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Portugal

Menos acidentes e mortos nas estradas nos primeiros quatro meses do ano face a 2020

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Nos primeiros quatro meses do ano foram registados 6.515 acidentes com vítimas e 74 vítimas mortais, menos 1.128 e menos 24 mortos, respetivamente, do que em igual período do ano passado, segundo um relatório hoje divulgado.

De acordo com o relatório de sinistralidade e fiscalização da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) relativo aos primeiros quatro meses do ano (em pandemia de covid-19 e em estado de emergência), foram registados em Portugal continental 6.515 acidentes com vítimas, dos quais resultaram 74 mortos, 444 feridos graves e 7.360 feridos ligeiros.

Os dados da ANSR revelam uma melhoria nos principais indicadores de sinistralidade, comparativamente com o período homólogo de 2010: verificaram-se menos 1.128 acidentes com vítimas (-14,8%), menos 24 vítimas mortais (-24,5%) menos 26 feridos graves (-5,5%) e menos 1.643 feridos ligeiros (-18,2%).

“Se compararmos com o período homólogo dos anteriores cinco anos (2016 a 2020), verificou-se uma melhoria superior à verificada quando comparada com o ano anterior: menos 32,6% nos acidentes, menos 42,7% de vítimas mortais, menos 22,9% de feridos graves e menos 36,6% de feridos leves”, é referido no relatório.

A maior parte dos acidentes deveu-se a colisão (51,1% dos acidentes com vítimas), apesar de ter estado apenas na origem de 32,4% das vítimas mortais. Os despistes, que representam 36,2% do total de acidentes, foram responsáveis por 45,9% das mortes e 42,6% dos feridos graves.

No que diz respeito ao tipo de via, o relatório indica que nos arruamentos (67,0% do total de acidentes) as vítimas mortais reduziram 13,2%, ao passo que os feridos graves aumentaram 14,6%. Nas estradas nacionais, onde ocorreram 16,5% dos acidentes, verificaram-se diminuições de 32,3% e 28,9%, respetivamente, nas vítimas mortais e feridos graves.

De acordo com o relatório, 67,6% do total de vítimas mortais eram condutores, 6,8% passageiros e 25,7% correspondiam a peões.

“Em termos de variação homóloga, destacou-se a redução de 70,6% nas vítimas mortais com perfil de passageiro, sendo ainda de referir, nas vítimas mortais, as diminuições de 17,4% no caso de peões e de 13,8% nos condutores, correspondendo a menos 12, menos quatro e menos oito vítimas mortais que em 2020, em cada qual dos casos”, é referido no documento.

Em relação à categoria de veículo interveniente nos acidentes, os automóveis ligeiros constituíram 71,5% do total, com uma redução de 18,3% relativamente ao período homólogo, seguida de uma redução de 15,5% dos automóveis pesados e de 11,2% dos ciclomotores e motociclos.

Entre janeiro e abril, 54,1% do número de vítimas mortais registou-se na rede rodoviária sob responsabilidade de seis gestores de infraestruturas: Infraestruturas de Portugal (32,4%), Brisa (5,4%) e municípios de Alcobaça, Santa Maria da Feira, Sintra e Vila Nova de Gaia (4,1% para cada).

O relatório refere também que foram fiscalizados 36,2 milhões de veículos, quer presencialmente, quer através de meios de fiscalização automática, tendo-se verificado uma diminuição de 5,8% em relação ao mesmo período de 2020.

“Esta diferença foi reflexo de uma redução de 0,6% na fiscalização por parte da GNR e PSP em conjunto, bem como de uma redução de 6,6% no sistema de radares SINCRO gerido pela ANSR, consequência da redução da circulação devido ao confinamento obrigatório”,segundo o relatório.

Nestas ações foram detetadas 356,6 mil infrações, o que representa uma diminuição de 21,2% face ao período homólogo do ano anterior. A taxa de infração (número total de infrações /total veículos fiscalizados) foi de 0,99%, uma redução de 16,4% face à taxa de 1,18% registada em 2020.

Relativamente à tipologia de infrações, 55,9% do total registado neste período foi referente a excesso de velocidade.

