado pela associação Quadricultura, tem lugar na segunda quinzena deste mês, nos dias 15 e 16 e nos dias 29 e 30.
As propostas da programação são inteiramente dedicadas a projetos portugueses, com destaque para o sexteto Bernardo Moreira.
De acordo com o promotor, a organização decidiu “manter os grupos” que tinha “desenhado” para o evento do ano passado, cancelado devido à pandemia de covid-19, e fez “pequenas alterações ao formato original”.
“Ao contrário das edições anteriores, este ano, o encontro realiza-se em dois fins de semana intercalados, devido à utilização das salas de espetáculo para outros eventos culturais”, esclareceu.
O Jazz Além Tejo divide-se pelos palcos do auditório da Escola Secundária Padre António Macedo (ESPAM), em Vila Nova de Santo André, e do Auditório Municipal António Chainho (AMAC), em Santiago do Cacém, onde vão decorrer os concertos principais.
A assinalar esta 13.ª edição, os promotores mantêm o propósito de “dar a conhecer ao público da região, os músicos portugueses, o seu trabalho e a qualidade da música jazz”.
“Hoje, a riqueza musical é tão grande, quer do ponto de vista da composição, como da formação dos músicos, que podemos dizer que Portugal é um país muito bem formado e o que fazemos é dar apenas palco a estes brilhantes músicos”, frisou João Pereira da Silva.
O encontro arranca, na sexta-feira, dia 15, ao som dos Smokestackers, duo formado por João Belchior e Diogo Mão de Ferro, no palco da ESPAM, a partir das 22:00, com um repertório que abrange “o blues tradicional e temas mais atuais”.
No sábado (16), é a vez do Quarteto Solaris, composto por quatro músicos experientes e percursos variados, se encontrar em palco “para tocar e improvisar” temas de jazz, peças escolhidas da música brasileira, do repertório português e composições originais do grupo.
O 2.º fim de semana do evento leva ao palco da ESPAM “um nome mais conhecido do panorama musical nacional”, mais precisamente o sexteto Bernardo Moreira (29), que propõe uma “aventura” pelo repertório de Carlos Paredes.
No sábado (30), é a vez do grupo Elas e o Jazz atuar em Santiago do Cacém, a partir das 22:00, para uma viagem pelo “universo contemporâneo dos musicais da Broadway e dos clubes de jazz de Nova Iorque”.
Após os concertos, seguem-se os encontros de jazz ‘after hours’, a partir das 23:00, em vários bares e cafés de Vila Nova de Santo André, com os quartetos Hugo Henriques (16) e Mariana Nunes (29) e o Trio Leonor Arnaut (30).
Os bilhetes para assistir aos espetáculos custam três euros (sócios) e seis euros para o público em geral.
Lusa
Alto Alentejo
Portalegre celebra 474 anos com música, desporto e cultura no coração da cidade
A cidade de Portalegre prepara-se para receber uma intensa e diversificada programação cultural e desportiva, de 22 a 26 de maio de 2024, em comemoração ao seu 474º aniversário. As celebrações, que ocorrerão no Jardim da Corredoura e na Avenida George Robinson, prometem envolver toda a comunidade local e visitantes em atividades para todos os gostos e idades.
O evento terá início no dia 22 de maio, quarta-feira, com a cerimónia de inauguração oficial das festividades, seguida de uma animada arruada conhecida como “Marcha do Botequim”. Durante a noite, o público poderá desfrutar de espetáculos musicais de renomados artistas, como Sloe Gin, Os Raiz e Zé Amaro, culminando com um magnífico fogo de artifício em celebração aos 474 anos de elevação de Portalegre a cidade.
As atividades prosseguem nos dias seguintes, com destaque para o 23 de maio, quinta-feira, que será marcado pelo hastear da bandeira e uma missa solene comemorativa, presidida pelo Bispo de Portalegre, Dom Antonino Dias. Além disso, o dia reserva espetáculos de dança, exposições de arte e desfiles de carroças e maias, enriquecendo a tradição e cultura locais.
Nos dias subsequentes, a programação inclui uma vasta gama de eventos desportivos, como o Meeting de Natação “Cidade de Portalegre” e o III Encontro Nacional de Karaté, demonstrações de atividades desportivas e ainda espetáculos musicais para animar todas as tardes e noites, com artistas como Matias Damásio e Mariana Guimarães, entre outros.
Não faltarão também oportunidades para apreciar a arte local, com exposições de pintura, concertos de bandas filarmónicas e momentos de convívio e animação musical, com destaque para as atuações da Tuna da Academia de Santa Clara e do grupo de cante Os Lagóias.
O encerramento das festividades está marcado para o dia 26 de maio, domingo, com um espetáculo musical do Quarteto G Combo, seguido pelo XVII Festival de Bandas Filarmónicas, no Centro de Congressos da Câmara Municipal.
Durante todos os dias do evento, haverá também oportunidade para explorar o artesanato local, gastronomia regional e iniciativas de instituições sem fins lucrativos, enriquecendo ainda mais a experiência dos participantes.
Não perca esta oportunidade de celebrar a história, a cultura e o dinamismo da cidade de Portalegre, numa festa que promete momentos inesquecíveis para todos os presentes.
