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Educação

Politécnico de Beja aposta em IA para modernizar o sistema de ensino

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O Instituto Politécnico de Beja integrou um projeto nacional que pretende modernizar o sistema de ensino através da utilização de ferramentas de inteligência artificial. A iniciativa, denominada “IAedu”, disponibiliza gratuitamente à comunidade académica vários recursos digitais avançados, com a intenção de integrar a IA no ensino superior de forma consciente, segura e alinhada com as exigências éticas atuais. João Martins, pró-presidente para a Investigação e Cooperação, explica que o objetivo é garantir que nenhum diplomado termine um curso sem competências na utilização destas tecnologias, salientando questões como a propriedade intelectual e o uso responsável.

O responsável reconhece que a modernização do ensino é inevitável e que a IA já está presente em múltiplas dimensões da aprendizagem. Destaca que os modelos tradicionais de avaliação terão de ser repensados, assim como a elaboração e entrega de trabalhos, que passam a envolver ferramentas inteligentes. Para João Martins, o “comboio da IA” já está em marcha e as instituições não podem ficar para trás, sobretudo num contexto em que aumentam as exigências de literacia digital e ainda persistem dificuldades básicas no uso de ferramentas tecnológicas.

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Segundo nota enviada pelo Instituto Politécnico de Beja, a “IAedu” pretende democratizar o acesso a oportunidades digitais, promovendo uma utilização responsável, equitativa e colaborativa da inteligência artificial. A plataforma insere-se nas estratégias nacionais dedicadas à tecnologia e ao futuro do ensino superior e já se encontra disponível para docentes, estudantes, investigadores e colaboradores. Inclui ainda um guia de utilização com informações detalhadas, materiais de apoio e funcionalidades para facilitar o processo de aprendizagem e adaptação às novas ferramentas.

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Agricultura

Tecnologia e Sustentabilidade em destaque na Conferência InovEnsino, no IPBeja

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IPBeja

O Instituto Politécnico de Beja acolhe esta quarta-feira, dia 10, a terceira edição da Conferência InovEnsino, um encontro que pretende estimular um diálogo alargado sobre o ensino agrícola e os novos desafios do setor agroalimentar no Baixo Alentejo. A iniciativa, que se prolonga durante toda a manhã, coloca no centro da discussão temas como tecnologia, sustentabilidade e o papel estratégico da região na produção alimentar.

A sessão arranca às 8h30 e reúne, na abertura, a presidente do IPBeja, Maria de Fátima Carvalho, a diretora da Escola Superior Agrária, Maria João Carvalho, e o diretor-geral da AJAP, Firmino Cordeiro, sublinhando a importância desta articulação entre academia e setor produtivo.

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Ao longo da conferência sucedem-se três painéis temáticos que refletem áreas-chave para a economia agrícola regional. O primeiro é dedicado à fileira dos cereais e às tecnologias emergentes que podem reforçar a sustentabilidade. Segue-se um debate sobre pastagens inteligentes e inovação na produção animal, terminando com uma abordagem multidisciplinar ao azeite e ao olival sustentável, inserido nos ecossistemas mediterrânicos — uma área onde o Alentejo tem marcado presença crescente.

A iniciativa não termina, contudo, dentro das salas de conferência. Da parte da tarde, a organização promove uma visita técnica à Herdade da Figueirinha, no concelho de Beja. Os participantes terão oportunidade de conhecer o lagar, um campo de compostagem experimental, a vinha e a adega, culminando com uma prova de vinhos que evidencia o potencial agroalimentar da região.

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A Conferência InovEnsino procura, assim, reforçar a ligação entre conhecimento técnico, inovação e práticas agrícolas sustentáveis, num setor que continua a ser um dos pilares da economia do Baixo Alentejo.

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Educação

Entre o físico e o digital: bibliotecas refletem em Évora os desafios do século XXI

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biblioteca Evora

Decorreu no Anfiteatro 131 do Colégio do Espírito Santo, no dia 24 de novembro, o 1.º Encontro de Bibliotecas na Universidade de Évora, dedicado ao tema “O Papel das Bibliotecas num Mundo em Mudança: refletir, inovar, conectar e aceder”. A iniciativa reuniu especialistas nacionais e internacionais para analisar os desafios emergentes das bibliotecas contemporâneas e o papel estratégico que estas instituições desempenham no acesso democrático à informação, na mediação tecnológica e no apoio à produção científica.

Com um programa centrado no diálogo e na partilha de experiências, o encontro visou reforçar o papel das bibliotecas enquanto pilares de conhecimento, inclusão e cidadania. Na abertura, Noémi Marujo, Vice-Reitora para a Comunicação, Promoção Institucional e Informação Documental da Universidade de Évora, salientou que as rápidas transformações sociais e tecnológicas exigem destas instituições uma capacidade renovada de adaptação e liderança. Sublinhou que as bibliotecas deixaram de ser meros repositórios, assumindo-se hoje como “plataformas de acesso, inclusão e aprendizagem contínua”, cruciais para apoiar comunidades na complexidade do mundo digital.

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A Vice-Reitora destacou que a transformação digital não se limita a disponibilizar acervos online, mas implica criar ambientes em que estudantes, investigadores e cidadãos possam desenvolver competências digitais, trabalhar com dados, explorar ferramentas criativas e participar criticamente na sociedade em rede. Recordou ainda que estas instituições funcionam como “infraestruturas invisíveis” que apoiam a comunicação académica, preservam dados, garantem o acesso aberto e fortalecem práticas de ciência responsável.

