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Agricultura

GNR identifica pescadores e apreende espécie invasora em Évora

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GNR Evora Apreensao

O Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) de Évora , realizou uma ação de fiscalização na Barragem do Pinheiro, onde identificou dois homens por pesca profissional em local proibido.

Os pescadores estariam a praticar pesca profissional numa área destinada à pesca lúdica.

Como resultado da ação, foram elaborados dois autos de contraordenação por pesca ilegal e um auto de contraordenação por falta de registo e seguro de embarcação . Ainda a apreensão de, 41 nassas utilizadas na pesca ao lagostim-vermelho-do-Louisiana e 55 quilos de lagostins espécie invasora.

O lagostim-vermelho-do-Louisiana é uma espécie nativa do sul dos Estados Unidos e do nordeste do México e está entre as dez espécies invasoras que causam mais danos ecológicos e econômicos em todo o mundo. Essa espécie é omnívora e se alimenta de plantas aquáticas, moluscos, insetos e até mesmo peixes.

O lagostim-vermelho-do-Louisiana é uma praga nas zonas húmidas de Portugal e mantém grandes populações nos arrozais. Sua presença tem causado extinções globais de espécies e a degradação dos habitats invadidos.

Importa salientar que a erradicação dessa espécie é praticamente impossível, pois está espalhada por várias bacias hidrográficas em Portugal.

Segundo Bruno Carreira, investigador do cE3c, sediado na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), as ondas de calor têm afetado o comportamento alimentar do lagostim-vermelho-do-Louisiana, que tem consumido mais plantas em vez de anfíbios e insetos. Espera-se que as alterações climáticas modifiquem significativamente o impacto dessa espécie nos ecossistemas, diminuindo a predação sobre insetos e outros animais aquáticos e aumentando seu impacto na vegetação aquática e nos arrozais.

Agricultura

Ex-Aluno da Universidade de Évora, recebe prêmio por pesquisa em mortalidade de sobreiro

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João Ribeiro, ex-aluno do programa de mestrado em Engenharia Florestal da Universidade de Évora (UÉ) e atualmente técnico superior do Instituto de Ciências da Terra (ICT) da UÉ, foi premiado com o Prémio Excelência na Academia – Florestal pela Ordem dos Engenheiros da Região Sul. O prêmio reconhece o trabalho excepcional de João em sua dissertação de mestrado, que se concentrou na construção de um modelo espacial para explicar a mortalidade do sobreiro ao longo do tempo.

Pesquisa com Impacto Real

A pesquisa de João identificou a importância crucial de manter a cobertura florestal acima de 40% para garantir a resiliência das florestas às mudanças climáticas. Essa descoberta fornece informações valiosas para os gestores florestais que trabalham para proteger as florestas mediterrâneas dos impactos negativos das mudanças climáticas.

Reconhecimento do Esforço e Dedicação

Ao receber o prêmio, João Ribeiro destacou a qualidade dos dados e resultados obtidos em sua pesquisa, o apoio da equipe EcoDendro da UÉ e a importância do conhecimento adquirido durante sua formação na Universidade de Évora. Ele também agradeceu aos seus orientadores, Nuno Ribeiro e Constança Camilo-Alves, por seu apoio e orientação durante o desenvolvimento da pesquisa.

Constança Camilo-Alves, investigadora do Instituto Mediterrâneo para Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento (MED) da UÉ e coorientadora da dissertação de João, elogiou seu aproveitamento excepcional ao longo do curso e sua capacidade de identificar um fator crucial para a resiliência florestal. Ela também destacou a ética de trabalho de João, que conciliou com sucesso seus estudos com projetos de pesquisa paralelos e trabalho de campo.

A entrega do Prémio Excelência na Academia ocorreu no dia 16 de abril, em Lisboa. O prêmio reconhece os melhores estudantes de mestrado, mestrado integrado e licenciatura em 12 áreas de engenharia.

Este prêmio é um merecido reconhecimento do trabalho inovador e do impacto significativo da pesquisa de João Ribeiro na área de engenharia florestal e na luta contra as mudanças climáticas.

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Portugal

Chuvas atrasam limpeza: Proprietários pedem adiamento do prazo para gestão de combustíveis

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Limpeza de Linhas de Agua 1

Com o prazo para a limpeza de terrenos florestais se aproximando rapidamente, a Federação Nacional de Associações de Proprietários Florestais (FNAPF) levanta preocupações sobre a viabilidade da tarefa este ano. De acordo com a FNAPF, proprietários de terrenos florestais têm até 30 de abril para realizar a limpeza e prevenir fogos rurais, mas condições adversas têm dificultado a conclusão dessa tarefa essencial.

O pedido de alargamento do prazo até o final de maio ou até 15 de junho foi motivado pela recente meteorologia adversa, que deixou os terrenos alagados e impediu o crescimento adequado da vegetação. Cortar a erva neste momento poderia resultar na secagem prematura e na formação de material combustível, aumentando assim o risco de incêndios.