Alentejo Central
Praia Fluvial de Mourão recebe qualidade Ouro da Quercus
A Praia Fluvial de Mourão foi novamente distinguida pela Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza) com o prestigiado galardão “Qualidade Ouro”, em reconhecimento à excelência da qualidade da água nesta época balnear.
Este reconhecimento, atribuído anualmente, destaca as praias que mantêm consistentemente uma água de qualidade excelente ao longo dos anos, proporcionando assim uma experiência segura e tranquila aos banhistas. A distinção baseia-se em análises oficiais realizadas à água ao longo do tempo.
Neste ano, foram agraciadas 356 zonas balneares com este galardão, representando uma diminuição de 38 em relação ao ano anterior. No entanto, a Praia Fluvial de Mourão continua a destacar-se pela sua qualidade, recebendo também as cobiçadas Bandeiras Azul e Praia Acessível.
A época balnear em Mourão tem início no próximo dia 15 de junho e estende-se até 15 de setembro, convidando os visitantes a desfrutarem das suas águas cristalinas e das suas instalações de qualidade.
Desfrute de momentos de lazer e tranquilidade na Praia Fluvial de Mourão, onde a qualidade da água é sinónimo de garantia e confiança para todos os veraneantes.
Portugal
Cineteatro da Chamusca exibe “Primeira Obra” com presença do realizador Rui Simões
Este domingo, dia 19 de maio, o Cineteatro da Chamusca será palco da exibição do filme “Primeira Obra”, uma produção maioritariamente gravada na região da Chamusca e Ribatejo, contando com a participação e colaboração ativa da comunidade local.
O filme, que estreou nas salas de cinema de todo o país a 25 de abril, será apresentado às 18h00, com a presença especial do realizador Rui Simões. A entrada é gratuita, proporcionando aos espectadores a oportunidade de desfrutar desta obra cinematográfica e de interagir com o seu criador.
“Primeira Obra” mergulha na ficção, explorando um enredo que não se distancia muito da realidade. A história acompanha um jovem luso-descendente que decide dedicar-se ao estudo do documentário “Bom Povo Português”, uma obra icónica de 1980, também realizada por Rui Simões. Esta escolha abre as portas para um paralelo entre a realidade retratada no filme e a do Processo Revolucionário em Curso (PREC), o período abordado no documentário analisado, e o contexto contemporâneo, com o jovem protagonista, Michel, navegando entre estes dois mundos.
A obra promete provocar reflexões sobre a interseção entre passado e presente, oferecendo uma perspetiva envolvente e cativante sobre a história e a identidade portuguesas.
Não perca esta oportunidade de assistir a “Primeira Obra” e de dialogar com o realizador Rui Simões sobre os temas e as inspirações por trás deste filme. Venha participar neste evento cultural que celebra o cinema e a comunidade chamusquense.
Sociedade
Beja retrocede ao esplendor romano de Pax Julia de 17 a 19 de maio
Beja vai mergulhar nos dias gloriosos de Pax Julia nos próximos 17 a 19 de maio, com a realização do IX Festival Beja Romana. Sob o tema “TERRITÓRIO E VILLAE ROMANAS”, a grandiosidade e a imponência da antiga cidade vão ser revividas durante três dias no centro histórico da cidade. O epicentro desta recriação será na Praça da República, onde se localizava o fórum romano e onde dois templos romanos, um dos quais é o maior e mais monumental descoberto até hoje em solo português, são os pontos de destaque.
Os mercados, elementos essenciais da vida urbana na época romana, contribuirão para animar ainda mais esta experiência histórica.
PAX ROMANA: GUERRA, PAZ E DOMÍNIO DO TERRITÓRIO
Há dois mil anos, quem chegava a Beja sabia que estava a entrar em Pax Julia, uma cidade em pleno período de progresso. Longe de ignorar o povoado da Idade do Ferro, vestígios arqueológicos sugerem que a cidade terá mantido elementos do seu passado, incluindo um santuário centrado na água. À medida que o Império Romano se expandia e consolidava, Pax Julia ganhava prestígio e importância na Península Ibérica. Estudiosos concordam que entre os anos 31 e 15 a.C., a cidade recebeu o estatuto de colónia, conferindo-lhe um estatuto excepcional na província da Lusitânia e na Hispania Romana.
O conceito de Pax Romana, que descreve um período de relativa paz e estabilidade dentro do Império Romano, é bem conhecido. Durante cerca de dois séculos, este período de hegemonia proporcionou uma pacificação política relativa e uma certa homogeneidade cultural e social. O comércio floresceu, com Pax Julia a exportar vinho, cereais, azeite e minério, através dos rios Guadiana e Sado, para todo o Mediterrâneo.
Beja, capital de um convento na Lusitânia, tornou-se uma cidade monumental, com vestígios arqueológicos que testemunham a sua importância histórica. As escavações recentes revelaram um fórum romano, cujo templo principal é o maior descoberto em Portugal até hoje, reforçando a posição de Pax Julia como uma das mais importantes cidades do sudoeste da Península Ibérica durante o período romano.
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