Também presente na abertura, Luís Santos, Diretor-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, apresentou uma visão integrada da missão contemporânea destas instituições, que qualificou como “guardiãs da memória e laboratórios de novas formas de conhecimento”. Num contexto marcado pela aceleração tecnológica, pela crise de confiança na informação e pelas desigualdades sociais, considerou que refletir, inovar, conectar e aceder são dimensões interdependentes que permitem às bibliotecas orientar a sociedade em tempos de mudança.

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A mesa-redonda dedicada às “Bibliotecas Híbridas” reuniu contributos sobre a integração entre espaços físicos e digitais e os desafios decorrentes da transformação tecnológica. Zélia Parreira, Diretora da Biblioteca Pública de Évora, sublinhou que o lema fundamental das bibliotecas públicas — “não deixar ninguém para trás” — exige modelos híbridos que combinem o melhor dos dois mundos. Destacou ainda a necessidade de promover literacia digital, combater desigualdades de acesso e reforçar a mediação humana como elemento essencial.

Maria Margarida Vargues, da Universidade do Algarve, apresentou uma perspetiva histórica sobre a evolução das bibliotecas, destacando desafios contemporâneos como a gestão de novos serviços, a integração de ferramentas de inteligência artificial e a necessidade de preservar a relação humana num ecossistema digitalizado. Já Susana Lopes, Diretora da Biblioteca da Nova SBE, realçou que, apesar do crescimento dos recursos digitais, “nunca o espaço da biblioteca foi tão utilizado”, destacando a importância crescente de ambientes de confiança, pertença e colaboração.

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Ao longo do encontro foram também apresentados projetos e práticas inovadoras no campo da biblioteconomia, com especial enfoque na integração entre recursos físicos e digitais, na inclusão, na literacia informacional e na construção de ecossistemas colaborativos. As intervenções reforçaram o papel das bibliotecas enquanto estruturas estratégicas para as instituições académicas e para a sociedade, preservando memória, impulsionando inovação e promovendo o acesso equitativo ao conhecimento.

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Turismo

“Férias Debaixo de Água” regressam ao Oceanário de Lisboa com um Natal subaquático para crianças

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oceanario lisboa ferias

O Natal volta a fazer-se de ondas, escamas e barbatanas no Oceanário de Lisboa. Entre 17 de dezembro e 2 de janeiro, as já tradicionais Férias Debaixo de Água convidam crianças dos 4 aos 12 anos a mergulhar num programa onde a magia festiva se mistura com a descoberta do mundo marinho.

Nesta edição, o imaginário natalício ganha novos protagonistas: as renas dão lugar às raias, as estrelas brilham debaixo de água e até a consoada ganha sabor a algas. Ao longo de vários dias temáticos, os participantes são desafiados a explorar ecossistemas, observar comportamentos surpreendentes e conhecer espécies tão distintas como tubarões incansáveis, peixes que dormem longas sestas e as sempre carismáticas lontras-marinhas.

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O objetivo é simples: transformar a curiosidade dos mais novos numa aventura que reforça o respeito pelo oceano. Entre jogos, storytelling, ioga, dança criativa, conversas com aquaristas, passeios de teleférico e momentos de expressão artística, as crianças aprendem que cada pequeno gesto conta na preservação do planeta azul.

O programa decorre em dias úteis (excluindo fins de semana, feriados, e os dias 24 e 31), entre as 8h30 e as 18h30, com preços a partir de 55 euros por dia. Existem ainda pacotes de quatro e cinco dias, com alimentação incluída e opções adaptadas a restrições alimentares. Os descontos previstos abrangem irmãos, a compra de pacotes múltiplos e aniversariantes que tenham celebrado festas no Oceanário.

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A participação exige inscrição prévia e está sujeita a um mínimo de 10 crianças por dia.

Mais informações e inscrições disponíveis em:
https://oceanario.pt/programas/campo-de-ferias/

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Educação

Cerca de 20% dos professores admitem querer abandonar carreira.

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Mais de metade dos professores com menos de 30 anos admite a possibilidade de abandonar a carreira docente, segundo o Estudo da Educação divulgado esta terça-feira pelo Diário de Notícias. A tendência não se limita aos mais jovens: também entre os docentes mais experientes cresce a intenção de deixar a profissão, sinalizando um mal-estar generalizado no setor.

No total, cerca de 20% dos professores em Portugal afirmam ponderar sair da docência, num contexto marcado por desgaste acumulado, baixos níveis de atratividade da carreira e pressões crescentes nas escolas. O documento alerta para o impacto inevitável que esta atitude pode ter no futuro da educação, sobretudo num momento em que a escassez de docentes já se faz sentir em vários níveis de ensino.

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O estudo estima que, ao longo da próxima década, será necessário contratar em média 3.800 novos docentes por ano apenas para renovar o quadro existente. Este número resulta do elevado ritmo de aposentações previsto e da dificuldade crescente em atrair novos profissionais para a carreira.

A insuficiência de professores não se restringe ao ensino básico e secundário. O relatório observa que o problema começa também a manifestar-se no ensino superior, onde as instituições enfrentam desafios para substituir docentes e garantir continuidade científica e pedagógica.

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O cenário traça uma década decisiva para o sistema educativo português, que terá de enfrentar simultaneamente a renovação geracional do corpo docente e a necessidade de tornar a profissão mais sustentável e atrativa.

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