Além disso, a falta de mão de obra suficiente para realizar a limpeza dentro do prazo estabelecido também é uma preocupação destacada pela FNAPF. Sem recursos humanos adequados, os proprietários enfrentam dificuldades em cumprir as exigências legais de limpeza de terrenos.

A FNAPF propõe medidas alternativas para prevenir incêndios, incluindo a criação de faixas de segurança ao redor das aldeias com ocupações de solo diferentes, como vinhas, olivais e medronheiros, bem como a implementação de áreas integradas de gestão da paisagem (AIGP) para promover a resiliência aos incêndios e impulsionar a economia rural.

As consequências de não estender o prazo para a limpeza são potencialmente graves, incluindo um aumento do risco de incêndios florestais, multas por parte da Guarda Nacional Republicana (GNR) e o desperdício de recursos financeiros investidos na limpeza.

Enquanto a FNAPF defende o alargamento do prazo e a implementação de medidas de longo prazo para reduzir o risco de incêndios, outras organizações, como a Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA), consideram a gestão de faixas de combustíveis viável e acreditam que há uma menor demanda por serviços de limpeza este ano.

A partir deste ano, a informação sobre a gestão de combustíveis será coordenada pelos municípios e privados, através da Plataforma Interoperável (Plis), conforme anunciado pela Associação para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF).

Em conclusão, a limpeza de terrenos florestais é crucial para prevenir fogos rurais, porém, a data limite atual pode ser impraticável este ano devido às condições desfavoráveis. É essencial que sejam tomadas medidas urgentes para garantir a segurança das áreas florestais e das comunidades locais.

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Agricultura

Ovibeja abre portas para 40 anos de celebração

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A partir desta terça-feira, dia 30 de Abril, e até ao próximo domingo, dia 5 de Maio, a Ovibeja, a Feira Internacional de Ovinos, Caprinos e Forragens, abre as portas para a sua 40ª edição, prometendo uma experiência memorável para visitantes e expositores.

Este ano, a feira apresenta-se com um número recorde de expositores, representando uma maior diversidade de sectores e oferecendo uma vasta gama de produtos e serviços. Dos animais e raças autóctones às mais recentes tecnologias agrícolas, passando pela gastronomia regional e artesanato tradicional, a Ovibeja tem algo para todos os gostos.

Esperando-se milhares de visitantes ao longo dos seis dias de evento, a organização preparou um programa repleto de atividades para toda a família. Demonstrações de tosquia, concursos de animais, workshops, espectáculos musicais e momentos de convívio são apenas alguns dos destaques que esperam os visitantes.

A sustentabilidade será também um tema central nesta edição da Ovibeja, com a organização a promover práticas amigas do ambiente e a sensibilizar o público para a importância da preservação dos recursos naturais.

40 anos de história, 40 anos de tradição, 40 anos de inovação. A Ovibeja 2024 promete ser uma edição memorável, celebrando o passado, presente e futuro da agropecuária portuguesa.

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Agricultura

Herdade Vale da Rosa poupa 80 toneladas de plástico por ano com embalagem inovadora

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A Herdade Vale da Rosa, é um dos principais produtores de uva de mesa do Alentejo, deu um passo significativo em direção à sustentabilidade ao implementar uma nova embalagem Zero Plástico que já resultou na poupança de 80 toneladas de plástico por ano.

A empresa, sediada em Ferreira do Alentejo, investiu cerca de 500 mil euros nesta embalagem inovadora, composta por materiais biodegradáveis e recicláveis. Esta mudança representa um compromisso com a redução do impacto ambiental da sua atividade e contribui para a preservação do meio ambiente.

“A sustentabilidade é um dos pilares da nossa estratégia”, afirma [Nome do Representante da Herdade Vale da Rosa]. “Acreditamos que é nossa responsabilidade como empresa minimizar o nosso impacto ambiental e contribuir para um futuro mais sustentável.”

Para além da nova embalagem, a Herdade Vale da Rosa tem implementado outras medidas para reduzir o seu impacto ambiental, tais como:

Otimização de recursos hídricos: Através de sistemas de rega eficientes e da utilização de água reciclada, a herdade reduziu significativamente o seu consumo de água.
Gestão técnica dos solos: A herdade implementa práticas agrícolas sustentáveis, como a rotação de culturas e a aplicação de adubos orgânicos, para melhorar a saúde do solo e reduzir a erosão.
Cobertura vegetal: A herdade promove a utilização de plantas entre as vinhas, o que ajuda a controlar o crescimento de ervas daninhas, reduzir a evaporação da água e melhorar a biodiversidade.
A herdade instalou cerca de 900 painéis fotovoltaicos para gerar a sua própria energia solar, o que lhe permite reduzir a sua dependência de combustíveis fósseis.
A empresa espera que a sua experiência inspire outras empresas a adotarem práticas mais sustentáveis e a contribuírem para um futuro mais verde.

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