Segundo o relatório, verificou-se uma diminuição em algumas tipologias de infrações, sendo de realçar a redução nas transgressões por consumo de álcool acima do limite legal (-44,2%) e a redução por excesso de velocidade (-30,3%).

No entanto, registou-se um aumento nas infrações pela ausência de inspeção periódica obrigatória (+75,8%), pelo não uso de cinto de segurança (+29,5%), uso do telemóvel (+20,1%) e pelo não uso de sistemas de retenção (+28,4%).

Quanto ao excesso de velocidade, a taxa de infração (número total de infrações de velocidade/veículos fiscalizados por radar) reduziu 25,8%, de 0,8% entre janeiro e abril para 0,6% registado no período homólogo.

No que diz respeito à condução sob o efeito do álcool, entre janeiro e abril foram submetidos ao teste 488,0 mil condutores, o que representa um aumento de 10,4% comparativamente a 2020, embora a taxa de infração (n.º total de infrações por álcool testes efetuados) tenha diminuído 49,4%, de 1,6% nos primeiros quatro meses de 2020 para 0,8% em igual período de 2021.

A criminalidade rodoviária, medida em número total de detenções, aumentou 14,7% em comparação com o mesmo período de 2020, atingindo 7,5 mil condutores.

Mais de metade das detenções (54,5%) deveu-se à falta de habilitação legal para conduzir, com um aumento de 76,9% destes casos, comparativamente ao verificado entre janeiro e abril de 2020.

Quanto ao sistema da carta por pontos, desde a sua entrada em vigor até final de abril de 2021, 1.450 condutores ficaram com o seu título de condução cassado e 263,8 mil condutores perderam pontos na carta de condução.

Lusa

Alentejo Central

Praia Fluvial de Mourão recebe qualidade Ouro da Quercus

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A Praia Fluvial de Mourão foi novamente distinguida pela Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza) com o prestigiado galardão “Qualidade Ouro”, em reconhecimento à excelência da qualidade da água nesta época balnear.

Este reconhecimento, atribuído anualmente, destaca as praias que mantêm consistentemente uma água de qualidade excelente ao longo dos anos, proporcionando assim uma experiência segura e tranquila aos banhistas. A distinção baseia-se em análises oficiais realizadas à água ao longo do tempo.

Neste ano, foram agraciadas 356 zonas balneares com este galardão, representando uma diminuição de 38 em relação ao ano anterior. No entanto, a Praia Fluvial de Mourão continua a destacar-se pela sua qualidade, recebendo também as cobiçadas Bandeiras Azul e Praia Acessível.

A época balnear em Mourão tem início no próximo dia 15 de junho e estende-se até 15 de setembro, convidando os visitantes a desfrutarem das suas águas cristalinas e das suas instalações de qualidade.

Desfrute de momentos de lazer e tranquilidade na Praia Fluvial de Mourão, onde a qualidade da água é sinónimo de garantia e confiança para todos os veraneantes.

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Portugal

Cineteatro da Chamusca exibe “Primeira Obra” com presença do realizador Rui Simões

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Este domingo, dia 19 de maio, o Cineteatro da Chamusca será palco da exibição do filme “Primeira Obra”, uma produção maioritariamente gravada na região da Chamusca e Ribatejo, contando com a participação e colaboração ativa da comunidade local.

O filme, que estreou nas salas de cinema de todo o país a 25 de abril, será apresentado às 18h00, com a presença especial do realizador Rui Simões. A entrada é gratuita, proporcionando aos espectadores a oportunidade de desfrutar desta obra cinematográfica e de interagir com o seu criador.

“Primeira Obra” mergulha na ficção, explorando um enredo que não se distancia muito da realidade. A história acompanha um jovem luso-descendente que decide dedicar-se ao estudo do documentário “Bom Povo Português”, uma obra icónica de 1980, também realizada por Rui Simões. Esta escolha abre as portas para um paralelo entre a realidade retratada no filme e a do Processo Revolucionário em Curso (PREC), o período abordado no documentário analisado, e o contexto contemporâneo, com o jovem protagonista, Michel, navegando entre estes dois mundos.

A obra promete provocar reflexões sobre a interseção entre passado e presente, oferecendo uma perspetiva envolvente e cativante sobre a história e a identidade portuguesas.

Não perca esta oportunidade de assistir a “Primeira Obra” e de dialogar com o realizador Rui Simões sobre os temas e as inspirações por trás deste filme. Venha participar neste evento cultural que celebra o cinema e a comunidade chamusquense.

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Sociedade

Beja retrocede ao esplendor romano de Pax Julia de 17 a 19 de maio

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Beja vai mergulhar nos dias gloriosos de Pax Julia nos próximos 17 a 19 de maio, com a realização do IX Festival Beja Romana. Sob o tema “TERRITÓRIO E VILLAE ROMANAS”, a grandiosidade e a imponência da antiga cidade vão ser revividas durante três dias no centro histórico da cidade. O epicentro desta recriação será na Praça da República, onde se localizava o fórum romano e onde dois templos romanos, um dos quais é o maior e mais monumental descoberto até hoje em solo português, são os pontos de destaque.

Os mercados, elementos essenciais da vida urbana na época romana, contribuirão para animar ainda mais esta experiência histórica.

PAX ROMANA: GUERRA, PAZ E DOMÍNIO DO TERRITÓRIO

Há dois mil anos, quem chegava a Beja sabia que estava a entrar em Pax Julia, uma cidade em pleno período de progresso. Longe de ignorar o povoado da Idade do Ferro, vestígios arqueológicos sugerem que a cidade terá mantido elementos do seu passado, incluindo um santuário centrado na água. À medida que o Império Romano se expandia e consolidava, Pax Julia ganhava prestígio e importância na Península Ibérica. Estudiosos concordam que entre os anos 31 e 15 a.C., a cidade recebeu o estatuto de colónia, conferindo-lhe um estatuto excepcional na província da Lusitânia e na Hispania Romana.

O conceito de Pax Romana, que descreve um período de relativa paz e estabilidade dentro do Império Romano, é bem conhecido. Durante cerca de dois séculos, este período de hegemonia proporcionou uma pacificação política relativa e uma certa homogeneidade cultural e social. O comércio floresceu, com Pax Julia a exportar vinho, cereais, azeite e minério, através dos rios Guadiana e Sado, para todo o Mediterrâneo.

Beja, capital de um convento na Lusitânia, tornou-se uma cidade monumental, com vestígios arqueológicos que testemunham a sua importância histórica. As escavações recentes revelaram um fórum romano, cujo templo principal é o maior descoberto em Portugal até hoje, reforçando a posição de Pax Julia como uma das mais importantes cidades do sudoeste da Península Ibérica durante o período romano.

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Portugal

Exposição do VI Encontro Internacional de Aguarela na Galeria Municipal de Montemor-o-Novo

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© Município de Montemor-o-Novo

No passado sábado, dia 11 de maio, às 18h30, a Galeria Municipal de Montemor-o-Novo abriu as suas portas para a tão aguardada Exposição oficial do VI Encontro Internacional de Aguarela de Montemor-o-Novo, um evento que decorreu ao longo de uma semana, culminando na inauguração da exposição.

A mostra apresenta os trabalhos dos seis artistas convidados – Cristina Mateus, Didier Georges, Julia Barminova, Michal Suffczynski, Sonia Garcia e Valentina Verlato – que participaram ativamente na 6.ª edição deste Encontro Internacional de Aguarela. A cerimónia de abertura atraiu um público entusiasta, composto por artistas locais e visitantes interessados na arte da aguarela.

Durante o evento de abertura, os aguarelistas uniram talentos para criar uma obra conjunta, tendo o imponente Castelo de Montemor-o-Novo como inspiração, simbolizando o espírito colaborativo e criativo do VI Encontro Internacional de Aguarela.

A Exposição estará patente na Galeria Municipal até ao dia 8 de junho, proporcionando aos visitantes a oportunidade de apreciar as diferentes técnicas e estilos presentes nas obras dos talentosos artistas participantes.

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